Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura – Programação Abril de 2019

1 de abril de 2019 - 14:55 # # #

Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura | Programação Abril – 2019

FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Às terças-feiras, o ingresso tem valor promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados e domingos, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Planetário: de quinta a sexta, sessões às 18h e às 19h; e aos sábados e domingos, às 17h, 18h, 19h e 20h. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.

► [MÚSICA] Espetáculo “d’Água”
Coral e Orquestra Sonial da Universidade Federal do Ceará

Para atender a inúmeros pedidos, o espetáculo do Coral da UFC e Orquestra Sonial: d’Água volta em curta temporada – apenas dois finais de semana. A reestreia está marcada para o próximo dia 4 de abril, quinta-feira, às 20 horas, no Teatro Dragão do Mar. Com o patrocínio da Cagece por incentivo da Lei Rouanet, contemplará mais 400 estudantes de escolas públicas com ingressos gratuitos nas oito sessões que compõem esta temporada. Fortaleza terá a última oportunidade de ver este espetáculo que enche os olhos e o palco de água. São mais de cinco mil litros d´água que toma toda a dimensão da cena, com um cenário grandioso.

As 31 vozes do coral acompanhadas pelos 14 instrumentistas da Orquestra Sonial,  ambos projetos de extensão da Universidade Federal do Ceará, promovem um momento de fantasia e som emocionando as plateias que lotaram as 21 apresentações entre novembro e dezembro do ano passado. O D’Água tem produção e direção geral do professor e regente Erwin Schrader, à frente deste espetáculo há mais de dois anos. Conta ainda com a condução cuidadosa dos professores Gerardo Viana Jr. e Jaderson Teixeira.

Schrader comemora o sucesso da primeira temporada por uma iniciativa pública ter conseguido produzir um espetáculo de grande porte, com muitos elementos em cena, inédito para a cidade. Festeja ainda a boa aceitação do público – a ponto de voltarem agora à cena – o que atribui à sonoridade e à beleza do espetáculo. “A água compõe a estética formando, com o som e as luzes, imagens inesquecíveis. Constrói uma paisagem sonora e visual recheada de novidades, principalmente porque a água que toma todo o palco foi utilizada como elemento vivo e imprescindível na composição da cena, tanto estética quanto musical”, explica.

Como se fez costume afirmar a cada fim de apresentação, o espetáculo de formação e extensão é também uma prestação de contas da universidade pública à sociedade. Não só pela grandiosidade da obra, mas porque todos os detalhes foram feitos pelos próprios professores, alunos e ex-alunos que compõe o corpo artístico. Todos os arranjos foram feitos pelo próprios professores e musicistas que são, em sua maioria, estudantes do curso de Música da instituição, assim como toda a estrutura do palco, cenário, figurinos foram produzidos pelos estudantes de arquitetura, engenharia, moda etc. O repertório traz músicas que valorizam a beleza e a tradição do cancioneiro do Brasil. Há momentos de magia e intimismo, outros, de alegria e festa. Envolve neste espaço cênico muita água e som, com 45 pessoas em cena misturando música, dança e teatro, que são linguagens artísticas desenvolvidos na UFC.

Enredo
A  água une pessoas, mas água demais é enchente, afoga e mata, enquanto água de menos é pedra, seca, e também é morte. A história se passa na Sociedade da Água, um universo mágico de uma aldeia erigida em torno de uma cachoeira e de lendas milenares, quando as pessoas que lá vivem aprendem sobre a importância do afeto e do amor.  A lenda mais cultuada trata de três moças responsáveis pela mágica de brotar e purificar a água. Apesar do dom que possuíam, a vida delas foi triste. São tratadas como divindades porque morreram por falta de afeto e tamanha tristeza arrastou-as pelo rio durante a enchente. Com elas, esvaiu-se a prosperidade do lugar. A água secou e sobrou um rio de pedras. O vazio. “Foram-se para nunca mais”.

Dias 4, 5, 6, 7, 11, 12, 13 e 14 de abril de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Classificação etária: Livre.

