CDMAC | Dragão divulga a programação cultural de 15 a 21 de março de 2021
15 de março de 2021 - 13:22

Foto: Allan Diniz_Colabok-176
Programação CDMAC 15 a 21 de março de 2021
RESUMO
Mulheres em criAção: arte e pensamento / Pensamento
Dia 15 – Juliana Jenipapo – Mulheres Indígenas na Luta pelo Território
Dia 19 – Helena Vieira – Feminismos e Dissidência
Mulheres em criAção: arte e pensamento / Crítica
Dia 16 – Ana Aline Furtado: A importância da chuva
Dia 17 – Helena Vieira: A crítica feminista à categoria “mulher”
Dia 18 – Marília Oliveira: A produção híbrida de Fernanda Magalhães: o corpo gordo, a fotografia, a performance e algumas possibilidade de leitura de seu trabalho
Mulheres em criAção: arte e pensamento / Partilha de Processo
Dia 15 – Períodos de tempo variáveis *Abril 2020 + Maio 2020 – soupixo
Dia 16 – Raiz Forte – Paloma Pajarito
Dia 17 – Máscara de Proteção – Jamille Queiroz
Dia 18 – Infinito Particular – Su
Dia 19 – Movimentos sobre estratégias de vida – Terroristas del Amor
Convocatória Arte em Rede
Dia 15 – Leitura Dramática: Voz na HQ – Milene Correia
Na Rede com Dragão – Oficinas
Dia 19 – Cordel para Rimar e Cantar – Julie Oliveira e Patrick Lima
Dia 20 – Construção de Bolinhas de malabares e seus primeiros manuseios – Gersonio de Souza
Na Rede com Dragão – Apresentações artísticas
Dia 21 – Um conto lá, que eu canto cá – Débora Ingrid e Pedro Java
Mês do Teatro e do Circo – Apresentações artísticas
Dia 17 – Desabituar – Grupo Fuzuê
Dia 18 – Trama de Gato – Zéis e Diego Landin – Trama de Gato Coletivo
Dia 21 – À Deriva dos Afetos – OFICARTE Teatro & Cia
PROGRAMAÇÃO POR ORDEM CRONOLÓGICA
15 de março
Mulheres em criAção: arte e pensamento / Partilha de Processo
Períodos de tempo variáveis Abril 2020 + Maio 2020
soupixo
A série ‘Períodos de tempo variáveis’ foi produzida entre os meses de abril e maio de 2020, durante o momento inicial da pandemia da covid-19. Nesse trabalho me aproprio de memórias imagéticas e afetivas por meio de capturas de tela do street view. Juntando passado e presente; momento em que as fotos foram feitas e o momento de pandemia e isolamento social. Nesse processo de apropriação e diálogo com os corpos ali presentes eu desenho e pinto ficções reais do nosso presente/passado/futuro. Assim como na foto pintura em que aos retratados é permitido usar as roupas e jóias que naquele momento não possuíam, dessa maneira visto as pessoa com a máscara, realidade e “novo” adereço da nossa sociedade, mas que no momento da fotografia não consentida ao street view inexistia em nossas faces. Faces essas que para o google maps também eram inexistentes, borradas, com o objetivo de esconder as identidades ali retratadas. Essas pessoas em sua maioria pretas que já têm suas identidades apagadas diariamente e agora obrigadas a se proteger de mais um vírus que pode lhes matar. De forma que também esconde suas identidades, cobrindo seus rostos e se tornando mais uma vez vulnerável a ataques em uma sociedade racista. Mas nessas imagens redesenhadas por mim retrato a segurança mínima do meu povo, que para muitos uma simples máscara não podem possuir e muito menos uma quarentena sanitária nas suas casas com suas famílias. Retrato imagens de antes nesse presente/futuro, com a máscara como proteção e encontros possíveis para nos mantermos vivos.
