Centro Dragão do Mar – Programação 12 a 17 de fevereiro 

8 de fevereiro de 2019 - 14:39

Segue, abaixo, a programação de 12 a 17 de fevereiro do Centro Dragão do Mar.

Programação cultural

FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.

Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Às terças-feiras, o ingresso tem valor promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados e domingos, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.

Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Planetário: de quinta a sexta, sessões às 18h e às 19h; e aos sábados e domingos, às 17h, 18h, 19h e 20h. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [TEATRO DA TERÇA]

Marlene – Dissecação do corpo do espetáculo

No Barraco da Constância Tem!

Esse trabalho surge como o desenvolvimento de um reprocesso das peças Pra ser Marlene (2010) e Marlene (2011) e do Projeto Adriana (2013), dirigidos por Honório Félix e com Robson Levy como intérprete, além das proposições Marlene ensaio (2015), Marlene sobre ruínas ou Uma elegia para Odete (2015) e Marleen class – Workshop com Sandra Müller (2016). Tendo o termo Espetáculo como um conceito a ser discutido através de uma dissecação, essa montagem surge como um lançar de questões acerca da construção do teatro no ocidente, de modo a produzir estratégias de fazer perceber as dominações imbricadas no nosso fazer artístico.

Contemplado no Edital Incentivo às Artes 2015, a peça Marlene – dissecação do corpo do Espetáculo (2016), conta com 20 apresentações em seu currículo em espaços como a Casa da Esquina (sede dos grupos Teatro Máquina e Grupo Bagaceira de Teatro), o Teatro Dragão do Mar, o Teatro Sesc Emiliano Queiroz, o Theatro José de Alencar e o Teatro Marcus Miranda do Centro Cultural Grande Bom Jardim.

Sinopse

Histórias de dominação sobre a nossa subjetividade. Questões em torno da figura do artista. Teatros hegemonicamente constituídos como convenções. Cidades fora do mapa. Memória dos palcos e inúmeros fantasmas. Um universo de invocação dos mitos transmutado a uma profanação que aciona e narra as crises do fazer teatral no ocidente, produzindo na cena o termo Espetáculo como um corpo a ser dissecado.

Dias 12, 19 e 26 de fevereiro de 2019, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 16 anos.

► [ASTRONOMIA] Noite das Estrelas

Todos os meses, sempre nas noites de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em geral para observação astronômica de crateras da lua, planetas, nebulosas etc. Em caso de céu nublado, a sessão poderá ser interrompida ou cancelada.

Dias 12 e 13 de fevereiro de 2019, às 19h, em frente ao Planetário. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [CULTURA POPULAR] Debate com Ginga
Tema: “Capoeiras e pesquisadores: gingando na academia”

Realização: Associação Sociocultural Viva Capoeira Viva e Instituto de Educação Física e Esportes – UFC.

O Debate com Ginga é um programa mensal realizado pela Associação Sociocultural Viva Capoeira Viva – ASVCV e o Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade Federal do Ceará (IEFES – UFC) em parceria com o Centro Dragão do Mar. O objetivo é promover, por meio de um ciclo de debates e palestras, diferentes reflexões acerca da Capoeira e os múltiplos aspectos que a compõem. A cada edição, diferentes convidados, entre professores, estudantes, mestres de Capoeira, alunos graduados e pesquisadores conversam sobre o tema. Nesta edição, confira a palestra “Capoeiras e pesquisadores: gingando na academia”, com os palestrantes Cinézio Peçanha (Mestre Cobra Mansa) e Ricardo Nascimento (Mestre Cangaceiro).

Debater, pensar e refletir acerca da Capoeira e as múltiplas temáticas que a envolvem significa compartilhar a identidade cultural de nosso povo e ter a oportunidade de criar um espírito crítico-reflexivo da sociedade em que se está inserido, uma vez ser esta uma expressão da cultura corporal brasileira, nascida entre os negros escravos como instrumento de libertação de uma classe marginalizada. Além disso, é também conhecer, de forma apropriada e científica, os fundamentos teóricos, práticos, sua trajetória histórica, suas vertentes, sua aplicação pedagógica, os conceitos e significados que envolvem a Capoeira.

