Cineteatro São Luiz | Faixa de programação do Cineteatro São Luiz, Sons do Ceará, agora ganha espaço na internet

6 de abril de 2020 - 16:46

O projeto “Sons do Ceará”, nos anos de 2016 a março de 2020, exibia videoclipes de artistas e realizadores cearenses na tela de cinema do Cineteatro São Luiz, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), sendo visto por mais de 300 mil pessoas em um único ano. Hoje, devido às mudanças ocasionadas pela Pandemia de Coronavírus, a programação passa a ser online, com divulgação de cinco videoclipes a cada semana. A iniciativa tem como objetivo divulgar não só o trabalho de jovens e veteranos talentos da música feita no Ceará, mas também o trabalho dos realizadores que se dedicam a esse tipo de produção audiovisual.

A chamada é pública, online e continuada. Os interessados podem se inscrever através do seguinte formulário: http://bit.ly/SonsDoCeara. O videoclipe deve possuir uma resolução mínima de 720 pixels, podendo ser disponibilizados através de serviços de armazenamento virtual  (Google Drive, Dropbox, OneDrive, Mega, etc) ou por meio de plataformas de streaming (YouTube, Vímeo, etc.).

Os materiais selecionados serão divulgados nas redes sociais do equipamento cultural, dando destaque aos perfis e canais dos artistas e no canal do youtube do Cineteatro, em formato de playlist, onde semanalmente novos conteúdos serão inseridos.

Nessa primeira semana, os videoclipes selecionados são de Ricardo Bacelar, Casa de Velho, Kátia Freitas, Projeto Rivera e Dronedeus.

Ricardo Bacelar – “A Volta da Asa Branca”

A música “A Volta da Asa Branca”, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, faz parte do mais recente trabalho de Ricardo Bacelar, o álbum “Sebastiana”, gravado e mixado nos Estados Unidos. Já o Videoclipe tem direção de Pedro Brasil e produção executiva de Manoela Queiroz Bacelar, tendo sido gravado nos monólitos da cidade cearense de Quixadá.

Ricardo Bacelar é um pianista, compositor e arranjador brasileiro, natural da cidade de Fortaleza. Produtor musical de nomes como Belchior, Ricardo Bacelar tornou-se nacionalmente conhecido quando fez parte do Hanoi-Hanoi, célebre  banda de Rock N’ Roll nacional surgida nos anos de 1980.

Casa de Velho – “Breve”

“Breve” tem composição do grupo, e foi realizado por Pedro Gomes (fotografia e edição), Mateus Mesmo (roteiro e produção) e Rami Freitas (roteiro e direção de arte).

O grupo cearense CASA DE VELHO, formado por Mateus Mesmo (Voz), Plínio Câmara (Guitarra), Rami Freitas (Bateria) e Marcus Au Coelho (Baixo), foi fundado em 2015 e une a música popular brasileira, o rock ‘n roll e os elementos do teatro de bonecos, fazendo com que seja criado outra forma de diálogo com o público, onde as estéticas sonoras e imagéticas pensadas para o show se fortalecem por esse hibridismo proposto pelos artistas-performers.

Kátia Freitas – “Mais que sonhar”

Gravada no Vila Estúdio, por Italo Almeida e Adelson Viana, “Mais que sonhar” conta com a participação dos músicos Cristiano Pinho (violão, guitarra, slide), Italo Almeida (piano, hammond, strings), Edmundo Jr. (contrabaixo) e Denilson Lopes (bateria), com o videoclipe (Lyric Video) sendo produzido pela Comunik Filmes.

Interpretada pela cantora cearense Kátia Freitas, a música “Mais que sonhar”, do também cearense Dalwton Moura, faz parte do álbum “Futuro e Memória”, de Rogério Franco e Dalwton Moura.

Projeto Rivera – “Ladrilhar”

A música “Ladrilhar”, de Victor Caliope, faz parte do álbum “Eu Vejo Você”, lançado em 2018, com produção de Leonardo Ramos, da banda Supercombo. O videoclipe foi dirigido por André Loureiro, com fotografia de Marcelo Brasileiro e edição de André Loureiro e Marcelo Brasileiro.

Composto por Victor Caliope (vocal), Gabriel Fontenele (baixo), Bruno Santos (guitarra), Matheus Brasil (bateria) e Flávio Nascimento (guitarra), o “Projeto Rivera” iniciou suas atividades em 2013, em Fortaleza. Com influências cruzadas de MPB, Baião e Rock Alternativo, os integrantes – que intitulam a Rivera como um projeto e não como uma banda – lançaram o seu primeiro CD, “Eu vim te trazer o Sol”, em 2015.

Dronedeus – “Eco Ao Fundo da Canção Mórbida”

A canção “Eco Ao Fundo da Canção Mórbida” compõe o álbum “Proletariadx”, lançado pelo selo Mercúrio Música em junho de 2018. O videoclipe, gravado no Palácio do Comércio e Galeria Pedro Jorge, no Centro de Fortaleza, foi realizado por Missjane, com direção de Elisa Porto, fotografia de Jamille Queiroz e edição de Diego Maia.

Formado por Lenildo Gomes (voz, textos), Rodrigo Colares (sampler, teclado) e Vitor Colares (baixo, efeitos), o DRONEDEUS se define como um trio fortalezense que mistura spoken word, triphop e experimentalismos eletrônicos. Voz, textos, poesia, samples, distorções, tudo misturado para apresentar uma paisagem quase randômica, que conversa com a tradição da poesia sonora e do art rock, ou rock de vanguarda.