Minibio da pesquisadora:
soupixo (Cariri-CE, 1994) é artista, oleira, riscadora de pele, sócia na Fatozero Produções Culturais e etc. Foi desenhista profissional e bordadeira comercial na infância. Na adolescência se formou como técnica em informática(2016) e foi estagiária/faz-tudo-mas-nada-na-sua-área em uma empresa aí. É também formada sem diploma no curso de Licenciatura em Arte Visuais pela URCA(2019). Hoje através da arte materializa imagens/palavras/sentimentos em suportes variados, tendo como força geradora de sua poética reflexões sobre corpo, memória, gênero e raça. Com participação nos seguintes projetos: Exposição-projeto “Corpo, gênero e sexualidade: para que te quero?”, 2021; Lab. de criação Artes Visuais da Escola Porto Iracema das Artes, 2020-2021; Bienal de Arte Naïf no SESC Piracicaba, 2020; 71º Salão de Abril da SecultFor, 2020; Exposição virtual “Trançar cipós de tempo para erguer o agora”, no XI Congresso Internacional Artefatos da Cultura Negra, 2020; Temporada Formativa da Escola Porto Iracema das Artes no Lab. de Artes Visuais, 2019; e minha primeira individual Simetria do belo no SESC Crato, 2019.
Dia 15, às 17h, no site do Dragão do Mar (www.dragaodomar.org.br). Livre
Arte em Rede / Artes Integradas
Leitura Dramática: Voz na HQ
Milene Correia
Sinopse:
O projeto faz parte de uma pesquisa que busca dar voz às narrativas visuais, focando em HQs autorais, unindo palavra, imagem e voz em um encontro multidisciplinar. Com as vozes de Mirlla Araújo, Jaene Pinho, e Rayssa Torres.
Breve currículo:
Milene Correia é artista-pesquisadora multidisciplinar, com produção em artes visuais e artes cênicas, nos segmentos de teatro e circo, com foco em comicidade. Graduada em Letras, tem ampla produção de quadrinhos na plataforma digital @meenhasaventuras (portfólio online). Desenvolve trabalho e pesquisa cênica junto ao Coletivo Duas Catitas. Graduanda em Licenciatura em Teatro pelo Instituto Federal do Ceará.
Dia 15, às 18h, no Instagram (@dragaodomar). 02min04. Livre
Mulheres em criAção / Pensamento
Mulheres Indígenas na Luta pelo Território
Juliana Jenipapo
Sinopse:
Pretendo me debruçar sobre a luta das mulheres indígenas no Ceará em defesa do seu território, pegando como ponto de partida a luta de Cacique Pequena e suas conquistas pelo território indigena Jenipapo Kanindé. Posso falar também sobre a entrada das mulheres indígenas no meio acadêmico.
Minibio da pesquisadora:
Juliana Alves, a Cacique Irê, Cacique dos Jenipapo-Kanindé, ao lado da mãe Mestra Cacique Pequena, eleita para o posto, em 1995. Cacique Irê graduou-se no curso de Licenciatura Intercultural Pitakajá I (UFC) e hoje é diretora da Escola Indígena Jenipapo-Kanindé. É uma guerreira na preservação da Cultura Material e Imaterial dos povos indígenas.
Minibio da mediadora:
Tatiana Valente é artista, produtora cultural, professora e pesquisadora em dança, teatro, performance e circo. Investiga gênero em suas relações transversais na sociedade; sexualidades e comportamentos. Formada pelo curso de reciclagem de tecido aéreo da Escola Nacional de Circo/RJ. Formada pelo curso de técnico em Dança do Ceará. É aluna do curso de Licenciatura em Teatro do IFCE.
