Secult realiza oficina para construção do Programa Agentes de Cultura do Ceará
20 de setembro de 2024 - 18:09 #Agentes de Cultura do Ceará #Oficina #Secult
Formação teve como objetivo reconhecer e pactuar os eixos do programa e definir agendas de trabalho

“Oficina Agentes Terrritoriais de Cultura”; Fortaleza; 13/09/2024; Foto: LiadePaula
O cronograma para elaboração e formatação do Programa Agentes de Cultura do Ceará segue avançando. Na última sexta-feira (13), a Secretaria da Cultura do Ceará promoveu uma oficina estratégica para construção colaborativa do Programa, no Laboratório de Inovação e Dados do Governo do Ceará (ÍRIS), em Fortaleza. A atividade contou com as participações dos secretários executivos da Secult, Gecíola Fonseca e Rafael Felismino, além de representantes dos Institutos Dragão do Mar e Mirante, que ajudam na gestão de equipamentos culturais do Ceará, agentes culturais e sociedade civil.
O Programa Agentes de Cultura do Ceará é uma iniciativa que visa constituir uma rede de colaboradores comprometidos com a promoção e difusão das políticas públicas de cultura em articulação com os territórios do estado. A ideia é promover uma comunicação popular e acessível, formações cidadãs sobre políticas culturais, bem como apoiar os trabalhadores da cultura com a implementação de ações inovadoras e sustentáveis.
A oficina foi conduzida pela equipe da área de Inovação e Governança do Instituto Mirante e contou com a participação da consultora Lia Baron da Universidade Federal Fluminense, e com o apoio da Consultoria Radiadora. Durante a formação, foram criados grupos de trabalho com representantes de periferias urbanas, da comunidade LGBTQIA+, pessoas com deficiência, quilombolas, indígenas e colaboradores das instituições públicas, a fim de debater temas transversais, discutir o perfil dos agentes culturais, os resultados esperados, os indicadores e os desafios do programa.

“Oficina Agentes Terrritoriais de Cultura”; Fortaleza; 13/09/2024; Foto: LiadePaula
“Esse formato colaborativo, que coloca diferentes vozes no mesmo espaço de diálogo, ajuda a construir um programa mais eficiente e com maior qualidade de execução. É um modelo que valoriza o território e reconhece a importância dos agentes que atuam na ponta. Esses agentes são parte ativa na elaboração e execução das propostas”, pontuou a secretária executiva, Gecíola Fonseca.
“O encontro foi bastante positivo e permitiu identificar os principais pontos para que o programa se torne mais assertivo e responda às diversas demandas de territorialização de uma política cultural no Ceará, ampliando o acesso”, destacou Xaui Peixoto, da equipe de consultoria do projeto.
A próxima etapa do projeto será sistematizar todas as teses que foram discutidas e apresentar o programa à sociedade e ao Governo, para que este mecanismo comece a funcionar e atenda às reais necessidades do campo cultural no Ceará.