Cineteatro São Luiz – Programação – 27/07 a 02/08

23 de julho de 2020 - 15:05

Foto: Guilherme Silva

[Continuada] Visita Guiada Online

Onde: www.cineteatrosaoluiz.com.br

No projeto de Visita Guiada, disponível gratuitamente no site do Cineteatro, o público é convidado a embarcar na história do São Luiz. Para isso, aspectos históricos dos cinemas de Fortaleza são descritos, assim como a trajetória do fundador do Cine: Luiz Severiano Ribeiro. O formato de linha do tempo traz ilustrações, cronologia e curiosidades do período, até chegar na atualidade. Aqui, o público é convidado a adentrar os espaços do equipamento, do Foyer ao Palco, através de vídeos gravados em 360º. A visita online finaliza como a presencial, com convite para conferir um documentário sobre as atividades do Cineteatro ao longo dos últimos anos (desde sua reabertura).

28/07 (terça-feira)

21h [Sons do Ceará] “Eu (você)” de Beatriz Bandeira

Onde: no Youtube (https://bit.ly/SaoLuizNoYoutube) e Instagram (@cineteatrosaoluiz) do Cineteatro

Beatriz Bandeira é cantora crossover, multi-instrumentista e compositora. Graduanda em licenciatura em música pela Universidade Federal do Ceará, começou os estudos em canto aos 12 anos, aos 17 conheceu o canto lírico e, atualmente, desenvolve práticas de canto popular e lírico.

Com apenas 20 anos, e um início de carreira promissor, em 2019 foi selecionada para participar do projeto Revelarte da Casa de Vovó Dedé, que concede aos selecionados, de forma totalmente gratuita, a produção e gravação de um projeto de audiovisual e fotográfico, que pode compreender desde um clipe musical, a realização de um programa de televisão e/ou documentário a ser exibido em qualquer plataforma, apresentando a vida e a obra do artista, além da produção de um show aberto ao público que poderá ser solo ou ainda reunindo, em cada edição, um grupo de artistas contemplados. Foi através do projeto Revelarte que ela pôde gravar seu primeiro single “Eu (você)” e um videoclipe, assinando ainda, em 2019, um show com seu nome.

30/07 (quinta-feira)

20h [Semana do Audiovisual Cearense] “Botes Bastardos”, de Pedro Cela

Direção: Pedro Cela | Documentário | Brasil | 2016 | 15′

Sinopse: O documentário Botes Bastardos não pretende ser um manual de construção dos botes Bastardos de Camocim. Trata-se, no caso, de uma busca sensível pelas histórias que os botes contam. Uma busca por conhecer quem é o carpinteiro Chico Elias, artesão dessas resistentes embarcações à vela, que trabalha apenas com as instruções transmitidas ao longo do tempo, passadas de geração a geração. É um olhar lançado a essa prática quase extinta.

21h [Sons do Ceará] “NNSNS” de Arquelano

Onde: no Youtube (https://bit.ly/SaoLuizNoYoutube) e Instagram (@cineteatrosaoluiz) do Cineteatro

Arquelano é um projeto de música eletrônica experimental criado em 2014 por Benjamin Arquelano (vocal, sintetizadores e programador) e com recentes contribuições de Théo Fonseca (guitarras) e Emília Schramm (vocal).

O videoclipe da música “NNSNS” teve roteiro de Emília Schramm, montagem de Dellani Lima, fotografia de Anderson Damasceno, direção de Arte de Filipe Arara e Paulo Vitor Soares, figurino de Filipe Arara, mixagem de Benjamin Arquelano, assistência de fotografia de Eudes Freitas e Thiago, produção de Allan Menezes, Gustavo Pedrosa, Osvaldo Oliveira, Fjarbas Santos, Leonardo Santos e Gabriel Monteiro.