Contato: Juliana Jenipapo (85) 98887-5108 / diretoraindigena@gmail.com
Dia 15, às 19h, no Youtube (youtube.com/dragaodomarcentro). aprox. 1h15min. Livre
16 de março
Mulheres em criAção: arte e pensamento / Partilha de Processo
Raiz Forte
Paloma Pajarito
Paloma Pajarito apresenta uma série de desenhos que brotam de suas relações de vida pessoal e coletivas. A figura de mulheres se mistura em águas, raízes, sereias, jenipapo, urucum e cúrcuma, transmitindo a valorização da energia feminina como força transmutadora na vida. A mulher jangadeira na beira da praia, as mulheres que, lado a lado, se complementam, as sereias que não são desenhadas com corpos padrão de beleza feminino, as folhas, palavras e as pinturas corporais que trazem as ancestralidades originárias dos povos de Pindorama – terra mais conhecida atualmente como Brasil.
Minibio da pesquisadora:
Paloma Pajarito é mulher, mãe, periférica, indígena. Natural de Pernambuco, é Artista Visual e trabalha com ilustração, tatuagem, graffiti, fotografia e audiovisual. Também escreve e conta histórias. Colabora com a Associação de Moradores do Titanzinho e com a coletiva Servilost. Gosta de pedalar e tomar banho de mar.
Dia 16, às 17h, no site do Dragão do Mar (www.dragaodomar.org.br). Livre
Mulheres em CriAção: arte e pensamento / Crítica
A importância da chuva
Ana Aline Furtado
Ana Aline Furtado apresenta “A importância da chuva” uma conversa com o trabalho da artista visual, rádio host, curadora, fotógrafa, escritora e editora Ana Lira.
Minibio da pesquisadora:
Aline é artista imagiadora, curadora independente, educadora, produtora cultural, advogada, realizadora e ativista da imaginação; tem na luta por direitos e na educação popular o sustento para o pensamento curatorial e para os processos de formação. mestra (não titulada por r.i.), pesquisa apesar da academia a descontinuação da lógica pacificadora através das imagens; integra a TERRA (coletiva); é diretora criativa da CASAMATA; articula os saberes do vivido com os saberes legitimados nas artes visuais, no cinema, na produção e gestão culturais.
Contato: Ana Aline Furtado (85) 99817-7901 / analine.furtado@gmail.com
Dia 16, às 18h, no Youtube (youtube.com/dragaodomarcentro). aprox. 30min. Livre
17 de março
Mulheres em criAção: arte e pensamento / Partilha de Processo
Máscara de Proteção
Jamille Queiroz
Neste trabalho, a artista tem investigado possibilidades do crochê na extensão, no deslocamento, na deformação e ocultação das muitas superfícies do corpo. Assim sua pesquisa vem caminhando intensamente para o campo têxtil, tensionando a relação entre linha, tecido, trama e corpo que se dá na performance dirigida à fotografia. Neste recorte dessa produção aqui apresentada, as máscaras tendem a desfigurar. Elas corrompem o familiar da fisionomia, daquilo que mais prova nossa identidade, para tocar outros imaginários, outras zoologias, seres de um olho só, bicos que se prolongam em franjas, vermes anelídeos. Trata-se de um convite a inventariar no rosto outros mitos.
Minibio da pesquisadora:
Jamille Queiroz é fotógrafa e artista visual. Estudou Letras na Universidade Federal do Ceará, o que a inspirou no trato com linhas e narrativas para além da palavra. Já realizou produções de bordado em fotografia e recentemente tem investigado possibilidades do crochê na extensão, no deslocamento, na deformação e ocultação das muitas superfícies do corpo. Assim sua pesquisa vem caminhando intensamente para o campo têxtil, tensionando a relação entre linha, tecido, trama e corpo que se dá na performance dirigida à fotografia.
