- Biblioteca Pública Estadual do Ceará
- Bienal Internacional do Livro do Ceará
- Eventos Estruturantes
- Livro e Leitura
Secult Ceará anuncia programação oficial da XV Bienal Internacional do Livro
6 de fevereiro de 2025 - 19:57
Realizado pelo Governo do Ceará, evento acontece gratuitamente de 4 a 13 de abril de 2025, no Centro de Eventos do Ceará
Secretária da Cultura do Ceará, Luisa Cela / Foto Jeny Sousa
A XV Bienal Internacional do Livro do Ceará foi lançada oficialmente nesta quinta-feira (6), na Biblioteca Pública Estadual do Ceará (Bece), marcando o início da contagem regressiva para o evento, que será realizado gratuitamente de 4 a 13 de abril de 2025, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.
Com o tema “Das fogueiras ao fogo das palavras: mulheres, resistência e literatura”, a Bienal é uma iniciativa do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM) e apoio do Ministério da Cultura (MinC), via Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. O evento tem como patrocinadores a Rede Itaú, Cagece e Cegás.
Durante o lançamento, foram apresentados o conceito e a identidade visual da Bienal, bem como as autoras e os autores já confirmados, além do time de curadoras e coordenadores dos espaços a serem montados no evento. Nesta edição, a curadoria da Bienal Internacional do Livro do Ceará é inteiramente feminina, formada pelas escritoras Sarah Diva Ipiranga, nina rizzi, Amara Moira e Trudruá Dorrico, sob a coordenação geral de Maura Isidório, orientadora da Célula de Livro, Leitura e Literatura (Celiv) e coordenadora de Formação, Livro e Leitura (CCFOL) da Secretaria da Cultura.
Os 10 dias de programação gratuita reúnem uma ampla diversidade de atrações literárias e artísticas. O público poderá participar de palestras, mesas-redondas, conferências, oficinas, contações de histórias, lançamentos de livros e outros eventos literários, além de prestigiar apresentações de artistas com reconhecimento no Ceará, no Brasil e no mundo.
Garantir o acesso ao livro e à leitura são um dos pilares da política cultural voltada aos cearenses. A secretária da Cultura do Ceará, Luísa Cela, destacou o papel da Bienal dentro das diversas políticas públicas estruturantes de estímulo ao livro e à leitura promovidas pelo Governo do Ceará.
“É um dos maiores eventos da Secretaria da Cultura e tem como princípio fortalecer e estimular a leitura, o livro, o mercado editorial e a importância da leitura para o nosso desenvolvimento enquanto pessoa, enquanto sociedade e para a movimentação da nossa economia. Então, viva a Bienal Internacional do Livro do Ceará! Viva o livro, a leitura e a literatura cearense, brasileira e mundial”, explica a secretária da Cultura do Ceará, Luísa Cela.
A última Bienal Internacional do Livro do Ceará, realizada em novembro de 2022, atraiu mais de 400 mil visitantes ao longo de 10 dias, com uma programação que incluiu mais de 700 atividades culturais e alcançou um volume de vendas de R$ 11,4 milhões. “São dez dias de programação durante a manhã, tarde e noite. Além da feira de livros, é um momento de encontro e do reencontro. Um momento de memória da história e a literatura nos abraçando e nos acolhendo para viver esse momento”, situa a coordenadora geral da Bienal, Maura Isidório.
As curadoras
Além de um espaço de apreciação cultural, a Bienal do Livro oferece um ambiente dedicado ao fortalecimento de políticas voltadas para o livro, a leitura, a literatura e as bibliotecas. A Bienal promoverá momentos de diálogo, reunindo a sociedade e entidades do setor para debater propostas e compartilhar perspectivas. Para isso, haverá uma ampla mobilização das secretarias de Educação estadual e municipais, bem como de escolas particulares, para incentivar a participação de estudantes de todo o estado no evento.
As curadoras Sarah Diva Ipiranga, nina rizzi, Amara Moira e Julie Trudruá Dorrico estão elaborando uma programação plural, inclusiva e enriquecedora, voltada para a valorização do livro e da literatura no Ceará.
Sarah Diva Ipiranga é professora associada de Literatura Brasileira na UECE, Pós-doutora em Literatura pela Universidade de Lisboa, Coordenadora do Grupo de Estudos AMI: Autobiografia, Memória e Identidades.