 

►[PALESTRA] Debate com Ginga
Tema: “A intersecção entre os princípios filosóficos dinamizadores das religiões de matrizes africanas e afrobrasileiras presentes na capoeira”
Palestrante: Babalorixá e Professor Dr. Linconly Jesus (UNILAB)
Realização: Associação Sociocultural Viva Capoeira Viva e Instituto de Educação Física e Esportes – UFC.

O Debate com Ginga é um programa mensal realizado pela Associação Sociocultural Viva Capoeira Viva – ASVCV e o Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade Federal do Ceará (IEFES – UFC) em parceria com o Centro Dragão do Mar. O objetivo é promover, por meio de um ciclo de debates e palestras, diferentes reflexões acerca da Capoeira e os múltiplos aspectos que a compõem. A cada edição, diferentes convidados, entre professores, estudantes, mestres de Capoeira, alunos graduados e pesquisadores conversam sobre o tema. Nesta edição, confira a palestra “A intersecção entre os princípios filosóficos dinamizadores das religiões de matrizes africanas e afrobrasileiras presentes na capoeira”, com o Babalorixá e Professor Dr. Linconly Jesus (UNILAB).

Debater, pensar e refletir acerca da Capoeira e as múltiplas temáticas que a envolvem significa compartilhar a identidade cultural de nosso povo e ter a oportunidade de criar um espírito crítico-reflexivo da sociedade em que se está inserido, uma vez ser esta uma expressão da cultura corporal brasileira, nascida entre os negros escravos como instrumento de libertação de uma classe marginalizada. Além disso, é também conhecer, de forma apropriada e científica, os fundamentos teóricos, práticos, sua trajetória histórica, suas vertentes, sua aplicação pedagógica, os conceitos e significados que envolvem a Capoeira.

Dia 10 de abril de 2019, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

 

► [ASTRONOMIA] Noite das Estrelas

Todos os meses, sempre nas noites de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em geral para observação astronômica de crateras da lua, planetas, nebulosas etc. Em caso de céu nublado, a sessão poderá ser interrompida ou cancelada.

Dias 10 e 11 de abril de 2019, às 19h, em frente ao Planetário. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [FESTIVAL] Onda Cultural Festival
Realização: One Rec

Mais informações em breve.

Dia 13 de abril de 2019, às 19h, na Praça Verde. Ingressos: Pista Meia: R$ 50,00 | Pista Inteira: R$ 100,00 | Front Meia: R$ 65,00 | Front Inteira: R$ 130,00 | Camarote Meia: R$ 80,00 | Camarote Inteira: R$ 160,00 | Backstage Meia: R$ 200,00 | Backstage Inteira: R$ 400,00

 

► [DANÇA] Corpornô
Cia Dita

Uma bomba atômica, um supersônico cruzando o céu, um raio de luz na obscuridade do purismo vigente. “Corpornô” risca uma linha tênue entre o erotismo e a pornografia; mergulhando em nossas profundezas, lidando com o que existe de mais humano e inumado em cada um de nós. Pornografia é o erotismo do outro.

Corpornô, espetáculo da Cia. Dita, começou a ser criado em 2012 e teve sua estreia em julho de 2013. Ganhando grandes plateias no Ceará e influenciando uma série de criadores em outras linguagens em todo o Brasil.

Este trabalho borra os limites entre a dança, a performance, o teatro, a literatura e o cinema. Propondo dessa forma uma reflexão sobre a linha tênue que divide a pornografia e o erotismo. Pornografia é o erotismo do outro.

Ficha técnica
Direção e concepção: Fauller
Bailarinos/Performers: Enoque Viana, Wilemara Barros, Patrícia Crespí, Jakson Rodrigues, Fauller, Daniel Rufino, Juliana Rizzo
Luz: Fábio Oliveira
Fotos: Edvan Monteiro
Realização: Cia. Dita
Duração: 1 hora e 45 minutos

Dias 17, 18, 19, 20 e 21 de abril de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 18 anos.