31/07 (sexta-feira)

18h [Exposição] “Perecível” de Felipe Camilo

Sedimentação de fotografias, folhas, palavras e outros detritos, o projeto surge no intento de partilhar vivências e encontros de um corpo a envelhecer junto de sua urbe. ‘Perecível’ persegue uma poética de atravessamentos do tempo na superfície das plantas, das peles dos rostos, do concreto da cidade. Ruína, memória e imagem se cruzam por meio da ‘fitotipia’, retratos na superfície das folhas das árvores. O álbum de família do autor se mistura aos retratos de anônimos e a paisagem de Fortaleza como prótese no trabalho da memória da coletividade e especificamente do observador – ora contribuindo na luta contra o apagamento de rostos e prédios, ora evidenciando o ato de lembrar como ficção em uma paisagem arruinada por força política, por força da arquitetura, por força do sol e do vento.

‘Perecível’ traz retratos nos bairros históricos de Fortaleza revelados sobre a clorofila das folhas mais comuns aos jardins dos condomínios que a construção civil prolifera pela cidade. Se por um lado as folhas da arquitetura contemporânea constrangem as formas dos rostos, por outro a bricolagem de faces captura a efemeridade do ‘suporte-folha’ para nos indagar sobre as relações entre memória e duração – sobre a passagem do tempo na cidade e nos citadinos.

Com pesquisa iniciada em 2015, ‘Perecível’ foi amadurecido no projeto Imagens Não-Reveladas conduzido por Silas de Paula e Rian Fontenele entre 2016/2017. Ganha forma expográfica em 2018 na parceria com o Curador Júnior Pimenta. Também nesse ano, o projeto ganha formato de livro de retratos, haicais e outros escritos. É o primeiro livro e exposição do artista na seara da fotografia e da literatura. Por fim, Perecível encontra potência na ruína e ruína na imagem. Tem por princípio que a arte põe à vista a ruína para devolver à memória da coletividade aquilo que a história oficial tenta recalcar – armada com concreto, emplacada por regimes de verdades. Trata da fragilidade e das metamorfoses da memória diante da passagem do tempo na cidade.

Felipe Camilo: Negro. Cearense. Nordestino. Artista Visual com enfoque em fotografia e cinema. Dedica-se ao documental e à experimentação. Pesquisador pela UFCe/CAPES, desenvolve tese nas áreas de antropologia, imagem, memória e periferia.  Publicou o fotolivro do projeto ‘Perecível’ em 2018 com fitotipia, relatos e haicais. Expôs o trabalho na Fotográfica Bogotá 2019. É realizador do documentário Oestemar (Proj.MAPADOC 2019/2020) e do curta ‘Memórias do Subsolo ou o Homem que cavou até encontrar uma redoma’ (roteiro premiado no Cine Ceará 2017).

01/08 (sábado)

21h [Sons do Ceará] “O Médico e o Monstro” de Lavage

Onde: no Youtube (https://bit.ly/SaoLuizNoYoutube) e Instagram (@cineteatrosaoluiz) do Cineteatro

Para a banda “Lavage” o mundo começou em março 2003, a partir de uma reunião entre amigos. O punk rock clássico é o ponto de partida para a estética do grupo.

Formada por Bruno Lavage Andrade (vocal), Everardo Lavage Maia (guitarra), Rafael Lavage Maia (baixo), Rogério Lavage Ramos (bateria) e Glenio Lavage Mesquita (guitarra/backing vocal), o grupo tem como principais influências as bandas Ramones, Sex Pistols, The Clash, The Hives, Dead Boys, The Strokes, Tequila Baby, The Paddingtons, Futureheads, The Specials, Mc5, Vibrators, Addicts e artistas como Iggy Pop e Lou Reed.

Com direção de Guilherme Lins e participação da atriz Gabriela Santos, o videoclipe da música “O Médico e o Monstro” teve como cenário a “Casa do Português”, histórico casarão da década de 1950, situado no bairro Damas, em Fortaleza.