Programação cultural de 21 a 26 de maio de 2019 – Centro Dragão do Mar

17 de maio de 2019 - 14:05

FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.

Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Às terças-feiras, o ingresso tem valor promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados e domingos, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.

Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Planetário: de quinta a sexta, sessões às 18h e às 19h; e aos sábados e domingos, às 17h, 18h, 19h e 20h. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.

► [TEATRO] CorpoCatimbó

.CorpoCatimbó. Tecido no desejo de ser Corpo-fumaça e abrir portais nas frestas encantadas da Jurema Sagrada, incorporando as espirais energéticas das entidades próprias da sua ritualística, os mestres, mestras, caboclos, pretos velhos, dentre outros, em busca de uma poética catimbozeira. Um corpo ancestral na encruzilhada, saravando a potência desse encontro/reencontro entre a cena e o encantamento ritual. Deixar-se ser catimbó, diluir os conceitos dualistas de “nominação” numa episteme que não se codifica na lógica eurocêntrica e linear, mas, que se percebe natureza, potencializando as sinuosidades desse corpo e suas camadas, presentificando no campo de mandinga da cena, seus baiados, gingas e ações. CorpoCatimbó, terreiro que evoca as corporeidades juremeiras no seu rito performativo de desenvolvimento artístico-espiritual.

Dia 21 de maio de 2019, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: Livre.

►[DANÇA] Intergaláctico

Maria Epinefrina

Intergaláctico é um espetáculo que se configura na interface entre dança e tecnologia. Trata-se de um trabalho em formato de solo, dançado e dirigido pela bailarina Maria epinefrina, criado juntamente com os artistas Leonardo dos Santos (H-umano), Tiego Campos, David Leão e Vitor Colares, com a orientação dramatúrgica de Armando Menicacci, no Laboratório de Criação em Dança 2018.2, da Escola Porto Iracema das Artes.

A obra teve início a partir da pesquisa “Espaço de Modular: que espaço a minha corporeidade ocupa?”, desenvolvida por Maria Epinefrina, na Universidade Federal do Ceará, onde foi percebido o corpo intergaláctico. Um corpo potente que tem consciência se sua expansão e desdobramento no espaço e no tempo. Trazendo esse corpo para nossa contemporaneidade, questões sobre o espaço que habitamos e ocupamos foram levantadas.

Um corpo que não está confortável para se expandir estaria em um espaço apertado. Opressões, status sociais, abusos, medos, preconceitos são alguns exemplos de interferência no espaço que a corporeidade ocupa. É difícil sair de espaços assim e isso influi diretamente na corporeidade e na forma de como nos mostramos para o mundo. O espaço ocupado é construído e o Intergaláctico, corpo que se desdobra no tempo e espaço, se lança na busca de ser, existir, ocupar e expandir.

Dia 22 de maio de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 18 anos.

► [ARTES VISUAIS] A Resistência e as lutas por um novo olhar para a loucura

A Exposição ‘A Resistência e as lutas por um novo olhar para a loucura’ trata da leitura sobre o universo da saúde mental e da loucura a partir da perspectiva de mulheres e homens, usuários e não usuários, do Centro de Atendimento Psicossocial – CAPS, do município de Fortaleza, onde registraram, através de linguagens artísticas distintas, como pinturas e esculturas, suas angústias, esperanças e resistências cotidianas.

A exposição ressignifica o tema da loucura ao proporcionar o deslocamento de imagens e concepções tradicionalmente estereotipadas e equivocadas sobre os usuários do sistema público, vistos como pessoas passivas ou desconectadas do mundo. Ao invés disso, ela oferece a visibilização destes sujeitos enquanto atuantes, inseridos em suas vivências subjetivas e coletivas, de maneira consciente e contestatória acerca das diversas questões do mundo em que os cerca.

As artes, nesse sentido, tornam-se importantes instrumentais transformadores, tanto na perspectiva individual como coletiva na medida em que, ao mesmo tempo, que potencializam, nos artistas, a reelaboração de suas vidas, possibilitam, na sociedade, a desconstrução e construção de novos significados dados à saúde mental.