Dia 17, às 17h, no site do Dragão do Mar (www.dragaodomar.org.br). Livre
Mulheres em criAção: arte e pensamento / Crítica
A crítica feminista a categoria “mulher”
Helena Vieira
Dia 17, às 18h, no Youtube (youtube.com/dragaodomarcentro). aprox. 30min. Livre
Mês do Teatro e do Circo / Circo
Desabituar
Grupo Fuzuê
“Desabituar” é um vídeo-circo desenvolvido pelos artistas circenses Edmar Cândido e Eric Vinicius do coletivo Fuzuê realizado no contexto de quarentena da pandemia. Evocamos a seguinte questão: O que nos mobiliza diante de tantas incertezas? Produzido no interior da casa, o artista propõe uma conversa sobre e como reabitar os espaços, ressignificar a morada dos afetos. Com a parada de mãos, modalidade circense especifica do acrobata, vão se desdobrando movimentações entre lugares, incorporando outros modos de percepção sobre si e com o outro. Desabituar é uma reconexão entre a casa e o mundo.
Sobre o grupo Fuzuê:
Atua artisticamente no estado do Ceará desde 2006, representado juridicamente pela associação Artelaria Produções, sistematiza atividades corporais, pesquisas e experimentações na linguagem do Circo. Em 2021 celebra quinze anos de atividades continuadas destacando-se através de seu repertório artístico na área de criação e formação em circo. No coletivo o principal motor da criação é o corpo. Através do encontro e uma sistemática referente às técnicas circenses, o grupo se aventura a desvendar seus constrangimentos e questões particulares, problematizando a técnica por meio de uma investigação profunda sobre ela, gerando espaço para discussões éticas, estéticas e políticas sobre o corpo e seus elementos na contemporaneidade.
Ficha técnica:
Argumento/Direção: Eric Vinícius/Edmar Cândido
Intérprete: Edmar Cândido
Realização e parceria: Grupo Fuzuê/Artelaria Produções
Dia 17, às 19h, no Instagram (@dragaodomar). 6min39. Livre
Mulheres em criação / Performance
Via, 2018
Maria Macêdo
Videoarte realizada a partir da metáfora do corpo/casa em constante processo de refazimento. Neste trabalho, várias situações cotidianas, de movimentos de resistência, lazer, viagens, lugares por onde transitei e que de alguma forma impactaram no meu entendimento de mundo geográfica e intelectualmente, são projetados sobre meu corpo físico, camadas de vida sobre camadas de pele e vida. Os movimentos realizados remetem a estados assumidos pelo meu corpo em determinados espaços, por muitas vezes inconscientemente.
Da beleza e poesia, dos confrontos na política nacional às greves e confrontos onde vivo, os movimentos estudantis, os momentos como artista em viagens, a transmutação do corpo, os percursos, as zonas de conforto confrontadas pelo trânsito/deslocamentos diários. Substantivo feminino. Uma cartografia dos pés registrada pelo olhar. Dentre as várias definições possíveis.
- Caminho que parte de um ponto conduzindo a outro ponto.
- o meio pelo qual se desloca ou transporta algo ou alguém, ou pelo qual uma mensagem é transmitida.
Breve currículo:
Maria Macêdo (1996, Lavras da Mangabeira-CE, Vive em Juazeiro do Norte-CE).
Artista Multidisciplinar e Educadora d/no Cariri Cearense. Licenciada em Artes Visuais e mestranda em Educação/URCA, co-líder do Grupo de Pesquisa Novos Ziriguiduns (Inter)Nacionais Gerados na Arte- NZINGA. Artista residente no Laboratório de Artes Visuais Porto Iracema das Artes (2020/2021).
