CDMAC | Confira a programação do Dragão de 22 a 28 de março
22 de março de 2021 - 15:17
Programação CDMAC 22 a 28 de março de 2021
RESUMO
Ciclo de Debates Cinema do Dragão: Percursos Curatoriais
Dia 22 – Luís Fernando Moura (PE)
Dia 23 – Carol Almeida (PE)
Dia 24 – Eduardo Valente (RJ)
Dia 25 – Rúbia Mércia (CE)
Dia 26 – Kênia Freitas (ES)
Convocatória Arte em Rede
Dia 22 – Feito em Casa: de Dentro da Casinha – Feito em Casa Trio
Dia 24 – O Livro dos Falsos Princípios – Bárbara Cabeça, Lux Farr e Noá Bonoba
Dia 25 – O Balé Aéreo – Renata Saturno
Mês do Teatro e do Circo – Apresentações artísticas
Dia 23 – Carne Preta, Pele Rara – Incidente Coletivo
Dia 24 – O circo de uma mulher só – Companhia Itinerante de Malabares
Dia 25 – Vetor Contrário – Dyego Stefann
Dia 26 – Delírio sem fim – Trupe Motim de Teatro / Chico Henrique
Dia 28 – Luzes e Cheiros Ancestrais – Grupo Ninho de Teatro
Na Rede com Dragão – Oficinas
Dia 26 – Música e Psicomotricidade – Lili Freitas
Dia 27 – Agora o mágico pode ser você! – Mágico Goldini
Na Rede com Dragão – Apresentações artísticas
Dia 27 – A mulher mais forte do mundo – Pavilhão da Magnólia
Dia 27 – Napoleão – Pavilhão da Magnólia
Dia 28 – Liberdade – Beatriz Barros
Dia 28 – A Pequena Grande História de Hanabi e Bonjongo – Inquieta Cia.
Museu da Cultura Cearense
Dia 24 – Ação Educativa Museu vai à Escola (online) – Edição para Professores –
Dia 27 – Projeto Conversas de Canto de Sala – LIVE Revisitando a exposição Vaqueiros
Museu de Arte Contemporânea
Dia 25 – Abertura virtual “Um Atlas para Hélio Rôla” e “Um desvio nem sempre é um atalho”
PROGRAMAÇÃO POR ORDEM CRONOLÓGICA
22 de março
Ciclo de Debates Cinema do Dragão: Percursos Curatoriais
Pedro Azevedo recebe Luís Fernando Moura (PE)
Cinema do Dragão inicia ciclo de debates virtuais sobre curadoria na próxima segunda-feira (22)
Com mediação de Pedro Azevedo, o programa “Percursos Curatoriais” traz 8 renomados pesquisadores e curadores brasileiros de cinema.
Com os efeitos da pandemia do covid-19 e a necessidade do isolamento social, o cinema sofreu um grande impacto, causado em parte pelo fechamento das salas de exibição, adiamento de vários lançamentos comerciais e pela impossibilidade de continuar filmando nos mesmos moldes de antes, o que reconduziu a atenção dos profissionais da área para a urgência da migração dos conteúdos audiovisuais para as plataformas digitais e para a formulação e o aperfeiçoamento de novas estratégias de mediação com o espectador. Pensando nisso, o Cinema do Dragão, que está com as suas salas físicas fechadas em respeito ao decreto que determina o isolamento social rígido em Fortaleza, lança o “Percursos Curatoriais”, um ciclo de debates-entrevistas virtuais concebido para provocar reflexões sobre o atual estado da atividade curatorial no Brasil. Para discutir o tema, o Cinema receberá, a cada edição, um expert brasileiro de cinema para debater sobre curadoria a partir das suas experiências e pesquisas. As conversas acontecerão entre 22 e 31 de março, sempre a partir das 16h, ao vivo, no canal do Dragão do Mar no YouTube (youtube.com/dragaodomarcentro), e contarão com a mediação do crítico, curador e programador do Cinema do Dragão Pedro Azevedo.
O ciclo de debates busca explorar as potencialidades da curadoria para além do gesto da seleção e da composição de filmes numa grade de programação, além de investigar como a atividade curatorial pode contribuir para a formação de uma rede discursiva autônoma e para a emergência de novos modelos de experimentação e criação. “O projeto surge a partir do desejo de pôr em discussão as infinitas possibilidades e percursos da curadoria nos âmbitos dos festivais e das mostras de cinema no Brasil, abordando também o universo das salas de exibição (particularmente das salas com perfil de formação de plateia) e das instituições voltadas para a difusão e preservação do audiovisual brasileiro, compreendendo o caráter multidisciplinar do trabalho do curador e os seus inevitáveis cruzamentos com a pesquisa, a crítica e a docência”, afirma Azevedo.
A agenda de conversas será iniciada na próxima segunda-feira (22), com Luís Fernando Moura (PE), curador e pesquisador que coordena a programação do Janela Internacional de Cinema do Recife, desde 2015.