Dia 13 de fevereiro de 2019, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [ARTES VISUAIS] Abertura da exposição “Blow Up”, de Eduardo Odécio

Eduardo Odécio Camelo de Almeida é um artista nascido em Fortaleza, Ceará, em 1954. Enquanto tocava uma bem-sucedida carreira como diretor de arte e criação no mundo da publicidade, produzia seus trabalhos de pintura e desenho, premiados em exposições coletivas como a Unifor Plástica e o Salão de Abril em Fortaleza, e mostras como o Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco.

Retratista de talento, Dudu vem produzindo portraits a óleo e tinta acrílica com regularidade, enquanto desenvolve em paralelo trabalhos expressionistas e abstratos com tinta acrílica e intervenções a pastel e carvão. A partir da troca de ideias com o artista americano Russ Potak, de Massachussetts, e seu estilo neo-expressionista, desenvolveu um estilo próprio que agora mostra sua técnica na exposição individual Blow Up, no Centro Dragão do Mar. Patrocinada pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, na mostra, telas de grande tamanho dividem o espaço da galeria com telas de pequenas dimensões, caracterizando sua técnica autorreferencial do blow up, explorando detalhes das próprias obras, descobrindo possibilidades pictóricas em novas telas, até seus limites.

Blow Up vai nos fazer entender em uma estética que não sabíamos que existia

“Eu tinha 15 anos. Estudava no Colégio Equipe na Caio Prado, em Sampa, de onde saí da aula um dia flanando e fui ao cinema. Assisti ao filme mais importante da minha vida, num velho cinema de arte que logo depois fechou. O filme era “Blow Up”, uma produção de Carlo Ponti, rodado na Inglaterra, com a fotografia de Carlo Di Palma e dirigido por Michelangelo Antonioni. Talvez este seja o mais importante filme da sua carreira.

No filme, o fotógrafo Thomas (David Hemming) é um dândi irresponsável e caprichoso que um dia fotografa um casal num parque e depois ao ampliar a foto, descobre ao fundo que talvez tenha registrado um assassinato. A técnica lembra um estilo de pintura pós-impressionista, caracterizado por cores lisas, delimitadas por fortes contornos escuros.

Quando conversava com Dudu sobre sua exposição, vimos a semelhança de Blow Up com o cloisonnisme de Paul Gauguin. A exposição tinha que se chamar Blow Up. Ele concordou imediatamente.

“Olhe para os excelentes artistas japoneses e verá a vida retratada ao ar livre e ao sol sem sombras, a cor a ser usada apenas com a combinação de tons, diversas harmonias, dando a impressão de calor”, dizia Gauguin.

A pintura de Eduardo Odécio é isso: uma explosão de cores delimitadas por contornos que remetem à técnica do cloisonné, onde arames (cloisons ou compartimentos) eram soldados no corpo de peças e depois aplicado pó de vidro nos intervalos, para a confecção de vitrais.

Gauguin era um bem-sucedido profissional do mercado financeiro que um belo dia largou tudo para pintar. Depois de viver numa colônia de artistas em Arles, no Sul da França, com Van Gogh, ele passa uma curta temporada na Bretanha e parte para o Tahiti, onde viveria uma experiência seminal. Dudu ainda não fugiu para o Tahiti, mas quem sabe, acabe em Jeri. Bem-sucedido publicitário e excelente Diretor de Arte, com quem criei campanhas premiadas, ele apresenta aqui um conjunto de telas abstratas impressionantemente belas, onde a técnica de concentração e explosão atingem um clímax belíssimo.

Esta exposição lembra uma champanhe gelada na beira de uma praia da Polinésia. Ah, Thomas, o fotógrafo, tinha um vizinho que pintava telas que os ninguém entendia. Depois de revelar e ampliar essas fotos do crime, ele começa a entender os quadros. Nós todos somos um pouco como Thomas. E Blow Up vai nos fazer entender em uma estética que não sabíamos que existia. Tim tim!” Paulo Linhares, Antropólogo, ex-publicitário e Presidente do Instituto Dragão do Mar

Abertura no dia 13 de fevereiro de 2019, às 19h30, na Multigaleria. Em cartaz até o dia 7 de março de 2019. Visitação de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [DANÇA EXPERIMENTAL]

O programa Dança Experimental, da Temporada de Arte Cearense, caracteriza-se por ser uma pequena mostra de trabalhos inéditos de caráter experimental ou em construção, com foco no apoio a novos artistas, grupos e companhias e na formação continuada de plateia adulta para as artes cênicas. Em fevereiro, participam da mostra “Até onde as pessoas podem entrar”, de William Ângelo; “Quantas danças dura um café?”, de Thiago Torres; “This is an Emergency”, de Wellington Gadelha; e “Lar”, do Grupo Laboral Crew.