 

► [DANÇA] A Rua é Noiz
Instituto Katiana Pena/ Corpomudança

“A Rua É NOIZ” é a periferia em cena. É a gente guerreira dos bairros e favelas sob os refletores da luz do sol e da luz da lua, que iluminam a luta diária e rotineira do nosso povo forte.

“A Rua é NOIZ” é um domingo no bairro, com roupas estendidas nos varais multicores e com a música da Diana tocando na enorme radiola da sala de casa; ou o som do Emicida mandando a letra nos iPhones hi-techs. É, portanto, uma alegria só. Uma sensação de gente que tem amor pela vida e um cuidado acolhedor pelos vizinhos de longa data. É um espetáculo RAP, porque tem ritmo e poesia, e “happy”, porque é feliz, como canta o Mc
Marcinho: “A gente ainda quer andar tranquilamente…”.

E como na periferia, de tudo há, nossa dança é também diversa, repleta de identidades, raças e gêneros. É uma celebração da necessidade de comunhão das diferenças. Uma apologia à democracia. É o Brasil mostrado nu, com a cara que ele tem, sem close certo, porque qualquer ângulo é válido. É um retrato de “NOIZ”. É “NOIZ”. É a criança correndo na rua, sem que ela seja de rua. É, também, um ato em defesa da vida, pela vida com
dignidade. É uma homenagem às Dandaras e um repúdio ao crime de ódio.

Nosso espetáculo é coisa séria e fala de problemas sociais, sim! Eles existem; estão aqui. A gente os sente na pele, na hora do almoço, quando cai a chuva… Por isso, nosso corpo pede mudança e manifesta-se pela igualdade de raça e gênero. “Sou preto, sim; branco pobre, sim; mulher do fim do mundo, sim! E daí? Eu quero a parte que me cabe nesse latifúndio!”

“A Rua é NOIZ” é uma vontade de conhecer a si mesmo, de revelar as identidades dos que moram em cada rua, beco e conjunto habitacional. Nossa arte é engajada. Nossa história é nosso orgulho. História de luta, de trabalho e de resistência. Nosso espetáculo é pragmático e o assunto são as pessoas, porque só elas importam.

Ficha Técnica
Direção Geral: Katiana Pena
Roteiro: Katiana Pena e Schicco Salles
Direção Coreográfica: Katiana Pena e Anderson Carvalho
Direção Artística: Lucas Linon e Jefson Rodrigues
Coreógrafos: Katiana Pena, Lucas Linon, Jefson Rodrigues, Anderson Carvalho
Produção Executiva: Schicco Salles.
Assistente de Direção: Matheus Sena.
Assistente Técnico: Styve Martins
Contrarregra: Thaís Pena
Bailarinos: Cibele Araújo, Tainar Mendes, Elayne Moura, Maria Antônia, Jefson Rodrigues, Gutemberg Morais, André Vitor, Neilton Barbosa, Ivina Ferreira, Luana Falcão e Kenned Pena

Dias 23, 24 e 25 de abril de 2019, às 20h , no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.

 

► [TEATRO] Dramaturgias da Água e da Seca
Grupo Pavilhão da Magnólia

Mais informações em breve.

Dias 26, 27 e 28 de abril de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 14 anos.

 

► [DANÇA] Fuá de Salão

Fuá de Salão é um projeto de dança de salão que reúne diferentes ritmos e que convida o público a dançar.

Dia 28 de abril de 2019, às 16h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
De sexta-feira a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D’Água. Acesso gratuito.

Feira da AARTE
Feira de artesanato realizado pela Associação dos Artesãos e Empreendedores do Ceará.
De quinta-feira a sábado, das 17h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Brincando e Pintando no Dragão
Sob a orientação de monitores, uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas às crianças.
Todos os domingos, das 16h às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Fuxico no Dragão
Feirinha com expositores de produtos criativos em moda, design e gastronomia. Durante as férias de julho, essa programação é realizada aos sábados e domingos.
Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

O Planetário Rubens de Azevedo reabre ao público com novidades na programação e modernização tecnológica. Nele, foi instalado equipamento de última geração: o Zeiss modelo Skymaster ZKP4 LED com projetores digitais VELVET DUO de alta resolução, o  mais moderno planetário da América Latina.