Integra ajuntamentos artísticos, e é integrada pela mata fechada. Evocando a força ancestral e ficcional da vida no campo, encontra nas vivências na terra o caminho que guia o seu fazer artístico enquanto artista agricultora retirante fertilizadora de imagens. Site: https://macedomariar1.wixsite.com/mariamacedo
Ficha técnica:
Maria Macêdo – artista
Francisco Luiz – Edição de vídeo
Contato: Maria Macêdo (88) 99701-4409 / macedomariar1@gmail.com
Dia 17, às 20h, no site do Dragão do Mar (www.dragaodomar.org.br). 4min16. 14 anos
18 de março
Mulheres em criAção: arte e pensamento / Partilha de Processo
Infinito Particular
Su
Os murais foram produzidos durante o ano de 2020 no decorrer da pandemia da COVID-19, nos quais tive uma criação voltada a essa nova realidade em que nos encontramos. O mural intitulado “Sob Espinhos” foi uma obra dedicada à esperança em dias melhores, retratando a calmaria necessária mesmo em tempos difíceis e ásperos como cactos. O mural “Coração da casa” também fala sobre esse momento caótico em que vivemos, mas que em meio a essa vivência, ainda podemos encontrar aconchego em nossa casa. Esse mural faz parte do projeto “Janelas Casa Cor”, no qual reuniu grandes arquitetos da cidade para a criação de cômodos dentro de contêineres. Já o mural “Flecheiras Store” revela o poder da arte de criar novos lugares através das cores, tornando o espaço um novo cartão postal da Praia de Flecheiras em Trairi-Ce
Minibio:
Artista visual, designer de moda, muralista e empreendedora. Apaixonada por arte desde sua infância. Iniciou a construção da sua carreira logo após o ensino médio quando ingressou em Licenciatura em Artes Visuais – IFCE(2014) criando, produzindo e pesquisando. Teve um grande processo de aprendizado junto ao coletivo de arte urbana Acidum Project onde trabalhou por 5 anos como auxiliar e produtora. A partir dessa vivência, pode segmentar seu caminho na arte como muralista e iniciou a produção de murais urbanos. Hoje tem como objetivo levar cor por onde for, transformando o sonho de clientes amigos em uma realidade colorida e inovadora..
Dia 18, às 17h, no site do Dragão do Mar (www.dragaodomar.org.br). Livre
Mulheres em criAção: arte e pensamento / Crítica
A produção híbrida de Fernanda Magalhães: o corpo gordo, a fotografia, a performance e algumas possibilidade de leitura de seu trabalho
Marília Oliveira
Passeando pelas obras de Fernanda Magalhães intento discutir a potência de obras artísticas híbridas, que tocam diversas linguagens para tecer suas narrativas. Conversaremos brevemente sobre os corpos de mulheres gordas – corpos dissidentes – e de que maneiras a artista discute essas e outras questões em sua produção artística.
Minibio da pesquisadora:
Marília Oliveira é sapatão cearense e artista visual, pesquisadora de autobiografia, memória, gênero, sexualidade e violência nas artes visuais, interessada em questões relacionadas à autoficção e mistura entre palavra e imagem. Doutoranda em artes visuais pela UFBA e mestra em comunicação pela UFC, teve 4 fotolivros publicados, sendo o mais recente em 2020, “Um livro sobre o amor sapatão”. Participou de festivais e mostras coletivas no Brasil, em Portugal e na França e realizou duas exposições individuais. Atualmente se debruça sobre amor e cotidiano lésbico com sua pesquisa de doutorado e suas produções em fotografia.
Dia 18, às 18h, no Youtube (youtube.com/dragaodomarcentro). aprox. 30min. Livre
Mês do Teatro e do Circo / Teatro
Trama de Gato
Zéis e Diego Landin – Trama de Gato Coletivo
Trama de Gato consiste num diálogo experimental entre as cenas Gato Preto e Mundo Cão, executadas respectivamente pelos atores Zéis e Diego Landin a partir de suas casas. Solos originalmente dissociados, mas que, por agenciarem temáticas e estilos semelhantes, atualizam-se em uma escala poético-política.
Gato Preto relata o processo de degeneração mental de um personagem, num percurso que vai da docilidade e “humanidade” no trato com os bi- chos de estimação até a subjugação e o assassinato. Mundo Cão aborda a relação conflituosa entre um personagem e um cachorro; ambos — homem e cão — acabam afinal por fundir as próprias identidades através de um longo e tortuoso percurso que vai do ódio ao amor mais primitivo.