“Até onde as pessoas podem entrar”, de William Ângelo

O projeto se originou de uma experimentação coletiva em tempo real, através de jogos corporais que ajudaram construir cena, dentro de um ateliê de dança Contemporânea, ocorrido no ano de 2017 no Centro Cultural Bom Jardim. O ateliê tinha como um dos objetivos despertar nos alunos, a intérprete-criação em dança.

A composição propõe refletir o tempo “O tempo não para, mas o corpo pede tempo”. As maneiras que ele pode ser destacado, gerar plasticidade, como pode nos sufocar, outrora parar, não passar, acelerar enchendo de coisas ao ponto de se perder o controle, e como também pode se dilatar quando nos faz passar por experiências estéticas que nos desafiam, fazem o corpo tremer, gerando afetos.

Sinopse

Trabalho traz através de composições de movimentos em Dança Urbana, a máxima de como o tempo pode afetar o corpo, pessoas, espaço. De que existe um tempo para tudo, que por hoje podemos chegar até certo ponto, ou seguir fluindo por  pessoas, lugares, situações, espaço. “O tempo não para, mas o corpo pede tempo”.

“Quantas danças dura um café?”, de Thiago Torres

Quantas danças dura um Café? é um trabalho que parte da vontade de reencenação na obra Café Muller (Pina Bausch,1978). Entre dança e pensamento, gestos e discursos, entrelaçam-se o plágio, a citação, a inspiração e a referência no desejo de querer dançar aquilo que nunca foi; de uma vontade que nunca será.

“This is an Emergency”, de Wellington Gadelha

This is an emergency consiste numa experimentação em dança em diálogo com elementos da arte sonora, sons experimentais e das materialidades como construtora de texturas corporais e camada afetiva.

This is an emergency é um disparo narrativa que propõe, a partir das corporeidades e visualidades do corpo em experiência com outras linguagens, trazer em sua poética, urgências e discursos políticos que ampliam nossa potencialidade expressiva frente à conjuntura atual.

Sinopse

This is an emergency é um disparo experimental que, a partir do corpo na dança em diálogo com elementos da arte sonora, experimental e algumas materialidades, investiga modos de construir corporeidades, narrativas e visualidades frente às urgências e discursos políticos atuais.

Ficha técnica

Concepção e dança: Wellington Gadelha

Imagem e projeção: Priscilla Sousa

Desenho e texturas sonoras: Eric Barbosa

“Lar”, do Grupo Laboral Crew

Inquieto por questões que tratam sobre o lugar onde moramos, o proponente resolveu investigar como isso se daria junto com imagens estéticas que permeiam sua vida artística há alguns anos. Essas imagens tratam-se de peças de roupas distribuídas de várias formas pelo espaço, e pessoas tendo suas crises no meio disso tudo. Então ousou apostar nessa estética pensando em corpos atravessados pelas danças urbanas que é o meio onde trabalha. O trabalho se constitui sob pesquisas de movimentos corporais com a utilização de peças de roupas buscando transpor a vivência de cada corpo em seu ambiente familiar para a cena. LAR está para além da leitura de uma casa. Em cena, os intérpretes-criadores expõem fatos recorrentes de suas vidas através de um jogo de composição entre os objetos cênicos gerando outros olhares sob os corpos urbanos.

Sinopse

LAR trata-se de uma abordagem contemporânea sobre os fatos pessoais de cada intérprete, gerando novas formas aos corpos urbanos, atravessados por suas crises. Criando através da utilização de peças de roupas questões sobre o ambiente familiar.