A curadora afirma que a Bienal Internacional do Livro é um importante evento para ampliar a convivência entre pessoas e livros. “Acredito que seja uma das formas mais democráticas de fazer com que as pessoas realmente se encontrem nos livros e possam se transformar em sujeitos históricos e conscientes do seu papel na sociedade”, aponta Sarah Diva Ipiranga.
nina rizzi, Amara Moira, Sarah Diva Ipiranga e Maura Isidório / Foto Jeny Sousa
nina rizzi é escritora, tradutora, professora e pesquisadora das intersecções entre artes visuais, literatura e educação com enfoque em gênero, raça e classe. Formada em História pela UNESP e Mestra em Literatura Comparada pela UFC. Traduziu obras de Abi Daré, Alice Walker, Bell Hooks, Gayl Jones, Jacqueline Woodson, James Baldwin, Nikki Giovanni, Toni Cade Bambara, entre outras. É autora de livros como “Tambores Pra N’zinga”, “Sereia no Copo D’água”, e dos infantis “A melhor Mãe do Mundo” e “Elza, a Voz do Milênio”. Em 2024 foi agraciada com o Prêmio Internacional Culturas de Resistência (CoR Award).
Amara Moira é travesti, feminista, doutora em teoria e crítica literária pela Unicamp e autora dos livros “E se eu fosse puta” (n-1 edições, 2023) e “Neca: romance em bajubá” (Companhia das Letras, 2024). Além disso, ela é colunista do UOL Esporte e da plataforma Fatal Model. Atualmente atua como Coordenadora no Museu da Diversidade Sexual, em São Paulo.
“Fazer parte da curadoria da Bienal do Livro do Ceará está sendo incrível uma oportunidade de trazer artistas maravilhosos para dentro desse evento potente”, detalha Amara Moira.
Trudruá Dorrico pertence ao povo Makuxi. Doutora em Teoria da Literatura na PUCRS. É escritora, artista, palestrante e pesquisadora de literatura indígena. Atualmente concluiu o pós-doutorado no Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação Emergentes e em Consolidação PDPG – Pós-Doutorado Estratégico/UFRR (2023-2024).
Conceito da Bienal do Livro do Ceará
Mima Renard, jovem imigrante francesa que veio para o Brasil colônia, foi queimada numa fogueira em São Paulo, no ano de 1692. Motivo: feitiçaria. Em 1754, também em São Paulo, Ursulina de Jesus, apresentada como bruxa e herege, teve seu corpo incendiado. Maria da Conceição, curandeira, por causa do seu ofício, associado à bruxaria, foi condenada à imolação em fogueira em 1798. Tybyra, indígena que rompeu com os padrões de gênero e sexualidade, sofreu uma morte atroz: amarram-no à boca de um canhão, despedaçando seu corpo com um disparo. Isso se deu em São Luís do Maranhão, no ano de 1614 e pode ser considerada a primeira morte por LGBTIfobia registrada no Brasil.
Essas mulheres, ‘incriminadas’ pela Inquisição e pelo preconceito, são um retrato em chamas da constante perversidade que se comete contra as mulheres desde sempre. O poder do outro sobre elas revela a ensandecida guerra contra o invisível, o ilógico, o místico, a natureza e a diferença.
Apresentação da XV Bienal Internacional do Livro do Ceará / Foto Jeny Sousa
Negras, indígenas, exiladas, curandeiras – elas são a marca de uma linhagem de mulheres sacrificadas, mas que têm, na figura de outras incandescentes, a possibilidade de ressurgir, resistir e usar agora o fogo das palavras para fazer valer as suas vidas. Falamos de Maria Firmina dos Reis, Henriqueta Galeno, Carolina de Jesus, Emília Freitas, Esperança, Conceição Evaristo, Eliana Potyguara, Graça Graúna, Maria Léo Araruna, Atena Beauvoir, Eliane Alves Cruz e de tantas outras mulheres, insubmissas ao tempo, que marcaram a ferro e fogo o seu lugar na literatura brasileira.
A Bienal Internacional do Livro do estado do Ceará, que sempre se pautou pela diversidade e compromisso com a democracia, em sua décima quinta edição, alinha-se à grande luta pelos direitos humanos e centraliza suas ações no respeito às mulheres e a toda a pluralidade que as compõem: cores, formas, pensamentos, emoções. “Das fogueiras ao fogo das palavras: mulheres, resistência e literatura” o tema do evento que é a tocha a ser levada pelas mulheres em 2025.
Espaços e Encontros na Bienal
Literatura e Infâncias
Pensar a programação a partir do conceito Cultura Infância e os direitos de aprendizagem da BNCC (Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar, Conhecer-se) e seus campos de experiência (o eu, o outro e o nós; corpos, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos). A programação inclui mediação de leitura literária, encontro com escritores e ilustradores, teatro e oficinas para crianças, além de propostas que trazem o protagonismo das crianças. A formação de leitores e as práticas de mediação de leitura na primeira infância vêm cada vez mais se diferenciando de atividades de animação cultural que promovem a diversão e a distração, porém pouco contribuem para a experiência do pequeno leitor. Também inclui programação para o adulto que pensa e trabalha com a infância: artistas, professores, educadores sociais, bibliotecários e familiares.