A Exposição ‘A Resistência e as lutas por um novo olhar para a loucura’ objetiva estabelecer diálogo sempre frutífero e nunca finalizado entre arte, sociedade, cultura e política, ao dar voz aos homens e mulheres, historicamente silenciados.

Compõem em seu acervo as obras do/as artistas: J. W. Crispim; Osmarina de Sousa Rodrigues e Milvando Peixoto que trazem reflexões sobre o 18 de maio, dia nacional da Luta Antimanicomial, data em que se discute a necessidade da construção de uma sociedade em que proporcione outras formas de lidar com a saúde mental, a saber, de maneira mais livre, criativa, inclusiva e pública.

Dia 23 de maio de 2019, às 17h, no miniauditório do Museu da Cultura Cearense. Em cartaz até dia 30 de junho de 2019. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados e domingos, das 14h às 21h (com acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [MÚSICA] Čao Laru

Um muro de concreto separando os Estados Unidos do México; brasileiros reclamando da entrada de venezuelanos no país; o Brexit e a Europa que se fecha para a imigração. Esquerda contra direita. Falsas notícias e a verdade. Vida digital e vida real. Quantas divisões existem entre nós e quantas ainda podem surgir?

Banda viajante formada por quatro brasileiros, duas francesas e uma italiana que vem rodando o mundo em uma kombi e motorhome desde 2016, o Čao Laru reflete sobre as barreiras que nos separam em seu segundo álbum, “Fronteiras”, que foi lançado em 01 de fevereiro nas plataformas digitais. O disco, com 13 faixas inéditas, também terá edição especial em vinil.

O Čao Laru (pronuncia-se Tchau Larru) é formado por músicos do Brasil e da França que se conheceram em 2015, durante o mestrado em Pedagogia Musical, em Rennes, na França. Desde então, o grupo já passou por mais de 20 países e lançou um disco, “Kombiphonie”, além de um primeiro EP chamado “Čao Laru”, lançado em 2016. No ano passado, a turnê deste álbum no Brasil rendeu no primeiro semestre 40 shows no Brasil e mais 50 na Argentina e no Chile além de 60 apresentações na França e na Suíça no segundo semestre. É natural, portanto, que a partir deste contato com diferentes culturas e fronteiras o tema da diáspora moderna transborde nas letras do novo trabalho.

“É um disco que discutimos temas sociais e políticos dos países em que estivemos, e no qual estão impressas nossa solidariedade, resistência e esperança no ser humano, questionando o tempo inteiro o porquê das fronteiras”, conta Noubar Sarkissan, brasileiro com anos de vivência na França e responsável pelo cavaquinho, violão, acordeom, pandeiro e voz. Marie Tissier (violoncelo e voz), Nicolle Bello (voz), Felipe Trez (bateria), Ana Brandão (dança) Fábio Pádua (flauta, clarinete, violão e bandolim) e Pedro Destro (baixo elétrico) completam a formação.

Noubar assina a composição de “Teu Dólar Não Vale Mais”, lançado como single em dezembro e que conta com participação de Juliana Strassacapa, da Francisco El Hombre. Durante uma turnê pelo México, a banda demorou horas para encontrar uma “praia pública” que não estivesse dominada pelos resorts. Exemplo de como a vivência itinerante está intimamente ligada aos impulsos criativos da banda, a canção desenha um cenário onde um garoto quer apenas nadar, mas não pode. “Como faz pra entrar na praia privada norte-americana? / a grana afana o que é belo e bota na vitrine”, diz a letra.

A divisa entre quem somos na infância e quem nos tornamos quando adultos é o foco de “Ames d’enfants”, composta pela francesa Laura Aubrey.. As diferenças políticas – e as semelhanças trágicas – aparecem em “Marielle e Santiago Presentes”, que evoca os assassinatos da deputada carioca e do ativista argentino Santiago Maldonado. Já “Passaporte Passarinho” compara os fluxos humanos migratórios da África para a Europa com o movimento de travessia das andorinhas que, anualmente, cruzam o Mediterrâneo livremente.