Corpo Técnico

Erick Flor – Direção

Rickson Barros – Produção

William Ângelo – Intérprete-criador

Jacqueline Vitorino – Intérprete-criadora

Mylena Braga – Intérprete-criadora

Ezio Flor – Intérprete-criador

Wogne Duarte – Intérprete-criador

Isabela Cristina – Intérprete-criadora

Haylton Sousa – Intérprete-criador

Dias 13, 20 e 27 de fevereiro de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 14 anos.

► [MÚSICA] Feira da Música 2019

Aos 18 anos de trajetória, a Feira retorna com proposta totalmente conectada no espírito do tempo, com olhar quântico nas oportunidades e tecnologias de colaboração em rede. No período de 14 a 17 de fevereiro , músicos, produtores, midialivristas, desenvolvedores, designers gráficos, UX designers, cientistas de dados e outras figuras do hackerismo são convidados para uma experiência disruptiva de pensar e agir juntos na transformação da cultura digital na música.

Em 2019, a Feira está sendo hackeada por todos esses agentes que embarcam juntos neste desafio, estabelecendo uma relação de colaboração, construção e criação. O conhecimento, os negócios e a difusão são nossos pilares principais, ajustados agora com o realidade digital.

O evento conta apoio institucional do Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Lei Estadual Nº 13.811 – Mecenato Estadual) e do Instituto Dragão do Mar, através do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e da Produtora de Conteúdo e Aceleradora de Projetos Artísticos Porto Dragão. Tem ainda a parceria com o Instituto Brasileiro de Políticas Digitais-Mutirão e a Mídia Ninja com realização da Associação Cearense de Produtores Culturais (Prodisc). Agradecimento Enel.

AS TRÊS DIMENSÕES DA FEIRA: Zona de Propulsão, Campos de Força e Interfaces de Conversação

Espaço para encontros programados para pensar, impulsionar e facilitar a geração de ideias e negócios entre gestores, startups, músicos, parceiros da indústria das tecnologias digitais de informação e comunicação, a Zona de Propulsão coloca-se como novo formato das tradicionais rodadas de negócios que a Feira movimentou em edições anteriores.

Essa frenética e criativa Zona de Propulsão será organizada com as Cápsulas StartupMúsica , HackaTom e GameJam em 03 (três) metodologias a serem implementadas por equipes, no mesmo espaço, criando uma experiência imersiva e disruptiva de colaboração

entre os participantes e mentores, durante 72 horas de programação contínua. Os interessados em participar desta ação deverão inscrever-se gratuitamente através de formulário online a ser divulgado no site e redes sociais do evento.

Para manter esse time todo animado, inspirado e conectado, a Feira apresenta na programação a DisruptvFest , com muita música e ambientes turbinados para entrar madrugada adentro em dois momentos: Game Party e Cripto Festa.

Entre bytes e notas musicais, nossos palcos viram Campos de Força que valorizam o lado difusor da Feira e se apresentam como vozes e não vitrine. Inspirada na diversidade musical e na pluralidade, os palcos TransFeira, Mineração de Asteróides e Acelerador de Partículas colocam luz nas mulheres, na negritude e na periferia. As apresentações ocorrerão nos dois anfiteatros do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e no Porto Dragão.

Para fortalecer o conhecimento, a nossa Interface de Conversação envolve diálogos, oficinas, bate-papos, encontros importantes para reciclar, construir, ajustar. Aqui, frentes como o Poder de Fusão, as Redes Inteligentes e a Coleta de Energia compõem a programação da Interface de forma integrada e estratégica.

O Poder de Fusão busca dialogar sobre o potencial da transformação digital para institucionalizar a colaboração em rede como forma de governança do bem comum e conta com pautas específicas: o Fórum de Políticas Digitais , que pautará assuntos como Infraestrutura e Padrões Abertos, Dados e Identidade, Sistemas e Plataformas, Interfaces e Aplicativos e a Mostra de Soluções , públicas e privadas, onde serão apresentados cases de tecnologias digitais aplicadas ao interesse público.

Enquanto a Coleta de Energia contempla as oficinas do evento, as Redes Inteligentes promovem encontros importantes e urgentes que conectam atores dos diversos mundos envolvidos na Feira, formadas pelo Encontrão Hacker, o Encontro da Música e o Encontro Ninja. Tudo a ver com a ideia de convergir, agregar, somar para construir de forma colaborativa o cenário da música.