Literatura e Juventudes
Espaço que congregava a literatura produzida pelos jovens. Aqui estão os Saraus, toda a nova poética da Oralidade Urbana, e também a Literatura de Fantasia, Jogos de Tabuleiro.
Oralidades, Ancestralidade, Mestres e Mestras da Cultura
Espaço para explorar o repertório grandioso das histórias e outras manifestações culturais: a literatura de cordel, os romances, os contos e danças populares, as narrativas afro-brasileiras, indígenas, os cantos de trabalho, as brincadeiras das crianças, as expressões linguísticas, as liturgias sincréticas se manifestam em uma infinidade de palavras contadas, brincadas, cantadas, dançadas, dramatizadas, verificadas e fazem parte da vida de muitas comunidades brasileiras. O Ceará é referência pela diversidade e pluralidade de grupos de mestres e mestras da cultura tradicional e popular, são reisados, lapinhas, pastoris, artesanatos, xilogravuras, benditos, culturas indígenas, dramistas, danças de coco, maneiro-pau, cordéis, mamulengos, congadas, penitentes, festejos juninos, capoeiras, maracatus, afoxés, manifestações culturais de povos e comunidades de matriz africana e religiões afro-brasileira, manifestações culturais quilombolas, rezadeiras e tantas outras manifestações. Enfim, uma oralidade viva e pulsante, ancestral, transmitida nos saberes e fazeres únicos do nosso povo.
Praça do Cordel
O espaço do cordel é composto por apresentações artísticas, rodas de conversa e oficinas, além da realização de uma feira para venda de livros e produtos ligados à cultura de tradição popular. Grandes cordelistas e repentistas compõem uma rica programação.
Ilustração
Espaço formativo, para construção de narrativas, imagens e ilustração e desenvolver a criatividade em todas as idades.
O Livro e seus mercados
Representantes do mercado editorial, livreiros e autores debaterão sobre a atual situação do livro no país, considerando a produção do livro, a distribuição, a comercialização, e o papel das políticas públicas.
Vozes Mulheres
Romper e discutir espaços predominantemente masculinos de modo significativo ainda é algo novo no Brasil e inspirou a criação de uma programação, geralmente de três dias, cujo foco é a literatura escrita por mulheres e a literatura feminista.
Literatura e Cultura Alimentar
Conceber o espaço de alimentação da Bienal abordando o alimento e suas narrativas como cultura.
Salão do Professor
Espaço para pensar uma educação antirracista, tratar da relação entre pessoas, permitindo que todos tenham sua identidade e história acolhidos no espaço escolar.
Livro Técnico e Acadêmico
Espaço destinado à divulgação e ao debate de títulos e autores voltados para áreas específicas do conhecimento, tais como arte, engenharia, direito, administração, psicologia, agronomia, culinária, moda, design etc.
Literatura e Moda
A literatura registra a mensagem e a moda a transmite por meio das narrativas visuais. Nesta 15 edição, moda e literatura se uniram para transmitir uma mensagem de personagens femininas da nossa literatura.
Espaço Natércia Campos do escritor e da escritora cearense
Espaço para lançamento de livros de escritoras e escritores cearenses
Encontro de Mediadores de Leitura
Em sua terceira edição. É um espaço para se debater sobre os mediadores de leitura nas bibliotecas comunitárias, espaços de leitura, e compartilhar experiências de pessoas que trabalham com mediação de leitura ou interessados.
Encontro de Periódicos Literários Impressos e Eletrônicos
São mesas em geral compostas por editores e /ou periodistas de publicações, físicas ou digitais, especialistas em livros e literatura, de vários lugares do Brasil, trocando experiências sobre temáticas diversas.
Encontro do Sistema Estadual de Bibliotecas
Realizado pelo Sistema Estadual de Bibliotecas (SEBPCe) é um espaço de discussão das práticas profissionais, dos caminhos da profissão e do cenário da política pública para as bibliotecas no Ceará e no Brasil.
Bienal Adentro
Ampliar horizontes, extrapolar os limites físicos da cidade em sua centralidade urbana. É uma ação por meio da qual a Bienal alcança novos espectadores, expandindo-se para outros locais fora do Centro de Eventos do Ceará e até mesmo para outros municípios. Trata-se de um momento dedicado a encontros temáticos entre escritores e comunidades de diferentes contextos, verdadeiros acervos vivos. Juntos, eles compartilham experiências, visões de mundo, constroem novas ideias e perspectivas.
Visitação Escolar
Mediante cadastro para as escolas públicas e privadas, realizamos a recepção e mediação junto às escolas públicas e privadas, garantindo um alinhamento com programação e horários, evitando superlotação e possibilitando conhecer o ambiente da Bienal para além da Feira do Livro. São atendidas escolas da Capital e das cidades do interior, além de escolas e instituições do Ceará e de outros estados. A programação oferecida é de acordo com a faixa etária e dentro de um processo educativo sempre zelando pelo cuidado e estimulando o conhecimento.
