Com apoio da Secult, Augusto Bonequeiro encerra apresentações do Terça de Graça em Maracanaú

18 de maio de 2022 - 10:40 #

Ascom Terça de Graça

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Ao lado do boneco Fuleragem, o experiente artista encantou crianças e adultos que compareceram em grande número ao teatro Dorian Sampaio. Show contou com a participação especial e emocionada do personagem Papudim, interpretado por Bené Babrosa  

 Uma cadeira, um homem de chapéu e um boneco de madeira sobre um palco iluminado. Desta união, magicamente surgem risos, gargalhadas e a alegria vai inevitavelmente estampar-se no rosto da plateia presente à quarta e última apresentação dos 10 anos do Terça de Graça no Teatro Dorian Sampaio, em Maracanaú. O Projeto tem o apoio institucional do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria de Cultura. E é uma produção do Instituto CEabrindo, da Academia Brasileira do Humor e da Papudim Produções Artísticas. Agradecimentos especiais à Enel.   

 O espetáculo da terça-feira (03/05) trouxe à cena um gênio da arte da ventriloquia – um bonequeiro, em bom português. Ao lado do boneco Fuleragem, Augusto Oliveira tem mais de 33 anos de carreira de sucesso nacional e internacional. A plateia interagiu pra valer, principalmente as crianças, encantadas com o diálogo e a esperteza de um boneco que reluta em ir à escola. No final, a presença de um convidado especial, Papudim, que mostrou suas caras e caretas para fechar a noite com mais risos e emoção.  

 Após um tempo afastado dos palcos – e “com a grande vitória sobre a Covid-19”, Augusto Bonequeiro reestreou com muito entusiasmo. “Me senti como há trinta anos, como se estivesse começando, fazendo tudo de novo. Tive Covid e ela deixou marcas de sua passagem na minha fala, no gestual. Somente agora que estou voltando a trabalhar; a plateia me ajudou muito, principalmente as crianças, que tomaram conta da cena. E ter um boneco trocando ideias com crianças é muito interessante, você não sabe o que vai sair da cabeça dos meninos”.  

 Sobre os 10 anos do Terça de Graça, Augusto comenta. “O projeto é maravilhoso, quisera eu ter mais tempo para ajudar o Bené a tocar esse projeto, que é muito bom e a gente precisa não só de terças de graças, mas de quartas, quintas, sextas, vários dias para o público. Para isso, precisamos da ajuda do governo e de empresas particulares”.  

 FOI, VIU E GOSTOU  

Cláudio Magalhães também é ventríloquo, ou melhor, “bonequeiro”, e contou sobre a emoção de ver o mestre Augusto Oliveira no palco. “Eu achei a apresentação linda, conheço o trabalho dele há mais de 20 anos, sempre foi muito elétrico. Vê-lo retomar o belo trabalho, após vencer a Covid, e ver como fez a alegria das crianças, de forma lúdica, é maravilhoso. Mesmo com a pandemia, a arte faz com que tudo fique mais suave”.  

 Sobre o Terça de Graça, Cláudio afirma que é um projeto precioso. “Fenomenal, super importante, necessário, principalmente nesse momento soturno que vivemos no país, em que não sabemos para onde a arte vai. O Terça traz inúmeros benefícios, principalmente para as pessoas que querem começar na arte do humor, na maquiagem, no figurino. De parabéns o Bené Barbosa por essa ideia sensacional, que chega aos dez anos. Arte, amor e cultura é o que o Brasil precisa”.  

 O Terça de Graça faz uma pausa estratégica para mudança de casa. Os próximos espetáculos ocorrerão no Cineteatro São Luiz, a partir do dia 31 de junho, sempre às 18h30.