Musicalmente, “Fronteiras” mostra o grupo experimentando novos territórios. As referências brasileiras e francesas de “Kombiphonie” (chacareca, afoxé, samba, o baião e a valsa francesa), ganham a companhia de ritmos do leste europeu, hip hop e milonga. Estão ali polifonias vocais, combinação entre instrumentos acústicos e elétricos e arranjos que quebram as divisões imaginárias entre gêneros musicais, mas novas texturas – frutos da produção assinada por Felipe Trez, baterista da trupe.

“Acho que esse disco registra uma maturidade musical da banda que, após quase três anos na estrada, não para de se transformar e de absorver influências dos artistas, paisagens e demais personagens dos lugares por onde passamos. Incorporamos o baixo elétrico e a bateria às performances ao vivo e levamos essa dinâmica para o estúdio. Sinto que ampliamos as possibilidades sonoras do grupo”.

Era exatamente o que Felipe Trez desejava quando topou produzir o disco de sua própria banda. “Eu queria manter nossas inspirações na música brasileira, francesa, do leste europeu e dos balcãs, e adicionar elementos de jazz, pop e do rock”, conta o produtor. Para Trez, esse disco marca uma “eletrificação” da banda. “Ganhamos uma potência que o formato acústico, ao qual estávamos acostumados, não tem. Fui em busca de uma paleta de cores amplificada”.

Houve também um desafio logístico para a produção do álbum. “Compomos, arranjamos e gravamos tudo enquanto estávamos em turnê no Brasil e na Europa. É um disco produzido na estrada em meio aos shows e viagens”, conta.

“Fronteiras” é mesmo um disco-jornada e soa como uma viagem em que cada faixa é uma parada. O último desembarque é em “Saudade ou Gasolina”, composição de Noubar, Laura e Felipe com Luiz Gabriel Lopes, que acompanhou a banda em parte da turnê brasileira, e parece olhar para trás para observar o que foi vivido. “Eu tinha 17 anos / eu resolvi mudar de planos / do medo criei coragem / segui o rumo da viagem”.

Além de Juliana Strassacapa e Luiz Gabriel, o álbum conta com as participações de Luiz Gabriel Lopes, Livia Carolina, Henrique Mancha, Tiago Myazakie Manuel Tirso. O disco foi gravado no segundo semestre de 2018 em Rennes (FRA), São Paulo e Campinas. A produção desta turnê está a cargo da Tecer Cultural em parceria com Noubar Sarkissan e a Navegar Comunicação e Cultura.

Dia 23 de maio de 2019, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: Livre.

► [MÚSICA] Show Horizonte Aparente

Ayrton Pessoa Bob

HORIZONTE APARENTE é um encontro de dois músicos e um iluminador: Ayrton Pessoa (bob) nos processos sonoros eletrônicos, composição e acordeom, Jônatas Gaudêncio no clarinete e Raí Santorini no desenho de luz. Acabam de gravar um álbum que contempla o processo de criação vivido no Laboratório de música da Escola Porto Iracema das Artes, em 2018 com orientação do pianista, compositor e produtor paulistano Benjamin Taubkin. O trabalho será lançado na primeira quinzena de maio de 2019 nas plataformas digitais acompanhado de um vídeo da gravação na íntegra.

O projeto teve início ainda em 2016, com Bob e Jon̂ atas, num processo de composição, experimentação e apresentação ao longo do ano seguinte. Após o lançamento de um EP digital (novembro/2017), o então duo lançou videoclipes das músicas (resultado de colaborações com os artistas Robson Levy e Juliana Tavares, Devon Zoal, Gil Rodriguês e Flávio Carvalho), iniciando uma abertura de meios e linguagens através da qual ganhou a participação constante de Raí para investigar a ambiguidade nos desenhos de luz e som. Com o intuito de aprofundar esses diálogo, ampliar o repertório e expandir os meios criativos, o trio ingressou no Labmus do Porto Iracema das Artes (VI edição).