Ficha técnica:
Direção: Diego Landin
Atuação: Zéis & Diego Landin
Textos: Edgar Allan Poe & Edward Albee
Tradução: Washington Hemmes
Direção musical: Zéis
Luz e Suporte técnico: Ciel Carvalho
Mediação: Fran Bernardino & Tayana Tavares
Fotos de divulgação: Camila de Almeida
Produção Geral: Zéis & Diego Landin
Projeto Gráfico: Diego Landin | ERRATICA design
Dia 18, às 19h, no Youtube (youtube.com/dragaodomarcentro). 40min. 14 anos
19 de março
Na Rede com Dragão / oficina
Oficina de Cordel para Rimar e Cantar
Julie Oliveira e Patrick Lima
A oficina apresenta noções básicas para a composição de cordéis, partindo do estudo de quadras (modalidade mais simples) até estilos mais avançados, mediante a utilização de músicas da tradição popular (cantigas), jogos, contações de histórias e técnicas de musicalização infantil, proporcionando a produção escrita de todos os envolvidos no processo, bem como a interação com diversas linguagens artísticas.
Breve currículo dos oficineiros:
Julie Oliveira é cordelista, pedagoga, produtora cultural e editora. Fundou a Ganesha Edições e Produções Culturais e o Coletivo e Selo Editorial “Cordel de Mulher”. Possui 10 livros editados, premiados e distribuídos nacionalmente em programas de educação. Como agente e publisher, possui consolidada trajetória, tendo editado e coeditado cerca de 100 títulos, dentre eles o primeiro livro do global Bráulio Bessa intitulado “Poesia com Rapadura”, obra esta considerada um best-seller com mais de 100.000 mil exemplares vendidos.
Patrick Lima é músico multi-instrumentista, poeta e escritor. Graduado em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), especializou-se também em Musicalização Infantil e Instrumentalização. Sua trajetória na escrita está intimamente ligada a todos os seus fazeres na arte. Compõe desde os 14 anos, e boa parte dessas composições nasceram a partir de poemas autorais que o artista musicou. Já gravou dois discos, o “Caixa de Entrada (2012)” e o mais recente “Realejo (2016)”, ambos disponíveis nas principais plataformas de streaming. A partir dos trabalhos musicais circulou com shows solo e banda por diversas cidades do Brasil, e atualmente está preparando-se para lançar seu terceiro disco. Estreou no cordel em 2020 com o título “A História de Amor Felina entre Edgar e Ofélia ou o Amor Sem Preconceito”, título infantil que proporcionou-lhe a realização de um sonho antigo e que se concretizou num ano em que tudo interna e externamente nos demanda mudança! Além do cordel citado, lançou recentemente também o título “O Sarau do Zodíaco: O Romance entre Áries, Virgem e Escorpião”. As perspectivas são de lançar pelo menos mais 10 títulos nos próximos 12 meses.
Dia 19, às 17h, no Youtube (youtube.com/dragaodomarcentro). 40min. A partir de 8 anos
Mulheres em criAção: arte e pensamento / Partilha de Processo
Movimentos sobre estratégias de vida
Terroristas Del Amor
Movimentos sobre estratégias de vida é uma série de desenhos.
Tutoradas pela artista Rosana Paulino, através do Laboratório de Artes Visuais do Porto Iracema das Artes 2020-2021, as Terroristas del Amor contam suas histórias, moldando com grafite sobre o papel. Exercitando memórias e gestos do corpo, lembramos das nossas trajetórias e das que vieram antes de nós, em um movimento de retomada das nossas ancestralidades. No papel desenhamos nós mesmas, avós, plantas, criamos pequenas narrativas sobre nossos percursos, falamos o que a boca não fala. Duas mulheres reinventando métodos de proteção e autocuidado, construindo afetos, celebrando e ressignificando os seus corpos-territórios.