Programação
Sempre às 16h, no YouTube do Dragão
Dia 22 – Luís Fernando Moura (PE)
Dia 23 – Carol Almeida (PE)
Dia 24 – Eduardo Valente (RJ)
Dia 25 – Rúbia Mércia (CE)
Dia 26 – Kênia Freitas (ES)
Dia 29 – Bárbara Rangel (SP)
Dia 30 – Janaína Oliveira (RJ)
Dia 31 – Amaranta César (BA)
Sobre o convidado
Luís Fernando Moura integrou comissões internacionais do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte (2017-2019) e do forumdoc.bh – Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte (2018) e foi cocurador de mostras como “Brasil Distópico” (RJ, 2017) e “L.A. Rebellion” (Recife, SP, RJ, Belo Horizonte, 2017-2019). Contribuiu como jurado, consultor de mercado, debatedor ou autor de textos críticos em eventos como Olhar de Cinema, Nebulae/Doclisboa, Bolsa Pampulha e FestCurtasBH. Em 2021, participou do Market Studio para programadores e distribuidores no programa Berlinale Talents. Graduado na UFPE, é mestre e doutorando pelo PPGCOM-UFMG, onde investiga relações entre estudo, curadoria e dissidência. Desde 2020 mantém fuga, projeto independente de curadoria de filmes. Integra o Cineclube Comum.
Sobre o mediador
Mestre em Estudos de Arte pela Universidade do Porto, com linha de pesquisa em curadoria, museologia e crítica de arte, Pedro Azevedo é bacharel em Cinema e Audiovisual pela Universidade de Fortaleza e atua como curador do Cinema do Dragão desde 2013, onde já programou diversas mostras e festivais. Enquanto crítico, já colaborou com o Jornal O Povo nas coberturas dos festivais de Berlim e Cannes, além de ser membro da diretoria da Associação brasileira de críticos de cinema (Abraccine), por onde já integrou júris em festivais nacionais, foi autor no livro Documentário brasileiro: 100 filmes essenciais e atualmente coordena o projeto de difusão Sessão Abraccine. Também ministrou oficinas de crítica e curadoria para os cursos de cinema da Unifor, da Porto Iracema das Artes e foi roteirista/apresentador do TVCine Dragão, programa de debates exibido pela TV Ceará entre 2015 e 2017. Recentemente atuou como curador convidado do SESC 24 de Maio na mostra “À Nordeste – Cinema de Reinvenção”, parte da programação integrada da exposição “À Nordeste”, em São Paulo.
Serviço: Cinema do Dragão apresenta Percursos Curatoriais
Período: De 22 a 31 de março de 2021
Horário: 16h
Local: Canal do Dragão do Mar no YouTube (youtube.com/dragaodomarcentro)
Duração: 60-90min
Gratuito e livre
Convocatória Arte em Rede / Música
Feito em Casa – de Dentro da Casinha
Feito em Casa Trio
Gravado durante o período da pandemia da Covid-19 na Casinha Tianguá, o vídeo traz um pouco do trabalho do trio Feito em Casa (Gigi Castro – violão 6; Letícia Marram – violão 7; Tauí Castro – pandeiro), com repertório que passeia pelo Choro, Afrosambas, versões do grupo e composições próprias.
Minibio:
Grupo criado em 2010 por Gigi Castro, Tauí Castro e Paulo Belim com forte influência do samba e dos afrosambas, traz também interpretações próprias de clássicos da música popular brasileira e músicas autorais em seu repertório.
Dia 22, às 18h, no Youtube. 43min03. Livre
23 de março
Ciclo de Debates Cinema do Dragão: Percursos Curatoriais
Pedro Azevedo recebe Carol Almeida (PE)
A pernambucana Carol Almeida, doutora em Comunicação na Universidade Federal de Pernambuco, com pesquisa centrada no cinema contemporâneo brasileiro, e membro da equipe curatorial do Festival Olhar de Cinema/Curitiba, desde 2017, é a convidada da terça-feira (23).
Carol Almeida já participou da curadoria do Recifest, da Mostra Sesc de Cinema e, mais recentemente, da 2ª Mostra de Cinema Árabe Feminino. Dá oficinas sobre crítica de cinema, curadoria, cinema brasileiro contemporâneo e representação de mulheres no cinema. Integrou júris de festivais como Tiradentes, Mostra de São Paulo, FestCurtas BH, Janela de Cinema e Animage. Escreve sobre cinema no blog foradequadro.com
Dia 23, às 16h, no Youtube. Livre
Mês do Teatro e do Circo / Teatro
Carne Preta, Pele Rara
Incidente Coletivo
‘Aqui, agora, todos nós estamos em estado de emergência’.
Carne Preta, Pele Rara é uma performance/pesquisa que surge a partir do interesse em indagar sobre o ‘estado de emergência’ em que os/as corpos/as pretos/as estão sujeitos, constantemente compartilhando das demandas de uma sociedade esmagadoramente racista, como a do Brasil. Vivemos em um país cujo racismo estrutural é institucionalizado e infelizmente a hierarquia racial ainda domina e silencia nossos corpes e nossos espaços.
Carne, pele, vísceras, emergência. A cada 23 minutos um jovem preto é morto no Brasil. Humano, humana, preto, branco. Árduo caminho em busca de igualdade. Investigações artístico-poéticas para a liberdade. Ossos, tegumentos, reflexões políticas para a cena preta contemporânea. Identidade, raça, gênero, sexualidade. Formas outras para se manter viva, vivos. Todos nós, aqui, agora, estamos em estado de emergência.
Breve currículo:
Do desejo de criar e somar potencialidades, Incidente Coletivo surge do encontro de três artistas de Fortaleza-CE, que tem o Teatro como norteador de seus desejos e inquietações. Neste sentido, experimentações com outras linguagens, como o audiovisual, nos dão também suporte e maximizam nossas criações. Assim, o coletivo e suas investigações nascem de desdobramentos de uma pesquisa realizada do Mestrado Profissional em Arte do IFCE, tendo como objetivo investigar os/as corpos/as/es pretos/as/es na criação cênica/audiovisual, sujeitos aos julgamentos de raça e cor na nossa sociedade, refletindo ainda sobre identidade, gênero e as violências das quais estamos vulneráveis. Em suma, Incidente Coletivo nasce da emergência de criar e dar voz e vez aos que por muito tempo foram calados, por isso aqui, agora, seguimos incidentes.