A experiência do laboratório rendeu investigações, encontros e parcerias. Além das composições sonoras e da condução do clarinete, criou-se ambientes visíveis para imersão nas transformações de som-luz que dialogam também através de sensores e se somaram às colaborações de texto (Honório Félix) e performance (Thales Luz, Diogo Braga e Natália Coehl). Horizonte Aparente então se constrói na sobreposição de paisagens e nas narrativas de viagem, oscilando entre densidade e esvaziamento na composição sonora e visual, abrindo um passeio poético por mitologia, astronomia e cotidiano.

Dias 24 e 31 de maio de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: Livre.

► [FORMAÇÃO] Escola de Narradores apresenta “Laboratório de Palavras: A experiência de preparar a narração de um conto”, com Tâmara Bezerra

A Escola de Narradores é uma escola de narração oral que se propõe à investigação e à difusão da arte de contar histórias no Brasil e no mundo, com a formação de agentes transmissores do conhecimento de nossa cultura oral e escrita. Com cinco anos de atuação em Fortaleza, realizou mais de 40 atividades de formação, rodas de histórias, encontros, ocupações e espetáculos de narração oral, formando uma nova safra de 30 narradores orais, além de dezenas de agentes de leitura e novos formadores.

Em 2019, inicia a formação de sua 5a turma na capital e a 1a turma na região do cariri cearense, tornando-se referência na formação de contadores de histórias no Brasil e um projeto pioneiro na região nordeste. Em 2017, a Escola de Narradores passa a realizar formações também em Portugal, tendo circulado por diversas cidades europeias. Desde a sua fundação em 2015, realiza palestras de abertura das turmas em parceria com o Centro Dragão do Mar e módulos continuados no Theatro José de Alencar.

A palestra “Laboratório de Palavras: a experiência de preparar a narração de um conto” abre as atividades letivas 2019, com a renomada pesquisadora, escritora e narradora oral cearense Tâmara Bezerra. Direção geral: Josy Correia. Coordenação: Elisabete Pacheco. Realização: Cia Catirina/Ateliê da Palavra e Balaio de Histórias.

Dia 25 de maio de 2019, das 15h às 18h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre. Solicitamos aos participantes a doação de um livro (literatura/conto/poesia/romance/filosofia/artes/educação) que será doado a instituições.

► [TEATRO] Para onde vão as meias quando elas desaparecem?

Sinopse

kali está de mudança, ou de chegada, ou apenas arrumando a casa. Nunca se sabe. Ao mexer em suas caixas, ele vai encontrando de tudo um pouco, menos suas meias. A procura lhe faz questionar sobre o sentimento de perda e assim lembranças e histórias lhe vem à cabeça, entre elas, a história da mãe-chuva.

Dias 25 e 26 de maio de 2019, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: Livre.

►[TEATRO] Notas de uma terra devastada

Teatro Esgotado

Notas de uma Terra Devastada é uma exposição através dos nossos corpos sobre o lamento de catástrofes: Hiroshima, Nagasaki, Chernobyl, Mariana, Brumadinho […]. Dançamos o massacre dos povos indígenas. A destruição planetária em larga escala. O espetáculo é um argumento, um documento do nosso posicionamento sobre a estrutura criada do mundo. São notas sobre as nossas vivências, resistência e existência.

Sinopse

Após noites sem dormir, os pesadelos apocalípticos insistiam em retornar: inúmeras catástrofes e acontecimentos que ameaçavam dizimar parcelas da população terrestre. Foi difícil acordar. Precisei de um tempo para recompor. Tentei me convencer e negar. Me esforcei para apagar da minha memória essa imagem de um futuro onde humanos respiravam com o auxílio de máquinas em um futuro cada vez pior. Fracassei nessa tentativa. Um pessimismo paralisante tomou conta de mim. Só me restou o movimento. É impossível voltar a ser o mesmo. Só interessa a eles a destruição de tudo o que poderia nos salvar. Eles fundaram essa época em que nada mais está garantido. Esqueceram de onde viemos e dos que vieram antes de nós. Nós não estamos seguros aqui. Não há como escapar de terra.