Minibio da pesquisadora:
Terroristas del Amor é um coletivo formado pelas artistas fortalezenses Dhiovana Barroso e Marissa Noana. O coletivo teve início em 2018, e atua com diversas linguagens, entre elas ilustrações, muralismo, animações, fotografias, bordados e outras experimentações no campo das artes visuais. Suas obras são, em grande maioria, autobiográficas, e falam sobre os seus corpos, apresentando modos de defesa, proteção e ataque contra a heterocidade. Em 2019, participaram da equipe de criação de vídeos para a instalação Transition and Apocalypse, de Jota Mombaça (Festival The Present Is Not Enough – Performing Queer Histories and Futures / HAU Berlim). Foram selecionadas, por dois anos consecutivos (2019 e 2020) para o Salão de Abril de Fortaleza. O coletivo foi o responsável pela curadoria da Mostra Trovoa em Fortaleza, resultando na exposição Corpos Furiosos. Em 2020, fizeram parte da exposição Grande Circular com a obra “terraaterra” no Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar. Participaram de diversas exposições coletivas desde a sua criação. Foram contempladas pelo prêmio Vozes Agudas em 2020. Ministraram oficinas de diversas linguagens, entre elas a oficina de livro de artista no Laboratório de Intervenção Urbana do Ateliê Casamata no Cuca Jangurussu, oficina de lambe-lambe no Festival Mulheres do Mundo no Centro Dragão do Mar, além da Oficina de Autorretrato para crianças na Caixa Cultural Fortaleza. Atualmente participam do Laboratório de Artes Visuais do Porto Iracema das Artes, com tutoria de Rosana Paulino.
Dia 19, às 17h, no site do Dragão do Mar (www.dragaodomar.org.br).. Livre
Mulheres em criação / Pensamento
Feminismos e Dissidência
Helena Vieira
Dia 19, às 19h, no Youtube (youtube.com/dragaodomarcentro).. aprox. 30min. Livre
20 de março
Na Rede com Dragão / oficina
Construção de Bolinhas de malabares e seus primeiros manuseios
Gersonio de Souza
Sinopse:
A oficina se inicia na construção das bolas de malabares de forma simples, com materiais de fácil acesso. Logo será ensinado o passo a passo para alcançar o manejo de 3 bolinhas.
Release:
Como nem todas as pessoas têm condições de comprar uma bola de malabares de fábrica, para poder começar esta oficina, trago a ideia de construirmos junto nossa própria bolinha feita com bexiga, mostrando o passo a passo do processo de construção, para em seguida ser utilizada para aprender o básico para o manuseio e manejo de 3 bolinhas. Com duração de 1h30min, esta será uma oficina bem explicativa e simples, sem complicação. “O malabarismo, vindo desde a época dos egípcios, continua sendo admirado por pessoas de todos os lugares.
Contato: Gersonio Junior (85) 98425-9603 / ggsouza153@gmail.com
Dia 20, às 17h, no Youtube (youtube.com/dragaodomarcentro).
Na Rede com Dragão / Apresentação Artística
Seu Faltoso Vem Aí
Pablo Bailoni
Por meio da utilização das técnicas do malabarismo, acrobacia e comicidade física, Seu Faltoso Vem Aí apresenta as dificuldades e as intempéries da relação de Seu Faltoso com Ámada, sua bola azul que aos olhos do público quase sempre o tira do sério, trazendo a jogo as interfaces e os desafios de uma relação bolanticamente instável.