Ficha Técnica:
Álvaro Renê – Produção, pesquisa, dramaturgia, encenação e performance;
Tayana Tavares – Dramaturgia, encenação, preparação corporal e performance;
Toni Benvenutti – Produção, fotografia, composição, edição e direção audiovisual.
Dia 23, às 19h, no Youtube. 32min. Livre
24 de março
Ciclo de Debates Cinema do Dragão: Percursos Curatoriais
Pedro Azevedo recebe Eduardo Valente (RJ)
Na quarta-feira (24), o “Percursos Curatoriais” traz Eduardo Valente (RJ), premiado cineasta em Cannes que desde 2016 é membro da equipe de programação do Olhar de Cinema – Festival Internacional Curitiba e delegado brasileiro no Festival de Berlim.
Eduardo Valente é formado em Cinema pela UFF (Niterói), com mestrado pela USP e atualmente cursa o doutorado na UFF. Trabalhou como programador em inúmeros festivais de cinema no Brasil, como Festival do Rio, Festival de Curtas de São Paulo, Festival de Curtas de Belo Horizonte, Mostra de Tiradentes, Cine Ceará, entre outros, tendo sido ainda diretor artístico do Festival de Brasília, entre 2016 e 2018. Foi avaliador de projetos do programa Ibermedia, além de ter participado de júris em festivais como Talinn Black Nights, Jeonju, Cape Winelands, Havana, entre outros. Foi crítico de cinema e editor das revistas de crítica Contracampo (1998-2005) e Cinética (2006-2011), além de ter escrito vários textos para catálogos de mostras e festivais no Brasil e no mundo. Como cineasta, ganhou o Primeiro Prêmio da Cinefondation do Festival de Cannes em 2002 com seu curta Um Sol Alaranjado, por um júri composto, entre outros, por Martin Scorsese e Abbas Kiarostami. Realizou outros dois curtas (Castanho, 2003; O Monstro, 2006) e um longa-metragem (No Meu Lugar, 2009), todos também exibidos no Festival de Cannes, entre outros festivais pelo mundo. Dirigiu o setor internacional da Ancine (Agência Nacional de Cinema) entre 2011 e 2016. Foi coordenador de cursos na Academia Internacional de Cinema, no Rio de Janeiro, no ano de 2017, e ministrou cursos de roteiro, crítica e direção de cinema.
Dia 24, às 16h, no Youtube. Livre
Convocatória Arte em Rede / Multilinguagem
O Livro dos Falsos Princípios
Bárbara Cabeça, Lux Farr e Noá Bonoba
O projeto “O Livro dos Falsos Princípios” foi escrito de forma coletiva por Bárbara Cabeça, Lux Farr e Noá Bonoba, a obra reúne uma multiplicidade de atos poéticos de combate, atos performativos gestados por três amigues que moram juntes e que inventam na escrita o tecido de uma amizade que fortalece em tempos de pandemia.
Dia 24, às 18h, no Youtube. 9min40. Livre
Mês do Teatro e do Circo / Circo
O Circo de uma Mulher só
Companhia Itinerante de Malabares
Em meio às peripécias e desajustes do cotidiano de uma palhaça, Florida se vê tendo que explorar ao máximo suas habilidades e seguir com seu sonho de fazer seu show. Buscando desconstruir a imagem da mulher em um padrão ideal romântico do belo, sublime e perfeito, a personagem traz os desajustes da mulher real e suas mais variadas manifestações, acabando por se desvencilhar dos padrões enrijecidos e impostos pela sociedade. Mantendo sempre a meta de realizar seu espetáculo sozinha, sendo protagonista da própria vida, contraria assim o caráter passivo dado ao universo da mulher. De forma lúdica e pensado para toda a família, a pesquisa visa trazer na comicidade, a leveza das reinvenções necessárias à vida.
Breve currículo:
A CIM – Companhia Itinerante de Malabares foi fundada no ano 2009 e desde então atua na cidade de Fortaleza realizando pesquisas na área do circo, buscando sempre propor novas idéias que venham a surgir do encontro de múltiplas linguagens artísticas, expandindo as fronteiras do pensar e do criar, a partir de diálogos com o teatro, a dança, a música e as artes visuais. Atua na criação de espetáculos circenses e contribui, através da realização de eventos, para a formação e a fruição dentro da linguagem.
Ficha técnica:
Palhaça: Florida Pereba – Mayara Maria
Direção – Sâmia Bittencourt
Sonoplastia – Maurício Rodrigues
Figurino e Cenografia – Cris Rodrigues
Filmagem e Edição – Venicius Gomes
Fotografia – Freddy Costa
Arte Gráfica – Rafael Vieira
Produção Técnica – Pablo Bailoni
Dia 24, às 19h, no Youtube. 35min27. Livre
#NaRedeComDragão / Projeto Conversas de Canto de Sala
Edição para Professores
Museu da Cultura Cearense
Nesta ação formativa do Projeto Museu vai à Escola, o Núcleo Educativo do Museu da Cultura Cearense busca diálogo com professores do ensino regular sobre caminhos de realização de atividades educativas a partir da exposição de longa duração Vaqueiros.
A proposta consiste na realização de um encontro virtual para (re)apresentar e conversar sobre a exposição, que foi recentemente restaurada, e em breve estará novamente à disposição do público. A atividade também busca apresentar a dinâmica de funcionamento do projeto Museu vai à Escola, por meio do qual os educadores do museu pretendem desenvolver inúmeras ações virtuais com estudantes e professores de série e disciplinas diversas.
