Seminário ‘Formação Artística e Cultural’ reuniu gestores e pesquisadores para refletir a importância das políticas públicas em cultura no campo da educação

14 de agosto de 2024 - 17:01

Iniciativa é fruto de articulação entre Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará), Programa Cientista-Chefe da Cultura (CCCult), Ministério da Cultura (MinC), Instituto Dragão do Mar (IDM) e Instituto Mirante de Cultura e Arte

Momento de diálogo em torno das políticas públicas em cultura Foto: Jeny Sousa

Nesta terça-feira (13), o seminário “Formação Artística e Cultural” reuniu gestores, pesquisadores, instituições e público geral para o diálogo e troca de experiências sobre políticas públicas que promovem ensino e capacitação pela cultura. Um momento de partilha e escuta acerca do desenvolvimento, gestão e avaliação de projetos na área.

Nessa perspectiva, as ações desenvolvidas pelo Governo do Ceará, a partir da Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Ceará (Rece), foram objeto de análise e apreciação. O Seminário é fruto da parceria entre Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará), Ministério da Cultura (MinC), Programa Cientista-Chefe da Cultura (CCCult) e as Organizações Sociais Instituto Dragão do Mar (IDM) e Instituto Mirante de Cultura e Arte.

Os encontros aprofundaram como a promoção de políticas públicas de formação artística atua no desenvolvimento de habilidades, senso crítico, capacitação de profissionais para o mercado, inclusão e a transformação de histórias de vida. A atividade foi realizada no Auditório Hélio Duarte, na faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará (UFC).

A programação contou com as palestras “Políticas públicas de formação artística e cultural” e “Pedagogias para a transmissão de saberes e transformação social: impacto da formação artística e cultural”.

A primeira mesa de debate reuniu a secretária de Cultura do Ceará, Luisa Cela; a representante da Coordenadoria da Educação em Tempo Integral da Secretaria de Educação do Ceará (Seduc), Gezenira Rodrigues; o secretário de Formação Cultural, Livro e Leitura do Ministério da Cultura (MinC), Fabiano Piúba; o Pró-Reitor de Cultura da Universidade Federal do Ceará (UFC), Sandro Gouveia; o diretor do ICA/UFC e coordenador do Programa Cientista-Chefe da Cultura (CCCult), Ivânio Azevedo. A diretora de Educação e Formação Artística SEFLI/MinC, Mariangela Andrade, fez o trabalho de condução do encontro.

Já a segunda roda de debate contou com a presença da pró-reitora de Cultura da Universidade Federal do Cariri (UFCA), Aglaíze Damasceno; a coordenadora educativa do projeto “Caminhos das Águas – Fortalecendo fazeres e saberes artísticos e culturais”, Amanda Cuesta; e representantes de Instituto Mirante (a assessora de formação Iana Soares, a arte-educadora Aires e a assessora de acessibilidade Alana Oliveira) e IDM (saac Pipano).

Espaços culturais que educam

A secretaria da Cultura Luisa Cela reforçou que o Ceará possui experiências exitosas no campo da Formação Artística e Cultural. Esta oferta diversificada de ações para diversos níveis e tipos de experiências formativas é realidade em equipamentos do Governo Estadual como a Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho, Vila da Música Monsenhor Ágio Augusto Moreira, Porto Iracema das Artes e Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco.

Além destas Escolas, programas de apoio a iniciativas realizadas pela sociedade civil, os outros espaços públicos da Secult Ceará entregam uma agenda contínua de atividades educacionais.

“Destacamos o grande desafio de ampliar e descentralizar essa oferta para todas as regiões do Ceará, como também qualificar e fortalecer a relação entre as Políticas de Educação e Cultura”, detalhou Luisa Cela.

O seminário “Formação Artística e Cultural” integra uma série de ações voltadas à formação com gestores da cultura e pesquisadores. Em julho, foi realizado o encontro “Política de articulação territorial e comunitária”.

Naquela oportunidade, foram apresentados projetos e ações que estão em andamento, destacando o alinhamento entre gestão pública, equipamentos culturais, comunidades e redes territoriais. No mês de maio, foi vez do seminário “Políticas Afirmativas na Gestão Cultural”.