Show de Zeca Baleiro anima penúltima noite da X Bienal Internacional do Livro do Ceará

19 de novembro de 2012 - 15:24

A longa fila que começou a se formar ainda pela manhã, na entrada do Centro de Eventos do Ceará, no último sábado,17, tinha uma explicação. Mais à noite, o cantor Zeca Baleiro subiu ao palco do auditório Moacir Jurema (Antônio Sales) para mais um dos espetáculos previstos na programação da X Bienal Internacional do Livro do Ceará. Ansiosos, os fãs fizeram questão de chegar bem antes do começo da distribuição de ingressos, que começava às 15 horas.

Só nesta Bienal, é a segunda vez que o maranhense presenteia os cearenses com a presença dele. Na noite anterior,16, Zeca participou de bate-papo com o público sobre o livro “Bala na Agulha – reflexões de boteco, pastéis de memória e outras frituras”, escrito pelo compositor.No sabado, Zeca subiu ao palco e animou a noite de um auditório lotado que cantou em coro sucessos como “Salão de Beleza”, “Disritmia”, “Maresia”, “Quase Nada” e “Maça”, de Raul Seixas.

Sobre a Bienal

Em sua décima edição, a Bienal Internacional do Livro do Ceará presta uma homenagem a ilustres nomes da literatura nacional e internacional, como: o nigeriano Wole Soyinka, ganhador do Nobel de Literatura 1986; o cearense Rafael Sânzio de Azevedo, Doutor em Letras pela UFRJ, com tese sobre “A Padaria Espiritual e o Simbolismo no Ceará”, e membro da Academia Cearense de Letras, onde ocupa a Cadeira nº 1, cujo patrono é Adolfo Caminha; e o norte-riograndense José Cortez, ex-lavrador, que saiu do sertão e, através da literatura, se tornou um dos principais editores do Brasil, tendo fundado a Editora Cortez. Além desses, também será homenageada (post mortem) a escritora e abolicionista Francisca Clotilde, contemporânea da Padaria Espiritual, que completaria 150 anos de vida em 2012.

Temática

Com o tema “Padaria Espiritual – O Pão do Espírito para o Mundo”, a Bienal do Livro presta uma homenagem aos 120 anos do movimento artístico que escandalizou a pequena Fortaleza do final do século XIX com o humor, o talento e a ousadia de um grupo de escritores, pintores e músicos que promoveram intensas atividades de renovação artística e literária. Além da homenagem à Padaria Espiritual, a Bienal celebrará ainda os 90 anos da Semana de Arte Moderna, e os centenários do Rei do Baião, Luiz Gonzaga; dos escritores Jorge Amado e Nelson Rodrigues; e do cantador e violeiro Joaquim Batista de Sena, legítimo representante da poesia popular nordestina.

Para todos os interesses

Uma ampla e diversificada programação foi montada para permitir à X Bienal Internacional do Livro contemplar o maior número possível de interfaces com a literatura. Para tanto, foram promovidas mais de 500 atividades entre palestras, mesas-redondas, lançamentos de livros, exposições, shows líteromusicais, cineclubes, colóquios, convenções e debates. As atividades serão realizadas nos diversos espaços montados, entre eles o Espaço Cordel, o Café Java, o Espaço Jovem, o Espaço Infantil, entre outros.

A X Bienal Internacional do Livro do Ceará é uma realização do Governo do Estado do Ceará por meio da Secretaria de Cultura, em parceria com o Instituto de Arte e Cultura do Ceará (IACC) com incentivo da Coelce e da Oi por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Mais informações para a Imprensa sobre o assunto, falar com a AD2M Engenharia de Comunicação, empresa responsável pela assessoria de imprensa da X Bienal Internacional do Livro do Ceará.