Serão apresentados e disponibilizados aos professores materiais educativos que podem ser utilizados em atividades a partir da exposição. A atividade dará direito a certificação.
Vaqueiros é a longeva exposição do Museu da Cultura Cearense do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Com uma impressionante visitação nos seus vinte anos de existência, a mostra convida o público a um percurso imersivo pelo universo do vaqueiro, pelas memórias, religiosidade, vida desse personagem que rasga a paisagem do sertão.
Fechada para reestruturação, terá reabertura em breve, e nos reencontraremos, ativados pelos programas educativos e de acessibilidade que compõem nossas atividades.
Apresentar o Museu como instituição aberta a discussões sobre as diversas disciplinas e recursos didáticos e reapresentar sua exposição matriz, Vaqueiros, agora revitalizada e sólida para a construção de processos educativos. Traçamos percursos didáticos sobre a exposição e o museu que serão disponibilizados para os professores, tanto durante a transmissão em videoconferência, como em formato de arquivos, disponibilizados posteriormente.
A ação deverá apresentar vídeos introdutórios sobre a exposição e um
documentário abordando aspectos culturais e sociais do contexto interiorano retratado. O educativo buscará construir um debate rico, com o intuito de trazer as boas novas e receber as propostas de construção dos profissionais da educação presentes.
Disponibilizaremos material de apoio com o embasamento teórico e sugestões de processos educativos construídos pelo Núcleo Educativo do Museu da Cultura Cearense.
A proposta traz como meta transversalizar (como é trazido na própria Base Nacional Comum Curricular) os conteúdos, traçando assim um caminho mais plural entre as disciplinas, dialogando com disciplinas de diversas áreas do espectro estudantil.
O Projeto Museu vai à Escola*
O Museu vai à Escola é um projeto educativo do Museu da Cultura Cearense (MCC), criado em 2010, com objetivo de proporcionar intercâmbio com as instituições educacionais do Estado, a partir do movimento de deslocamento do museu, utilizando o patrimônio cultural como suporte ao processo educativo e ao desenvolvimento sociocultural.
Com o Museu vai à Escola, propomos a realização de atividades transversais, que levem a educação patrimonial para dentro da sala de aula, complementando-se com outra ação que se dá no próprio museu. Assim, o processo museológico será construído por meio da ação dialógica, dinâmica, complexa e criativa, reconhecendo que somos atores sociais responsáveis por criar contextos educativos para a integração criativa e cooperativa permanente entre diferentes sujeitos e contextos sociais e culturais.
*Atualmente, em face da Pandemia de Covid-19, o projeto é realizado exclusivamente pelo modo virtual.
Data: quarta-feira | 24/03/2021
Duração: 2 h
Horário: 19 h
Local: Sala virtual no Google Meet
Inscrição: https://forms.gle/D853dEyG9JfaHqC7A
Vagas: 50 participantes
Público-alvo: Professores do ensino básico
Classificação etária: Livre
Acesso Gratuito
25 de março – Carta Magna
Museu de Arte Contemporânea
1º Percurso Virtual pelas exposições
“Um Atlas para Hélio Rôla”
Curadoria por Flávia Muluc
“Um desvio nem sempre é um atalho”
Educativo MAC Dragão
A retomada do circuito de exposições após a chegada da pandemia do Covid-19 é marcada por uma série de desafios e seguimos no intuito de ampliar o acesso e a participação nas experiências oferecidas pelo museu. Neste contexto, as exposições “Um Atlas para Hélio Rôla” e “Um desvio nem sempre é um atalho” vêm inaugurar essa retomada, inicialmente nos ambientes virtuais, para que o público possa participar dessa construção. “Um atlas para Hélio Rôla traz um apanhado sobre os mais de 50 anos de carreira do artista cearense Hélio Rôla e proporciona uma aproximação anacrônica de sua obra. São mais de 300 trabalhos montados de forma que o público compreenda o dinâmico processo criativo desse artista e ativista multifacetado que atua nas mais diversas linguagens até os dias de hoje. A exposição “Um desvio nem sempre é um atalho” trata-se de uma curadoria educativa, organizada de forma coletiva pelo Educativo MAC Dragão, e funciona como uma “mostra mediação”, onde obras de 10 artistas que compõem o acervo do museu e um painel do Grupo Aranha são apresentadas e relacionados à exposição de Hélio Rôla. Propõe ainda oficinas educativas em um ateliê montado no espaço expositivo que, enquanto não houverem ações presenciais, elas acontecem no formato virtual. As exposições contam com recursos de acessibilidade.
A partir da pesquisa curatorial de Flávia Muluc, com inspiração no Atlas Mnemosyne de Aby Warburg e nos trabalhos de Didi Huberman, a exposição: “Um Atlas para Hélio Rôla” pretende propiciar uma experiência museológica engajada, ao apresentar obras de diferentes técnicas, datas e estilos, sem com isso estruturar uma proposta cronológica ou de inventário. A suspensão de uma ordem temporal busca romper com a objetividade que enquadre e reduza as obras ao seu momento de produção, buscando vislumbrar assim a experiência de montagem. Desse modo, é fomentada a potência de encontrar questões fora das classificações habituais, abrindo espaço para um conhecimento que desperte para aspectos da vida e da produção artística, como intensa atividade social, perpassada por relações atemporais na qual as obras tomam uma posição transversal ao tempo de vida do artista. A proposta é que as obras se conectem e dialoguem entre si, inspirando reflexões sobre a complexidade da produção artística de Hélio Rôla e as questões as quais toca.
