Delegação cearense na Conferência Nacional de Cultura reúne 60 participantes

29 de novembro de 2013 - 10:00

A III Conferência Nacional de Cultura, aberta em Brasília na última quarta-feira, com prosseguimento até este domingo, 1/12, conta com uma delegação de 60 representantes do Ceará. São 45 delegados, cinco delegados representantes dos colegiados setoriais e 10 observadores participando das discussões sobre temas como o Sistema Nacional de Cultura (SNC), Pontos de Cultura e Programa Cultura Viva, vale-cultura, políticas culturais para a juventude e inclusão social por meio da cultura.

“A conferência cria diversas oportunidades para a delegação do Ceará. Aqui encontrarmos experiências realizadas em todo o País e de uma diversidade muito importante”, destaca Xauí Peixoto, coordenador da Secult para os Pontos de Cultura.

“É um momento em que podemos nos articular com novos contatos, trocar ideias e informações. Além da programação oficial, nos intervalos construímos pequenas e médias reuniões paralelas com os delegados, observadores, grupos, coletivos, movimentos e redes. Outro objetivo estratégico é sistematizar essa riqueza de informações e levá-las para as instâncias culturais no Ceara”, detalha Xauí.

De acordo com a ministra da Cultura, Marta Suplicy, a Conferência tem como foco a definição de uma estratégica comum para fortalecimento do setor, com preocupações voltadas para a diversidade cultural brasileira e, em especial, para as minorias.

“Entre as diretrizes que recebi, estava a de contribuir para promover a inclusão social dos brasileiros, por meio da Cultura”, ressaltou a ministra, na abertura da Conferência. Marta traçou um painel das ações e programas do Governo Federal, partindo da estrutura de gestão prevista no Sistema Nacional de Cultura, tema central da Conferência. “Agora, nós temos que criar as estruturas para o diálogo, planejar os recursos financeiros. E essa Conferência vai ajudar, nesse sentido”.

Reunidos no Centro de Convenções Brasil 21, os delegados da Conferência estão debatendo as diretrizes a serem seguidas pelos agentes culturais e gestores públicos, nos próximos anos. O grande encontro é também um momento para avaliação de percurso, principalmente para a gestão pública, e um espaço para trabalhar a coesão federativa.