Horários das sessões
Às quintas e sextas-feiras:
18h – ABC do Sistema Solar (sessão infanto-juvenil )
19h – Da Terra às galáxias (sessão juvenil-adulto)

Aos sábados e domingos:
17h – Viagem no foguete de papel (sessão infantil)
18h – A lenda da princesa acorrentada (sessão infanto-juvenil )
19h – Da Terra às galáxias (sessão juvenil-adulto)
20h – As origens da vida  (sessão juvenil-adulto)

Sobre as sessões

ABC do Sistema Solar
Três crianças estão observando as estrelas quando percebem uma “estrela cadente” e logo uma delas faz um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são teletransportadas para uma nave espacial chamada “Observador”. Após superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa aproximação do Sol. Fantásticos efeitos especiais.

Viagem no Foguete de Papel
Crianças fazem uma viagem imaginária em um “foguete de papel” pelo nosso Sistema Solar. Com uma linguagem adaptada para o público infantil, a sessão apresenta informações atualizadas do Sistema Solar através de imagens com alta resolução em projeção Full Dome  (em toda a cúpula – 360º x 180º).

A Lenda da Princesa Acorrentada
Fascinante sessão programada para o público infanto-juvenil, aborda a história mitológica das constelações. Com imagens de altíssima resolução, a sessão apresenta objetos astronômicos como Nebulosas, Galáxias e Buracos Negros localizados nas constelações abordadas. Todas as projeções são Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º).

Da Terra às Galáxias
Com uma linguagem adaptada para o público juvenil-adulto, faz uma viagem desde as primeiras concepções do Universo pelos povos antigos até os confins do Universo, apresentando imagens impressionantes de objetos celestes e discorrendo sobre as características físicas desses objetos. Todas imagens de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º).

As Origens da Vida
Apresenta as recentes descobertas sobre os princípios químicos da origem do Universo através do Big Bang. Trata das questões biológicas da origem da vida na Terra e das pesquisas sobre vida extraterrestre. Com linguagem simples e fantásticas imagens, a sessão apresenta os novos conhecimentos sobre o nascimento, vida e morte das estrelas e dos sistemas planetários. Traz um olhar sobre o início da vida na Terra e a extinção dos dinossauros. “As Origens da Vida” é uma viagem fantástica através do tempo mostrando muitas descobertas feitas no passado recente e faz uma alerta para nossa consciência planetária.  Tudo com imagens digitais de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º).

Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Devem ser adquiridos antes da sessão, na bilheteria do Planetário

Agendamento de escolas
No site: https://www.planetariorubensdeazevedo.com.br/ , no link “Agendamentos”.
Mais informações 85 3488.8639

 

/// EXPOSIÇÕES

► Locus – Pinturas de Adriana Maciel

O Museu da Cultura Cearense apresenta a Exposição “Locus – Pinturas de Adriana Maciel”, contemplada pelo Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais – Galerias Funarte de Artes Visuais São Paulo / Ceará – Museu da Cultura Cearense, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. A mostra “Locus – Pinturas de Adriana Maciel” é uma síntese do trabalho de Adriana nos últimos anos de sua carreira. Cerca de 25 obras – entre telas, objetos pictóricos e instalações – irão compor a exposição que permanece em visitação até o dia 7 de abril de 2019.

A exposição, que já passou pela Galeria Funarte de Artes Visuais, em São Paulo, propõe um jogo lúdico com a percepção do espectador. A mostra é dividida em 13 telas da série Com-partimentos, 10 objetos pictóricos das séries Núcleos e Rotor, e mais duas instalações: Trajetória e Órbitas.

Pela primeira vez expondo em Fortaleza, Adriana afirma que apesar da diversidade de vertentes reunidas, “Locus – Pinturas de Adriana Maciel” pode ser interpretada como uma única instalação, pois reúne elementos que conferem unidade aos trabalhos. Propondo um jogo lúdico com a percepção do espectador, a mostra explora relações entre conceitos que a princípio se opõem. Uma mesma figura pode se apresentar condensada ou ampliada, sugerindo compressão ou dilatação.