Obras a serem exibidas
A exposição deve apresentar cerca de 200 trabalhos de Hélio incluindo:
obras de todos os estilos e formatos: Desenhos, pinturas, ilustrações, esculturas, xilogravuras, postagens de internet e colagens;
As obras fazem parte do acervo particular do artista e das coleções do MAC e Pinacoteca do Estado do Ceará. Podemos destacar algumas séries a serem apresentadas e seus contextos de produção:
- Art Student League (Nova York)
- Iracema By Night (Fortaleza)
- Robótica (Fortaleza)
- A lógica da caixa (todo o percurso)
- Deus criou a Mulher (França)
- L’art du quotidien (França)
- Lagoa by Night (Fortaleza)
- A cor do crime (Belo Horizonte e Fortaleza)
- Autoretratos (todo o percurso)
- Artivismos (Fortaleza, Paris e México)
- Arte Pública (Fortaleza, França e México)
- Anatomia e Medicina (todo o percurso)
- Casinhas (todo o percurso)
- Xilogravuras (Fortaleza e México)
- Esculturas (Fortaleza)
- Circo (França e Fortaleza)
- Instalações Cotidianas (todo o percurso)
- Arte digital (Fortaleza)
- Paisagens (todo o percurso)
O artista
Hélio Rôla é escultor, gravador, desenhista, ilustrador e pintor. Soma-se a essas habilidades, a carreira acadêmica dedicada à ciência, enquanto médico cientista prodigioso. Ao longo dos seus 82 anos afirma-se como artista múltiplo e foge de uma definição estilística para seu fazer artístico. Sua produção é diária e sua casateliê expressa esse movimento. Transita com fluidez entre as galerias e redes sociais, e com a mesma desenvoltura, vai do guache ao Photoshop. É nesse contexto que se configura como artista, utilizando diferentes plataformas para se lançar em diversificados suportes para produzir. Desde 2010, utiliza suas imagens para ilustrar postagens diárias no Facebook, quase sempre acompanhadas de uma reflexão em forma de textos ou poesias, os quais fazem com que suas obras assumam um aceno crítico à sociedade, configurando-se como testemunhos imagéticos de seu tempo e engajamento social.
Em seu percurso de mais de meio século dedicado às artes, ele se relaciona com diferentes instituições nas quais estabelece também distintas aproximações: Na universidade, na condição de professor, inseriu a pintura como recurso didático; nos mundos da arte, participa de exposições individuais e coletivas, em museus e galerias de arte. Com o Grupo Aranha, fez história com as pinturas murais na Praia de Iracema, reduto cultural de Fortaleza. Na atualidade, utiliza intensamente a internet para compartilhar sua arte, sempre com imagens de obras acompanhadas de críticas ou reflexões em torno de temas gerais como política e ciência.
Serviço: Lançamento do 1º Percurso Virtual pelas exposições “Um Atlas para Hélio Rôla” e “Um desvio nem sempre é um atalho”
Dia: 25 de março de 2021
Hora: 12h
Local: Youtube do Dragão (youtube.com/dragaodomarcentro)
Ciclo de Debates Cinema do Dragão: Percursos Curatoriais
Pedro Azevedo recebe Rúbia Mércia (CE)
Na quinta-feira (25), é do Ceará a profissional que comentará seus percursos: a realizadora, pesquisadora, curadora, educadora audiovisual e gestora de projetos Rúbia Mércia.
Rúbia Mércia faz parte da Caratapa Filmes. É doutoranda em Fotografia e Audiovisual pelo programa de Pós-Graduação-UFC. Tem atuado em diversos projetos de formação audiovisual no Ceará e no Brasil – Cinema no Brejo: laboratório rural de formação e experimentação em audiovisual, O Sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão, DocSertão-Quixeramobim, Passadiante, Inventar com a Diferença: cinema e direitos humanos e etc. Pesquisa dispositivos em processos criativos de desenvolver filmes, metodologias de aula, escolha de filmes. Realiza trabalhos como curadora, júri, ministrando oficinas sobre cineclubismo, organização de mostras e curadoria. Trabalha com realização com ênfase no documentário, ficção, filmes-carta, filmes-ensaios, filmes caseiros e expressões contemporâneas. E atualmente trabalha no desenvolvimento de roteiros de dois longas metragens de ficção.
Dia 25, às 16h, no Youtube. Livre
Convocatória Arte em Rede / Circo
O Balé Aéreo
Renata Saturno
O projeto “O Balé Aéreo”, de Renata Saturno – Itapiúna (CE) é um espetáculo de força, uma força feminina e resistente na sedução dos movimentos aéreos. Trata-se de levar o diferente, o inusitado, o que mais chama a atenção dentro de circos de lona, aquilo que pode ser considerado como radical, como arriscado. Este é um projeto sobre movimentos aéreos. Nos circos de lona vemos com frequência as apresentações do tecido fasolin, argolas, aro russo e o trapézio, mas poucos são os profissionais que dominem o tecido marinho. Renata Saturno é uma dessas artistas, com apresentações espetaculares, ela constitui, juntamente com outros números, a representação da virtuose do circo tradicional da Família Saturno.
Dia 25, às 18h, no Youtube. 18min02. Livre
Mês do Teatro e do Circo / Circo
Vetor Contrário
Dyego Stefann
“Vetor Contrário” é uma pesquisa de movimento. Nasce inicialmente em 2015 dentro do Curso Técnico em Dança com a apresentação do solo “TransiTO” e, em 2021, transforma-se a partir das pesquisas realizadas dentro do CoLaboratório de Artes Circenses na modalidade de acrobacia de solo. Esse projeto faz parte das pesquisas realizadas por Dyego Stefann sobre Dança Acrobática e suas relações com a Dança Contemporânea, Capoeira, Parkour e outras modalidades de movimentos.