A programação da Feira da Música é gratuita, com tudo conectado e interligado para gerar relacionamentos, soluções e novos produtos. O futuro é agora e nós somos protagonistas dessa mudança real e virtual.

SOBRE A FEIRA

Reconhecida como espaço de fruição da música independente por agentes e músicos em todo o território nacional, lugar de encontros de ideias, experiências, prospecções e negócios, a Feira é realizada desde 2002 pela Associação dos Produtores de Cultura do Ceará (PRODISC). Objetiva ampliar conexões e desenvolver ações estratégicas para o setor, apresentando-se como espaço de convergência de interesses de forma democrática e criativa. Aos 18 anos, entra em uma fase mais digital, conectada, buscando sintonizar-se às tendências de mercado do mundo da música.

De 14 a 17 de fevereiro de 2019, no Anfiteatro e Auditório. Acesso gratuito.

► [ARTES VISUAIS] Abertura da exposição “Locus – pinturas de Adriana Maciel”

O Museu da Cultura Cearense apresenta a partir do dia 14 de fevereiro a Exposição “Locus – Pinturas de Adriana Maciel”, contemplada pelo Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais – Galerias Funarte de Artes Visuais São Paulo / Ceará – Museu da Cultura Cearense, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. A mostra “Locus – Pinturas de Adriana Maciel” é uma síntese do trabalho de Adriana nos últimos anos de sua carreira. Cerca de 25 obras – entre telas, objetos pictóricos e instalações – irão compor a exposição que permanece em visitação até o dia 7 de abril de 2019.

A exposição, que já passou pela Galeria Funarte de Artes Visuais, em São Paulo, propõe um jogo lúdico com a percepção do espectador. A mostra é dividida em 13 telas da série Com-partimentos, 10 objetos pictóricos das séries Núcleos e Rotor, e mais duas instalações: Trajetória e Órbitas.

Pela primeira vez expondo em Fortaleza, Adriana afirma que apesar da diversidade de vertentes reunidas, “Locus – Pinturas de Adriana Maciel” pode ser interpretada como uma única instalação, pois reúne elementos que conferem unidade aos trabalhos. Propondo um jogo lúdico com a percepção do espectador, a mostra explora relações entre conceitos que a princípio se opõem. Uma mesma figura pode se apresentar condensada ou ampliada, sugerindo compressão ou dilatação.

A mostra estabelece alguns conceitos como ausência e presença, esgarçamento e permanência, dentro e fora, realidade e ficção, excesso e nada, superfície e profundidade, coesão e desdobramento. O conjunto das obras traz uma leitura poética de representações de lugares e pequenas construções, como: vãos, frestas, aberturas, que dialogam com o espaço expositivo, numa abordagem entre a realidade e a imaginação. “Locus – Pinturas de Adriana Maciel” é realizada pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), Ministério da Cultura e  Governo Federal.

Oficinas

A exposição também terá espaço para formação com as oficinas “Visualidade Gráfica”, que será ministrada pelo artista Rubem Grilo, de 11 a 13 de fevereiro; e “Pintura como Experiência do Olhar”, ministrada por Adriana Maciel nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro.

A oficina de Rubem Grilo se destina ao exercício relacionado à visualidade gráfica, que corresponde a um dos principais motivos atingidos com a impressão xilográfica. No dia 13, como parte da programação, será realizado um encontro com artistas e gravadores da cidade, aberta ao público em geral e aos participantes da oficina, com duração de 90 minutos. Formulário para inscrição e ementa: https://docs.google.com/forms/d/1z1XuASHjrMw2Hec39-7lgAO-WrtCtMynV7xjYaYCDFo/edit

Além da oficina, Rubem Grilo também vai ministrar a palestra “A Xilogravura brasileira como projeto modernista”, dentro do programa Diálogo Cultural, do Museu da Cultura Cearense (MCC), no dia 13 de fevereiro, das 15h30 às 17h, no Miniauditório do MCC. Esta atividade é uma oportunidade de interação, discutindo o estágio atual, assim como os dilemas da produção contemporânea.