A mostra estabelece alguns conceitos como ausência e presença, esgarçamento e permanência, dentro e fora, realidade e ficção, excesso e nada, superfície e profundidade, coesão e desdobramento. O conjunto das obras traz uma leitura poética de representações de lugares e pequenas construções, como: vãos, frestas, aberturas, que dialogam com o espaço expositivo, numa abordagem entre a realidade e a imaginação. “Locus – Pinturas de Adriana Maciel” é realizada pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), Ministério da Cultura e  Governo Federal.

Sobre Adriana Maciel
Adriana Maciel nasceu em Belo horizonte, vive e trabalha no Rio de janeiro. Formada em pintura e licenciatura na UFMG (1990, 1992) e no curso Aprofundamento em Artes Visuais da Escola de Artes Visuais Parque Lage (1995). Artista visual, trabalha com pintura, desenho, fotografia e vídeo. Participou de exposições individuais e coletivas no Brasil e exterior. Realizou exposições individuais em Instituições Culturais como: Centro Cultural Cemig (1996) Paço imperial (RJ- 1997), Funarte (RJ- 1998,2008, 2018), Centro Cultural dos Correios (RJ-2004), Palácio das Artes (BH-2015) e galerias de arte em Belo Horizonte em 1996, São Paulo em 2004 e Rio de Janeiro em 2006.

Entre as exposições coletivas, destacam-se: Rumos Visuais – Itaú Cultural, SP-1999-2000, Projeto Abra/ Coca-Cola- Centro Cultural Vergueiro, SP-1998, SP-Arte – Parque Ibirapuera, SP-2005, Caixa Cultural RJ-2001, Arquivo Geral-Centro Cultural Hélio Oiticica, RJ -2006. MAM-RJ-2008, Galeria do Mosteiro de Alcobaça- Portugal- ano comemorativo do Brasil em Portugal.

Ganhou os prêmios:  Projeto Macunaíma – Funarte- RJ-1998, Prêmio Projéteis Funarte de Arte Contemporânea, RJ-2008, Prêmio Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 7ª e 9 ª edição-2010 e 2013, Edital Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado/Ocupação Palácio das Artes BH-2015, Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais-2016. Foi indicada para a bolsa CIFO – Cisneros Fontanals Art Foundation / Miami (2007).

PARA CONHECER A EXPOSIÇÃO
YOUTUBE: https://www.youtube.com/watch?v=I8BjNWooGSU&t=27s
CATÁLAGO: https://issuu.com/adrianamaciel/docs/locus_adriana_maciel

Em cartaz até dia 7 de abril de 2019, no Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h (acesso até 18h30), e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, (acesso até 20h30). Acesso gratuito. Classificação indicativa: Livre.

Assessoria de Imprensa –  Capuchino Press
Redação (85) 3267.1425
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► [FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “Terra em Transe’’ [prorrogada]

Um filme. Um livro. Uma exposição. A carne treme. A terra treme. Há Terra em Transe. Violência e paixão: onde está o meu rosto? Quem matou o meu filho? Amor? Amor só de mãe. A imagem alucina. A fotografia está com os dias contados. A carne treme. Há Terra em Transe. A bomba relógio vai explodir.

Curadoria Diógenes Moura
Escritor, curador de fotografia, roteirista e editor. Premiado no Brasil e exterior, acaba de publicar O Livro dos Monólogos (Recuperação para ouvir objetos) pela Editora Vento Leste. Escreve sobre abandono, imagem e existência. Vive em São Paulo, à beira do abismo.

Em cartaz até 30 de abril de 2019, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “O retrato na pintura, na fotopintura e na fotografia”

Até o século XIX, o retrato pintado a óleo sobre tela era um privilégio das camadas mais abastadas das sociedades. Ocupando o espaço central do quadro, posado na frente de um fundo contextualizado e cercado por mobília, adornos e adereços, o retratado impunha ao espectador a visão que este deveria ter, de reverência e adoração, na esteira da arte religiosa. Personalidades foram perpetuadas em palácios, igrejas, museus, escolas, bibliotecas. E assim, através do retrato, herdamos uma escala de valores que usamos para lembrarmos e sermos lembrados.