“Estar em pé é um desafio à queda, assim como estar vivo é um desafio à morte. Um corpo que dança, salta e gira estará sempre na iminência do abismo. Aquele que caminha em direção à queda ou mesmo à morte, vive em busca do abismo, desafiando a quem se não a necessidade do existir.”
Dia 25, às 19h, no Youtube. 6min28. Livre
26 de março
Ciclo de Debates Cinema do Dragão: Percursos Curatoriais
Pedro Azevedo recebe Kênia Freitas (ES)
Na sexta-feira (26), a capixaba Kênia Freitas compartilha sua trajetória como crítica, curadora e pesquisadora com expertise em Afrofuturismo e Cinema Negro.
Kênia Freitas fez estágios de pós-doutorado (CAPES/PNPD) no programa de pós-graduação em Comunicação na UCB (2015-2018) e no programa de pós-graduação em Comunicação da Unesp (2018-2020). Doutora pela Escola da Comunicação da UFRJ na linha Tecnologias da Comunicação e Estéticas (2015). Realizou a curadoria das mostras “Afrofuturismo: cinema e música em uma diáspora intergaláctica” (2015), “A Magia da Mulher Negra” (2017 e “Diretoras Negras no Cinema brasileiro” (2017-2018). Integrou as equipes curatoriais do IX CachoeiraDoc (2020) e Festival de Cinema de Vitória (2018). Escreve críticas para o site Multiplot!. Ministra cursos e oficinas sobre crítica, cinema negro, afrofuturismo e fabulações.
Dia 26, às 16h, no Youtube. Livre
Na Rede com Dragão / Oficina
Música e Psicomotricidade
Lili Freitas
A oficina MÚSICA E PSICOMOTRICIDADE apresenta um mundo musical ativo que conta com a participação do telespectador. São jogos musicais e psicomotores, atividades com instrumentos sonoros acessíveis em casa, história e movimento.
Lili Freitas é educadora musical especialista em psicomotricidade. Criadora do canal do Youtube: Lili e a Máquina do som, seu trabalho se diferencia por unir o desenvolvimento musical e psicomotor de modo autêntico, lúdico e divertido.
Além de compor as músicas, fazer os roteiros e produzir todo seu material de trabalho com música e psicomotricidade, a educadora estuda teatro e palhaçaria trazendo sempre novidades em suas oficinas e vídeos.
Dia 26, às 17h, no Youtube. 27min18. Livre
Mês do Teatro e do Circo / Teatro
Delírio sem fim
Trupe Motim de Teatro / Chico Henrique
“Delírio sem fim” é uma releitura do espetáculo “Rabiscos de uma quase existência” da Trupe Motim de Teatro, que é livremente inspirado no Teatro da Crueldade de Antonin Artaud, no livro “Van Gogh o suicidado pela sociedade” e nos movimentos surrealistas. A atuação, o cenário, o figurino e sonoplastia conduzem o espectador a uma experiência sensorial na qual as ações fazem fluir a mensagem decorrida, abrindo possibilidades para diversas interpretações, onde o sentir é mais importante do que o entender. Um drama existencial; a solidão dos homens; a incompreensão dos gênios; a loucura vista de forma filosófica; por muitas vezes libertadora, por outras, aprisionadora.
“Há em cada louco um gênio incompreendido cuja ideia, brilhando em sua cabeça, amedrontava as pessoas, e para quem o delírio era a única solução para o estrangulamento que a vida lhe preparara”. Antonin Artaud
Breve currículo do artista:
Chico Henrique é um multiartista que trabalha com diversas linguagens artísticas, iniciou sua trajetória na cultura popular em reisados como bumba meu boi, mamulengo e bonecos gigantes e logo enveredou pelo teatro, artes visuais, audiovisual, palhaçaria, animação, fundador e diretor da Trupe Motim de Teatro, residente em Quixeré na região do Vale do Jaguaribe, seu trabalho tem destaque pela forma imagética, criativa e inventiva que é realizado. Sempre partindo de um trabalho laboral, onde a pesquisa é o processo fundamental para a execução dos trabalhos, sua trupe já foi contemplada duas vezes nos Laboratórios de pesquisa teatral no Porto Iracema das Artes e tem circulado pelos principais festivais de teatro, cinema e arte do Brasil.
Ficha técnica:
Direção, roteiro, produção, edição, figurino, adereços e boneco: Chico Henrique
Música: https://freemusicarchive.org/
Produção e Designer: Janaile Soares
Cenotécnico: Diego Anderson
Imagens vídeo: Diego Anderson e Lennon Silva
Dia 26, às 19h, no Youtube. 35min. Livre
27 de março – Dia do Teatro e do Circo
#NaRedeComDragão / Projeto Conversas de Canto de Sala
LIVE Revisitando a exposição Vaqueiros
Museu da Cultura Cearense
Vaqueiros é a longeva exposição do Museu da Cultura Cearense do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Com uma impressionante visitação nos seus vinte anos de
existência, a mostra convida o público a um percurso imersivo pelo universo do vaqueiro, pelas memórias, religiosidade, vida desse personagem que rasga a paisagem do sertão. Fechada para reestruturação, terá reabertura em breve, e nos reencontraremos, ativados pelos programas educativos e de acessibilidade que compõem nossas atividades.