Já a oficina com Adriana Maciel terá dois objetivos: a experiência técnica e o estímulo em olhar sobre detalhes que se encontram ao redor, como base ao pensamento construtivo do espaço da representação.

A oficina também visa desenvolver a experimentação do processo técnico, considerando a vivência individualizada, e abordando temas que ampliem o conhecimento desta mídia e a sua relação com o processo atual da arte. Com isso, a ideia é desenvolver a experiência do olhar contrapondo a bidimensionalidade e a tridimensionalidade como forma de pensar a representação do espaço. Inscrição e ementa no formulário: https://docs.google.com/forms/d/1laGuWKH4iwDQaHH5mnxO2ADJFyp4ank72ipTnl3Qcaw/edit

Sobre Adriana Maciel

Adriana Maciel nasceu em Belo horizonte, vive e trabalha no Rio de janeiro. Formada em pintura e licenciatura na UFMG (1990, 1992) e no curso Aprofundamento em Artes Visuais da Escola de Artes Visuais Parque Lage (1995). Artista visual, trabalha com pintura, desenho, fotografia e vídeo. Participou de exposições individuais e coletivas no Brasil e exterior. Realizou exposições individuais em Instituições Culturais como: Centro Cultural Cemig (1996) Paço imperial (RJ- 1997), Funarte (RJ- 1998,2008, 2018), Centro Cultural dos Correios (RJ-2004), Palácio das Artes (BH-2015) e galerias de arte em Belo Horizonte em 1996, São Paulo em 2004 e Rio de Janeiro em 2006.

Entre as exposições coletivas, destacam-se: Rumos Visuais – Itaú Cultural, SP-1999-2000, Projeto Abra/ Coca-Cola- Centro Cultural Vergueiro, SP-1998, SP-Arte – Parque Ibirapuera, SP-2005, Caixa Cultural RJ-2001, Arquivo Geral-Centro Cultural Hélio Oiticica, RJ -2006. MAM-RJ-2008, Galeria do Mosteiro de Alcobaça- Portugal- ano comemorativo do Brasil em Portugal.

Ganhou os prêmios:  Projeto Macunaíma – Funarte- RJ-1998, Prêmio Projéteis Funarte de Arte Contemporânea, RJ-2008, Prêmio Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 7ª e 9 ª edição-2010 e 2013, Edital Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado/Ocupação Palácio das Artes BH-2015, Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais-2016. Foi indicada para a bolsa CIFO – Cisneros Fontanals Art Foundation / Miami (2007).

PARA CONHECER A EXPOSIÇÃO

YOUTUBE: https://www.youtube.com/watch?v=I8BjNWooGSU&t=27s

CATÁLAGO: https://issuu.com/adrianamaciel/docs/locus_adriana_maciel

SERVIÇO:

Exposição: LOCUS – pinturas de Adriana Maciel

Local: Galeria 1 e 2 Museu Da Cultura Cearense, Centro Dragão do Mar- Fortaleza

Endereço Rua Dragão do Mar, 81- Praia de Iracema- Fortaleza

Abertura da exposição: 14 de fevereiro às 19h com visita guiada com a artista e intérprete de Libras e lançamento do catálogo. Período de 15 de fevereiro a 07 de abril de 2019

Visitação: aberto das terças às sextas, das 9h às 19h (acesso até 18h30), e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, (acesso até 20h30).

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita

Acesso para pessoas com deficiência

Oficina Visualidade Gráfica, com Rubem Grilo

Quando: dias 11, 12, e 13 de fevereiro de 2019

Horário: das 14h às 17h

Onde: Ateliê dos Museus, na Praça Verde do Centro Dragão do Mar.

Acesso gratuito. Vagas: 25

Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/1z1XuASHjrMw2Hec39-7lgAO-WrtCtMynV7xjYaYCDFo/edit

Diálogo Cultural “A Xilogravura brasileira como projeto modernista”

Quando: dia 13 de fevereiro de 2019

Horário: das 15h30 às 17h

Local: Miniauditório do MCC

Palestrante: Rubem Grilo

Público-alvo: artistas, participantes da oficina visualidades gráficas e interessados em geral.

Não será necessário realizar inscrição prévia.