Dia 25 de maio de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 16 anos.

► [TEATRO] Elefantes Famintos

Teatro Esgotado

“É preciso não falhar”. “É preciso que cada gesto seja milimetricamente calculado”. “Nada pode dar errado”. “É preciso que tudo esteja no seu devido lugar”. “É preciso evocar em canções a beleza do controle”. “Não deixar que os olhares censurem a sua postura”. “Não dar motivos para falarem sobre o seu comportamento.” “Comporte-se”. “Seja um bom homem”. “Seja uma boa mulher”. “Vamos festejar o mundo ideal”. “O mundo funcional”. “Somos peças importantes para que o sistema continue a não falhar”. “O sistema não pode falhar. É impossível. É improvável”. “Treinados e formatados desde cedo para o êxito”. “Não critique. Não reclame. Somos felizes”. “Venham festejar o êxito e a norma”.

Quatro pessoas estão trancadas dentro de um local fechado como forma de proteção do lá fora. Tentam de todas as formas manter a normalidade dentro desse espaço, evitando que o caos se estabeleça, tendo como única motivação manter a ordem de sua existência. A partir do estudo sobre as obras de Èugene Ionesco, surgimos com o questionamento sobre o ser humano ser induzido desde o nascimento a um sistema. Elefantes Famintos é o primeiro espetáculo de longa duração do Teatro Esgotado, estreado em 2015.

Dia 26 de maio de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 16 anos.

► [MÚSICA] POESIA DE RUA
Baco Exu do Blues, Don L, BK e Nego Gallo

Dia 25 de maio de 2019, às 20h, na Praça Verde. Ingressos: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia). Classificação etária: 16 anos. Pontos de venda: Lojas PENA (Shopping Iguatemi, Shopping RioMar Fortaleza e Shopping RioMar Kennedy).

Vendas on-line: https://bit.ly/2SoeoBc

 

//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte

Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.

De sexta-feira a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D’Água. Acesso gratuito.

Feira da AARTE

Feira de artesanato realizado pela Associação dos Artesãos e Empreendedores do Ceará.

De quinta-feira a sábado, das 17h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Brincando e Pintando no Dragão
Sob a orientação de monitores, uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas às crianças.

Todos os domingos, das 16h às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Fuxico no Dragão

Feirinha com expositores de produtos criativos em moda, design e gastronomia. Durante as férias de julho, essa programação é realizada aos sábados e domingos.

Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

O Planetário Rubens de Azevedo reabre ao público com novidades na programação e modernização tecnológica. Nele, foi instalado equipamento de última geração: o Zeiss modelo Skymaster ZKP4 LED com projetores digitais VELVET DUO de alta resolução, o mais moderno planetário da América Latina.

Às quintas e sextas-feiras:

18h – Dois pedacinhos de vidro (sessão infanto-juvenil)

19h – A procura pela vida: estamos sozinhos? (sessão juvenil-adulto)

Aos sábados e domingos:

17h – Viagem no foguete de papel (sessão infantil)

18h – Dois pedacinhos de vidro (sessão infanto-juvenil)

19h – A procura pela vida: estamos sozinhos? (sessão juvenil-adulto)

20h – Nos Limites do Oceano Cósmico (sessão juvenil-adulto)

Viagem no Foguete de Papel

Crianças fazem uma viagem imaginária em um “Foguete de Papel” pelo nosso Sistema Solar. Com uma linguagem adaptada para o público infantil, a sessão apresenta informações atualizadas do Sistema Solar através de imagens com alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º). Sessões aos sábados e domingos, às 17h.

Dois pedacinhos de vidro

Com uma linguagem adaptada para o público infanto-juvenil, “Dois pedacinhos de vidro” faz uma viagem desde a invenção do telescópio aos mais modernos instrumentos da atualidade, apresentando imagens impressionantes do Universo e demais objetos celestes. Todas imagens de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º). Sessões às quintas, sextas, aos sábados e domingos, às 18h.

A procura pela vida: estamos sozinhos?