Nesta ação do Projeto Conversas de Canto de Sala, o Núcleo Educativo do Museu da Cultura Cearense revisita a exposição de longa duração em busca de construir diálogos educativos com o público sobre caminhos para reflexão. A proposta consiste na realização de um encontro virtual para (re)apresentar e conversar sobre a exposição, que foi recentemente restaurada, e em breve estará novamente à disposição do público.
Buscaremos enfatizar o Museu como instituição aberta a discussões sobre as diversas disciplinas e recursos didáticos e reapresentar sua exposição matriz, Vaqueiros, agora revitalizada e sólida para a construção de processos educativos. Traçaremos percursos didáticos sobre a exposição, que serão disponibilizados para os participantes durante a transmissão e em formato de arquivos, disponibilizados posteriormente.
A ação deverá apresentar vídeo inédito sobre a exposição. O educativo buscará construir um debate rico, com o intuito de trazer e receber propostas de reflexão junto aos participantes presentes. A proposta traz como meta transversalizar (como é trazido na própria Base Nacional Comum Curricular) os conteúdos, traçando assim um caminho mais plural entre as disciplinas, dialogando com disciplinas de diversas áreas do espectro estudantil.
O Projeto Conversas de Canto de Sala
O projeto foi idealizado pelo Museu da Cultura Cearense a partir de quatro elementos de grande importância no cotidiano das práticas educativas realizadas pelo Museu, principalmente com grupos agendados para as exposições, e que diz respeito às relações tecidas mutuamente: Diálogo / Transversalidade / Multidisciplinaridade / Espontaneidade.
Um programa de diálogos transversais, multidisciplinares e espontâneos, mediados pelo Núcleo Educativo do MCC, realizado através de lives nos canais de comunicação do Dragão do Mar, de forma a exercer, a partir do papel enquanto educadores do referido espaço, a reflexão sobre questões que se relacionam ao cotidiano, à história e à memória da cidade, da aldeia, do campo, do sertão, etc., e das diferentes formas de ser, estar e atuar em sociedade.
Sobre os participantes
RENATA FROTA – é graduanda em Artes Visuais pelo Instituto Federal do Ceará – IFCE –, artista visual, educadora no Museu da Cultura Cearense);
KAUAN PIRANI – estudante de Artes Visuais – IFCE e Educador do MCC);
JOÃO PAULO LIMA – é graduando em História pela Universidade Estadual do Ceará – UECE – e educador no Museu da Cultura Cearense);
ÍCARO SOUZA – é coordenador do Núcleo Educativo do Museu da Cultura Cearense. Tem longa experiência como mediador cultural, desenvolvimento de ações de educação patrimonial, projetos educativos e organização de programações para públicos diversos no museu. Produziu textos para os
cadernos de mediação e acessibilidade da exposição Vaqueiros, além de orientar processos formativos e desenvolvimento de mediações para a exposição).
Data: sábado | 27/03/2021
Duração: 1 h e 30 min
Horário: 15h
Local: YouTube.com/DragaodoMarCentro
Classificação etária: Livre
Acesso Gratuito
Na Rede com Dragão / Oficina
Agora o mágico pode ser você!
Mágico Goldini
Nessa oficina, Mágico Goldini ensinará jogos de mágicas feitos com objetos caseiros (guardanapos, canudos, papéis e moedas). São mágicas fáceis de fazer, porém de impacto e sucesso garantido. Além de conceitos teóricos e um breve release da história da mágica.
Breve currículo:
Francisco Alves Galdino é ator e mágico, com atuação a mais de 20 anos nos palcos cearenses, como o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Theatro José de Alencar, Theatro Via Sul Fortaleza, SESC, Festival Internacional de Circo do Ceará, dentre outros.
Dia 27, às 17h, no Youtube. Livre
Na Rede com Dragão / Apresentação Artística
A mulher mais forte do mundo
Cia. CLE – Circo Lúdico Experimental
“A mulher mais forte do mundo” rememora um dos clássicos apresentados no século XX nas tradicionais lonas circenses: o homem mais forte do mundo! Entretanto, tratamos aqui de algo ainda mais impressionante para a época, a mulher mais forte do mundo não somente existiu como fez sucesso em grandes circos. De um modo cômico popular busca recriar o show dos chamados super-humanos, super-homens, ou melhor, da super-mulher.
A mulher mais forte do mundo foi uma figura muito importante para o circo e principalmente para as mulheres que fazem parte da realidade circense. Uma mulher que diante do machismo evidente na época de 1890 e 1900, desafiou homens fortes e os venceu a todos. Sandwina é um ícone da história do circo, ela fez parte de grandes circos como Barnum & Bailey Circus e Orpheum Vaudeville Circuit. Mediante a importância desse ícone histórico do circo, recriar este número nos moldes contemporâneos e partindo da comicidade popular da nossa gente é também fortalecer a história do circo.
Ficha técnica:
Concepção do espetáculo e intérprete – Sâmia Bittencourt
Orientação cênica – Leris Colombaioni
Trilha sonora – Carlos Hardy
Apoio técnico – Mayara Maria e Pablo Bailoni
Produção – Danielle Freitas
Realização – Companhia Circo Lúdico Experimental
Filmagem e edição – Iago
Contato: Sâmia Bittencourt (85) 98865-8907 / samiabitt@gmail.com
Dia 27, às 18h, no Youtube. 20min27. Livre
Na Rede com Dragão / Apresentação Artística
Napoleão
Pavilhão da Magnólia
Napoleão é um menino tímido e cheio de futuro. Seu sonho é cantar e sua maior aventura é tentar entender o mundo ao seu redor. Ele é um herói escondido dentro de nós. A peça fala da infância contemporânea e os desafios que ela traz à família e à educação. O texto e a direção são de Marcelo Romagnoli (SP) e estreia na 9º edição do TIC – Festival Internacional de Teatro Infantil do Ceará.