Oficina de Pintura, com Adriana Maciel
Quando: dias 15, 16 e 17 de de fevereiro de 2019

Horário: das 14h às 17h30

Onde: Ateliê dos Museus, na Praça Verde do Centro Dragão do Mar.

Acesso gratuito. Vagas: 25

Inscrições:  https://docs.google.com/forms/d/1laGuWKH4iwDQaHH5mnxO2ADJFyp4ank72ipTnl3Qcaw/edit

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [QUINTA COM DANÇA]

A dança nossa de cada dia

Silvia Moura

A DANÇA NOSSA DE CADA DIA surge da necessidade de falar do cuidar, de trazer para a cena um ambiente que proporcione ao espectador um despertar para esse estado. Um resgate de rotinas relacionadas ao cultivo de hábitos simples que estão se perdendo no correr desse tempo em que vivemos. As rezas , os escalda-pés ,o uso de chás e banhos para tratar os males do corpo e da alma. Trazendo à tona memórias de nossas avós , de nossa infância, tempos outros, outras relações com as plantas e suas curas. A força das tradições nos trazendo memórias e afetos.

Dias 14, 21 e 28 de fevereiro de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.

► [TEATRO] Obrigado, Senhores

George Hudson

Uma viagem do ator em suas pesquisas no universo ”Bethânico”. Santo Amaro, Mar,Iemanjá, Infância, Fé, Opinião, Romances, Nossa Senhora, Oxum, Músicas, Caetano, Iansã, Dona Canô tudo costurado com poesias de Fernando Pessoa, Antônio Bivar, José Régio entre outros. Uma homenagem Bethânica aos 50 anos de carreira da Dona da Voz. Através de música e poesia conta a história da Cantora Maria Bethânia desde de seu nascimento em Santo Amaro, sua vida em Salvador, a explosão no teatro opinião, até sua consagração como cantora.

Ficha Técnica

Direção: George Hudson

Elenco: George Hudson e Ruan Rodrigues

Músico: Ruan Rodrigues

Concepção Cênica: George Hudson

Luz: Lucas Alexandre

Preparação Corporal: Willian Axel

Preparação Vocal: Angela Moura

Criação e produção: George Hudson

Assessoria: George Hudson

Produção: George Hudson e Jorge Lopes

Fotos: Jorge Lopes

Dias 15 e 22 de fevereiro de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 12 anos.

► [EDUCATIVO DO MAC-CE] Conversa Cultural “O corpo na Arte”

Mediação: Sheryda Lopes | Convidadas: Louise Felix, Isabel Gueixa e KALY

A proposta é trazer à tona relatos das participantes sobre a maneira como o corpo feminino perpassa o processo artístico de cada uma, em suas diferentes poéticas.

Dia 16 de fevereiro de 2019, às 16h, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [TEATRO INFANTIL] Mariquinha Maricota

Bilu Bila e Cia – Grupo de Teatro e Palhaços do Ceará

O espetáculo narra a saga do jovem Zé Fulô em busca de salvar a sua amada Mariquinha Maricota das mãos do perverso João Cravo Amarelo Amarelado do Olho de Peixe Morto. O cenário é o sertão nordestino com suas histórias e seres fantásticos. Para encontrar a fonte da vida o nosso herói terá que enfrentar vários perigos e decifrar enigmas de figuras do nosso folclore como o Boi e a caipora. Muitas músicas, brincadeiras e bonecos permeiam o espetáculo que esse ano completa dez anos de estrada.

Dias 16, 17, 23 e 24 de fevereiro de 2019, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.

► [TEATRO] Além Aquém Daqui

Coletivo Grão

Além Aquém Daqui a partir de três dispositivos criativos.

“ Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar”. (Eduardo Galeano)

“Uma vida precisa de utopia e amor como de água e pão, sexo e trabalho?” (Ângela Lilhares)

“Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã” (Victor Hugo).

O espetáculo Além Aquém Daqui foi desenvolvido a partir dessas três provocações. Os quatro quadros, criados em processo colaborativo, buscaram ainda inspirações em obras de Fiodor Dostoiévski, Fernando Arrabal e Erasmo de Rotterdam para indagar sobre a utopia no Brasil dos dias atuais.