Currículo:
Pablo Bailoni é ator, artista de rua e circense, desde 2012 se aventura e pesquisa o fazer artístico dentro das linguagens do circo e do teatro. Atualmente é membro da Trupe de Dois, grupo este fundado junto a palhaça, atriz, bailarina e circense Sâmia Bittencourt, com o qual esteve integrando a programação de eventos importantes de fomento ao circo na cidade do Ceará, como: 6° Festival Internacional de Circo do
Ceará, 20a Convenção Brasileira de Malabares e Circo, Palco Aberto, 2° Festival Arruaça, entre outros. Integrante da Companhia Itinerante de Malabares (CIM). Cursa o Co-Laboratório em Artes Circenses, projeto aprovado no edital das Escolas Livres da Cultura – Secult/CE que tem como foco a formação do artista intérprete, criador e gestor de sua própria obra. Iniciou nas Artes Circenses pela Oficina de Circo da Vila do Teatro – Santos/SP. Iniciou nas Artes Cênicas pela Escola Municipal de de Artes Cênicas Wilsson Geraldo – Santos/SP (EAC), tendo formação profissional em Artes Cênicas pelo Projeto Superação II do Teatro do Kaos em Cubatão/SP. Integrou ao grupo Trupe Olho da Rua, com o qual participou de diversas apresentações em encontros, mostras e festivais pelo estado de São Paulo na produção técnica do espetáculo Blitz- “O império Que Nunca Dorme” contemplado pelo edital Proac- 2016/2017. Integrou ao grupo “Os Panthanas – Núcleo de Pathifarias Circense de Santos”, primeiro grupo da Baixada Santista a pesquisar exclusivamente a linguagem circense, mais especificamente para as ruas, fundado em abril de 2005, com o qual participou da montagem do espetáculo “Uma
Palhaçada Federal” contemplado pelo edital FACULT/2013(Fundo de Assistência a Cultura de Santos) e com o mesmo circulou por diversas cidades da Baixada Santista e do estado de São Paulo.
Contato: Pablo Bailoni (85) 98156-3517 / circus.pablo13@gmail.com
Dia 20, às 18h, no Youtube (youtube.com/dragaodomarcentro). 15min. Livre
21 de março
Na Rede com Dragão – Apresentações artísticas
Contação de Histórias “Um conto lá, que eu canto cá”
Débora Ingrid e Pedro Java
“Um conto lá, que eu canto cá” é uma cantação de histórias, tem a música-jogo como um convite a brincar com as palavras. Em uma sucessão de histórias e jogos cantados, prepara-se um canto para começar a contar do menino que sempre se arrependia, mas que continuava ajudando quem encontrasse. E da menina que não
lembrava de nada, mas continuava se aventurando. Cada um, em cada história, é sempre surpreendido!
Release
“Um conto lá, que eu canto cá” surge para brincar com a musicalidade das palavras. As histórias viram música e a música é tantas histórias. A sonoridade ambienta e dá sentido ao que é contado. São melodias para que convidam o público a entrar em outros lugares no tempo-espaço. O que há de teatro, música e dramaturgia nas cantigas e no imaginário popular. É muito longe e é aqui do lado.
Contato: Débora Ingrid (85) 99779-0761 / deboraingrid.b@gmail.com
Dia 21, às 18h, no Youtube (youtube.com/dragaodomarcentro). 40min. Livre
Mês do Teatro e do Circo / Teatro
À Deriva dos Afetos
OFICARTE Teatro & Cia
Montada pela primeira vez em 1993 pela OFICARTE Teatro & Cia a peça “À Deriva dos Afetos”, texto do dramaturgo André Amaro, foi um dos espetáculos que marcou a história da cena russana e jaguaribana. Rompendo com os padrões clássicos das caixas cênicas dos teatros à italina. Nesses tempos conturbados de isolamento social resolvemos revisitar o espetáculo em outro espaço/relação com nossos espectadores dessa vez em ambiente remoto, experimentando encenar o espetáculo com as atrizes/ator locais diferentes, utilizando do recurso do áudio visual. O trabalho traz uma temática existencialista, a busca pela felicidade. Todos buscam a felicidade a um custo proporcional a sua expectativa e às possibilidades de superação em relação ao outro. Um jogo de poder? Sim. Uma disputa cega pela felicidade como se essa fosse um brasão de ouro, um mastro a despertar a cobiça de loucos e náufragos seres humanos. Eles caminham solitários numa estrada pouco definida, imprecisa, em busca de salvação. Eles têm que dividir desgraçadamente o mesmo espaço e o mesmo objetivo, ser feliz, ainda que não tenham a noção precisa do que seja isso.
Dia 21, às 19h, no Youtube (youtube.com/dragaodomarcentro). 50min. 12 anos