Sobre o grupo
Surgido em 2005, o Pavilhão da Magnólia é um dos expoentes grupos de teatro de Fortaleza, com uma prática voltada para ações que movimentam a cena cultural da cidade. Com pesquisas e produções teatrais para palco e rua, voltadas para crianças, jovens e adultos. Seus trabalhos têm circulado por diversos festivais e espaços culturais brasileiros. O grupo também realiza e produz festivais, mostras, projetos de formação e
poéticos.
Dia 27, às 19h, no Youtube. 40min. Livre
28 de março
Na Rede com Dragão / Apresentação Artística
Liberdade
Beatriz Barros
Número de Lira Acrobática.
Baseada em elementos e atributos num relato de mulheres em busca de liberdade, retratando as evoluções e quedas da luta pela vida. A performance traz uma mistura estética entre a dança e o circo através da acrobacia aérea. O número “Liberdade” nos fala da mulher comum, superações e autodescobertas, da verdadeira felicidade.
Ficha técnica
Beatriz Barros – Artista
Gersonio Souza – Câmera
Dia 28, às 17h, no Instagram. 3min. Livre
Na Rede com Dragão / Apresentação Artística
A Pequena Grande História de Hanabi e Bonjongo
Inquieta Cia.
“A Pequena Grande História de HANABI e BONJONGO” fala de uma amizade que parece improvável. Bonjongo, que começou a andar e nunca mais parou, é alto por natureza e carrega o peso de suas andanças. Hanabi, que quer ser a mais alta de sua tribo, precisa estar atenta a todo o conhecimento possível que possa ter, para assim continuar crescendo. Hanabi e Bonjongo são dois seres de culturas diferentes que juntos aprendem a “gigantoar”, crescer, crescer, por dentro de si, e diante do mundo.
FICHA TÉCNICA:
Inspirado no espetáculo “Esconderijo dos Gigantes”, da Inquieta Cia.
Elenco e imagens: Andréia Pires, Gyl Giffony, Lucas Galvino e Welligton Fonseka
Roteiro e edição: Andrei Bessa
Música original: Ivan Timbó
Música no violão: Pedro Madeira
Música e canto (créditos finais): Lucas Galvino
Criação e realização: Inquieta Cia.
Dia 28, às 18h, no Youtube. 10min27. Livre
Mês do Teatro e do Circo / Teatro
Luzes e Cheiros Ancestrais
Grupo Ninho de Teatro
“Luzes e Cheiros Ancestrais” é uma travessia que conduz a terreiros e memórias de Mestras e Mestres da cultura popular do Cariri cearense. Nós, do Grupo Ninho de Teatro, vivemos dias com Mestras e Mestres Luzes do Cariri cearense, com suas narrativas, sentindo o cheiro de suas histórias, cheiro de avó, bisavô, tataravô… cheiros de nossas memórias.
Breve currículo:
Constituído como grupo de teatro no ano de 2008, e como Associação e Produtora Artística em 2009, desenvolveu e mantém sete espetáculos em seu repertório: Bárbaro (2008), Avental Todo Sujo de Ovo (2009), Charivari (2009), O Menino Fotógrafo (2012), Jogos na Hora da Sesta (2012), A Lição Maluquinha (2013) e Poeira (2016). Em julho de 2011, abriu as portas da sua sede: a Casa Ninho. Desde então, a Casa tem abrigado cotidianamente espetáculos, ensaios, reuniões e mostras de artes. ASSOCIAÇÃO GRUPO NINHO DE TEATRO E PRODUÇÕES ARTÍSTICAS, portadora do CNPJ nº 10.956.041/0001-00, com sede à Rua Ratisbona, 266, Centro, Crato-Ce. Constitui-se como produtora, que objetiva contribuir para o desenvolvimento dos profissionais de teatro da região do Cariri, situada no Sul do Ceará, além de uma integração com profissionais experientes do mercado regional-nacional. Sua formação se realiza na (através da parceria) união de artistas residentes no Cariri cearense. O encontro destes artistas deve-se às convergências de opiniões e gostos pelas mesmas linguagens e poéticas teatrais, ora estas se façam mistas em um mesmo momento.
– Em 2018/2019, Circulação Nacional através do Rumos Itaú Cultural com o espetáculo Poeira;
– Em 2017/2018, abertura da Escola Carpintaria da Cena – Formação Livre em Teatro e Tradição;
– Em 2017, contemplado no Edital Funarte de Doação de Equipamentos de Iluminação Cênica;
– Em 2016, participou da Mostra Acessível Rio das Olimpíadas Teatro Cacilda Becker/ Rio de Janeiro;
– Em 2016, participou do Evento Entre Arte e Acessibilidade Itaú Cultural / São Paulo;
– Em 2015, com os espetáculos Avental Todo Sujo de Ovo e Jogos na Hora da Sesta, fez parte da grade de espetáculos do Palco Giratório – Rede SESC de Intercâmbio e Difusão de Artes Cênicas;
– Em 2014 participou do Laboratório Porto Iracema das Artes, com a pesquisa “Memórias de Mestres – a mímesis corpórea dos mestres da tradição popular do Cariri”, com orientação do Lume Teatro. Esta pesquisa gerou o experimento cênico Tributo aos Mestres (2014).
Dia 28, às 19h, no Youtube. 18min42. Livre