Secult publica nota de pesar pela perda do diretor de cinema e fotografia Ronaldo Nunes

1 de novembro de 2016 - 17:00

É com pesar que a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará recebe a notícia do falecimento, nessa segunda-feira, 31 de outubro, de Ronaldo Nunes, diretor de cinema e de fotografia.

Nascido no Rio de Janeiro em 1948, Ronaldo Nunes iniciou sua trajetória profissional atuando como assistente de fotografia em vários filmes de destaque no cinema brasileiro, como “A hora e vez de Augusto Matraga” (1966), de Roberto Santos, “Roberto Carlos a 300 quilômetros por hora” (1971), de Roberto Farias, e “Toda nudez será castigada” (1973), de Arnaldo Jabor.

Em 1975, assinou seu primeiro filme como diretor de fotografia, “Pecado na Sacristia” (1975), de Miguel Borges, que tinha no elenco principal Maurício do Vale, Itala Nandi e Ivan Candido. Em 1977, foi Diretor de Fotografia da comédia “Essa freira é uma parada”, de Roberto Machado, e, em 1980, assinou a fotografia de “A Noiva da cidade”, de Alex Viany, filme que tinha Elke Maravilha como protagonista.

Radicou-se no Ceará em 1982, onde fundou a empresa Casa de Cinema Filmes, pela qual conquistou vários prêmios em filmes publicitários. Em 1986 estreou parceria com o diretor Rosemberg Cariry, assinando a fotografia do longa documentário “O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto” e, posteriormente, dos longas de ficção “A Saga do Guerreiro Alumioso” (1993), “Corisco e Dadá” (1996), e “Patativa do Assaré – Ave Poesia” (2009).  Em 1988, foi premiado na Jornada Internacional de Cinema da Bahia por seu trabalho no filme de curta-metragem “Um Cotidiano Perdido no Tempo”, do cineasta cearense Nirton Venâncio.

Ronaldo Nunes vinha trabalhando na edição do seu primeiro longa, “Caminho das Hortênsias”, e no roteiro dos projetos “Jangurussú – Reino do Anjos” e “Opara”.

Deixamos nossas mais sinceras condolências à família e amigos por esta inestimável perda.