Lançamento de Livros
Os lançamentos de livros ganharam inúmeros espaços: as praças, Literatura e Cultura Alimentar, Espaço Natércia Campos do Escritor e Escritora Cearense, Quadra Literária, stands e outros espaços pertinentes, com livros publicados após a última Bienal. Prioritariamente dentro do Conceito da atual Bienal e que tragam as políticas afirmativas.
Programação Parceira
7º Colóquio Literatura e Psicanálise
Realizado em parceria com a Unifor, sob a coordenação da Professora Leônia Teixeira, e onde se trabalha a relação da psicanálise com a literatura. Com uma programação especial, sempre voltada com conteúdo literário e formativo, trabalhando com a perspectiva de relacionar literatura e psicanálise.
Encontro Oralidades e Escritas em Língua Portuguesa
Realizado em parceria com a UNILAB, o um intercâmbio de professores e alunos compartilhando suas experiências no trabalho e estudo da Língua Portuguesa, as narrativas, literatura e experiências afro-brasileiras.
Quadra Literária
Espaço para comercialização de livros de escritoras/escritores e editoras independentes. Parceria com a RPS Eventos e a Livraria Substância.
Feira de Livros
Todos os 188 estandes destinados à exposição, venda de livros, representações internacionais e institucionais já foram devidamente alocados.
Participarão diretamente 34 editoras, com mais de 400 editoras representadas pelas 25 livrarias e 32 distribuidores de livros. Quanto à totalidade de títulos, serão expostos mais de 100 mil títulos, ultrapassando 200 toneladas de livros à disposição do público visitante.
Vale ressaltar a importante representação internacional de literatura e publicações dos países: Espanha, Peru, EUA, França, Alemanha, Inglaterra, Itália por meio do ICIF – Istituto di Cultura Italiana di Fortaleza, e os países membros da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) através da UNILAB – Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Além das editoras universitárias EDUECE, UNICAMP, UNESP, UFMG, UFC, EDUSP e ABEU – Associação Brasileira das Editoras Universitárias.
Atrações confirmadas
A lista de convidados e atrações que participarão da XV Bienal Internacional do Livro do Ceará está em construção, com nomes vários nomes de importantes escritores já confirmados, entre eles:
Ademario Ribeiro
Afonso Cruz (internacional)
Airton Souza
Aline Bei
Ana Miranda
Andrea del Fuego
Argentina Castro
Auritha Tabajara
Bruna Dantas Lobato (brasileira radicada nos Estados Unidos)
Bruna Karipuna
Bruna Santiago
Eliana Alves Cruz
Eliane Marques
Elisa Lucinda
Francy Baniwa
Geni Nuñez
Helena Vieira
Jarid Arraes
Jeferson Tenório
Lino Arruda
Luiza Romão
Micheline Veruschk
Mohamed Sarr
Socorro Acioli
Sony Ferseck
Stênio Gardel
Teresa Cárdenas (internacional)
Txai Surui
Verónica Valenttino
Pré-Bienal do Livro do Ceará
Como parte da XV Bienal Internacional do Livro do Ceará, a Pré-Bienal inicia sua programação na sexta-feira, dia 14 de fevereiro, durante o evento Social Massa, uma articulação com a Associação União de Jovens do Vicente Pinzón (UJVP) uma das unidades gerenciadora do Programa Ceará Sem Fome (Lote 03) beneficiando as famílias atendidas pelo Ceará Sem Fome, e no dia 15 de fevereiro, continua com uma edição da Quadra Literária da Biblioteca Pública do Estado do Ceará (Bece).
A Pré-Bienal promoverá uma série de atividades culturais e educativas nas escolas, fortalecendo o vínculo entre professores, funcionários e alunos. A pré-Bienal acontecerá também em Bibliotecas Comunitárias e Cozinhas Solidárias, com ação integrada ao Ceará Sem Fome. Nesta edição, a iniciativa dá destaque especial à produção literária das mulheres, ampliando o olhar sobre suas contribuições e trajetórias no universo literário.
A programação inclui uma diversidade de ações, como teatro, contação de histórias, saraus, rodas de conversa e oficinas de desenho, zine e escrita criativa. Além disso, as cozinhas solidárias também fazem parte das atividades, promovendo a integração entre a literatura e a comunidade.
“A Pré-Bienal é um momento essencial para envolver diferentes públicos e criar um ambiente de reflexão e troca antes do grande evento, ampliando o alcance e o impacto da Bienal no Ceará”, diz a coordenadora geral da Bienal, Maura Isidório.