O advento da fotografia no século XX provocou uma transformação. Popularizou o retrato e permitiu que outras camadas sociais, sobretudo as surgidas na Revolução Industrial, tivessem acesso a essa perpetuação da própria imagem. Pudemos enfim colocar as personalidades nas paredes das salas de casa e reverenciá-las. Só que elas eram mais próximas, não menos personalidades: eram os nossos ancestrais.

No Brasil, a partir da década de 1930, em algumas capitais se estabeleceram estúdios populares que além de retratos produziam fotos para documentos de identidade, carteira de trabalho e recebiam encomendas vindas do interior. Eram os chamados “foto-estúdios”, localizados em regiões centrais de comércio e que também realizavam uma modalidade muito particular de retrato em cópias colorizadas.

No início da década de 1950, com a introdução da película e do papel em cores na fotografia, o uso dessa técnica diminuiu, mas a força do retrato se manteve. A partir da Consolidação das Leis do Trabalho, em 1943, todo cidadão pôde ter um documento com um retrato e uma representação na sociedade. O retrato 3×4 da carteira de trabalho introduziu os homens e mulheres do povo a uma certa cidadania. Eles posavam nos foto-estúdios com suas roupas de domingo, num ritual feito de alguma preparação e cerimônia, como num rito de passagem.

As ocasiões pediam: eram casamentos, batizados, aniversários, a chegada ou partida de alguém – eternizados em cópias e encadernações caprichadas entregues pelos foto-estúdios. Elas durariam gerações.

Mais tarde, a partir dos anos 1960, as câmeras portáteis e automáticas representam o primeiro passo para a banalização desse ritual. O retrato, agora feito pela própria família, quase sempre pelo pai, desvincula-se do olhar sagrado e formal, passando a registrar o cotidiano, banal e doméstico. Com advento da câmera digital anos 1990, a identificação em documentos e nas portarias banaliza ainda mais o retrato e, a partir dos telefones celulares, fortalece em escala maciça a auto-imagem, o autorretrato. É a era das selfies, que voltam a banalizar o retrato, mas não só ele desta vez. As selfies vulgarizam as ações cotidianas e a privacidade. Cada momento é dissecado e estendido até a fissura do real, desconstruindo a auto-imagem à beira da obscenidade, ou seja, mostrando o que está além da cena e do que deve ser visto publicamente.

Com as selfies registramos nossos passos e nossas ações desprovidos de cerimônia, com toques de exibicionismo e solidão. E tudo é eternizado nas redes de relacionamento virtual: o indivíduo aos olhos da multidão.

A mostra é composta dos núcleos
“O Outro”
“Sobre Cor da Sua Pele”
“Quem Somos Nós”

Curadoria
Rosely Nakagawa é curadora e arquiteta. Nasceu em 1954 em São Paulo, Brasil onde vive e trabalha. É graduada em Arquitetura pela FAU-USP em 1977. Fez especialização em Museologia pela USP, em 1978/80, e em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, em 2005. Desenvolveu atividades de curadoria em diversos espaços e galerias, entre eles o Armazém Cultural 11, a FNAC Brasil, a Casa da Fotografia FUJI, o Festival de mídia eletrônica VideoBrasil, o SENAC Escola de Comunicações e Artes, Núcleo Amigos da Fotografia NAFOTO, no qual realizou o I , II e III Mês Internacional de Fotografia e Seminário Internacional da Fotografia. Foi curadora também do Espaço Cultural CITIBANK.

Em cartaz até dia 7 de abril de 2019 no Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: livre.
Fotos: https://drive.google.com/drive/u/0/folders/1wXp6v40NlwuQrQIcU6ZZjd48xZzuB_qs?ogsrc=32

Mais Informações: https://www.solarfotofestival.com/pt

Aviso // A exposição Vaqueiros, no Museu da Cultura Cearense, passa por reparos técnicos. Está, portanto, fechada à visitação.