A sessão é uma jornada imersiva. Leva o público do fundo do oceano até a borda do universo para aprender sobre as possibilidades para a vida além do nosso planeta. À medida que viajamos para fora da nossa galáxia e em uma vasta extensão de galáxias, pensamos na ideia de que, com tantos bilhões, e possivelmente trilhões de mundos em nossa galáxia, multiplicados pelos bilhões de galáxias no universo conhecido, o número possível de mundos que podem suportar a vida é impressionante. Concluímos voltando à Terra, onde refletimos sobre a singularidade do nosso planeta e a necessidade de proteger a diversidade espetacular da vida encontrada aqui. Imagens de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º). Sessões às quintas, sextas, aos sábados e domingos, às 19h.

Nos Limites do Oceano Cósmico

É uma sessão surpreendente, além de rica em animações com imagens digitais projetadas em toda a cúpula do planetário. A sessão faz uma alusão às perigosas viagens marítimas de antigamente, em que velejar até a “borda do mundo” era algo temido e perigoso. Mas os corajosos Colombo e Magalhães fizeram a tal viagem e descobriram que a Terra é redonda. A apresentação leva o visitante a uma viagem no tempo e espaço até os limites do Universo, descobrindo sua estrutura e também a nossa pópria gênese. É uma fascinante viagem através de impressionantes efeitos especiais em animações de imagens digitais de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º). Sessões aos sábados e domingos, às 20h.

Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Devem ser adquiridos antes da sessão, na bilheteria do Planetário

Agendamento de escolas

No site: https://www.planetariorubensdeazevedo.com.br/ , no link “Agendamentos”.

Mais informações 85 3488.8639

Fotos: https://drive.google.com/open?id=1wSaxUvmT0zbivC_swKmWxN9u0Xbfr1YA

/// EXPOSIÇÕES

► [ARTES VISUAIS] Exposição “Memórias que não escrevi”, de Sebastião de Paula

O artista Sebastião de Paula celebra 36 anos de carreira com a exposição individual em xilogravura “Memórias que não escrevi”, com abertura no dia 14 de maio de 2019, no Museu da Cultura Cearense, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Serão expostas 22 obras impressas sobre papel, todas com a dimensão 60 x 80cm, e diversas intervenções com stickers (adesivos).

A produção atual de Sebastião de Paula é diversificada, não havendo predominância nem de temática e nem de uma linha de trabalhos. O que se destaca em sua proposta vigente é a diversidade, contudo, há uma forte relação de parte das obras com memória, principalmente, nas gravuras que fazem alusões a brinquedos populares. A exposição contará ainda com apresentação do Grupo de violão Guitar Trio Toada, do Instituto Federal do Ceará (IFCE), sob a regência do professor Dr. Linconl.

Ao longo de sua trajetória, Sebastião de Paula tem atuado regularmente no circuito local, nacional e internacional, participando de mais 100 exposições coletivas em várias cidades brasileiras: Fortaleza, Recife, São Luís, Belém, João Pessoa, Rio de Janeiro, Penápolis, São José dos Campos, Araraquara, Campos do Jordão, São Paulo, Curitiba, Londrina, Belo Horizonte; no exterior em países como: Argentina, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Romênia, Bulgária, Eslovênia, República da Macedônia, República da Moldova, Estados Unidos e Japão. Individualmente expôs sete vezes no Brasil, sendo cinco em Fortaleza e duas em São Paulo e uma na França: destacando-se a sala especial na 5ª Mondial de L’estampe Et de La Gravure Originale Trienalle de Chamalières.

Obteve onze premiações destacando as duas na França: em 2009, La taille d’ épargne, 6° Concurs International Jean Chièze, Paris; e em 2003, a Sala especial na 6° Triennale Mondiale D`Éstampes Petit Format – Chamaliéres, Durtol. Foi premiado também no Pará, em São Paulo e sete vezes em Fortaleza, divididas nas áreas de escultura, pintura e nove em gravura.

Em cartaz até dia 28 de julho de 2019, no Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados e domingos, das 14h às 21h (com acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.