Os papéis femininos são a grande força do espetáculo. Involuntariamente, coube às mulheres dar o tom da peça. Seja para abordar a injustiça, questionar o que é a loucura ou denotar a força presente no ser mulher, são essas personagens que passam na frente e dizem para onde vamos caminhar com Além Aquém Daqui.  São sete jovens atores, dois figurinistas, dois cenógrafos, uma diretora e o desejo muito claro de dizer que a utopia é essencial para que não tenhamos uma existência apática diante da nossa vida e diante dos nossos sonhos.

O espetáculo é parte do programa de formação básica em artes cênicas da Escola Porto Iracema das Artes, o Preamar.

Ficha Técnica

Direção:

– Maria Vitória

Orientação Dramatúrgica:

– Maria Vitória

Dramaturgia:

– Ícaro Eloi

Elenco:

– Anderson Marques

– Ícaro Eloi

– Juliana Maria

– Lucas Limeira

– Luiza Nobel

– Yasmim Ferrer

– Ygor Sylva

Figurino:

– Helder de Pádua

– Renato Ferreira do Nascimento

Cenografia:

– Rodrigo Frota

– Maria Vitória

– Edite Sousa

– Diego Brito

Iluminação:

– Fábio Oliveira

– Técnico de Som e Iluminação:

– Jéssy Viana

Coordenação Cursos Básicos em Artes Cênicas:

– Ângela Soares

– Iolanda Lene

– Ilustrações: Hélder de Padua e Renato Ferreira

Dias 16 e 17 de fevereiro de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 12 anos.

► [EDUCATIVO DO MAC-CE] Conversa Cultural “Ame-o ou Deixe-o”
Mediador: Jorge Sarde | Convidado: Airton de Farias

A imagem da cavalaria militar descendo os cacetes e sabres em manifestantes acuados e desarmados, nas portas da igreja da Candelária no Rio de Janeiro, que estava no protesto ocorrido após a missa de morte de Edson Luís em 1968, capturada pelas câmeras do Evandro Teixeira, fotógrafo da velha guarda, que registrou a repressão sistemática do exército aos opositores da ditadura militar, revela uma prova de denúncia. Antes dessa imagem, vemos sobre o chão da sala Ame-o ou Deixe-o, a imagem de Maria Aurora do Nascimento post-mortem, registrada por Nair Benedicto, em 1972, que prova, ao contrário do que o registro do óbito oficial da época diz, que ela foi morta após sessões de tortura nos porões da ditadura militar. Um passado que ainda é muito recente e deixou muita coisa mal resolvida, como podemos observar nas outras fotografias da sala, na qual vemos o braço armado do Estado no presente fazendo a perseguição àqueles que ameaçam a ordem e o progresso deles. A fotografia serve aqui, como um meio de lembrança e denúncia de uma época de farsas, de ilusões e fantasias do Comando de Caça aos Comunistas(CCC), acabando com peças teatrais e espancando artistas.

Dia 17 de fevereiro de 2019, às 16h, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [DOMINGO NO CIRCO]

Goela Abaixo

Eu e o Jeremias

O espetáculo “Goela Abaixo” promove no centro das ruas a hilária e irônica saga do grande Homem Branco Europeu e seu dom divino de ser engolido goela abaixo. Encenado pelos artistas de rua Felipe Firmino e Eduardo Santos, o número reconta, de forma irônica e lúdica, o processo de colonização do Brasil, levantando questões sociais acerca do racismo, abuso de poder e intolerância religiosa, tendo o jogo e a brincadeira como mote que rege toda a encenação. O espetáculo pode ser apresentado em diversos espaços abertos, com duração de 40 minutos e censura livre.

Sinopse

20% de arrogância, 30% de intolerância e 50% de benção divina, eis a receita perfeita para o numero mais visto e menos esperado da terra. O grande Homem Branco Europeu e seu fiel funcionário terceirizado “Jeremias” apresentam um feito extremamente ousado e perigoso com um dos répteis mais antigos e temidos da natureza.

Dias 10 e 17 de fevereiro de 2019, às 18h, na Arena Dragão do Mar; e dia 24 de Fevereiro, às 17h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

►  [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [NAS RUAS DO DRAGÃO]

Devorando Heróis: a tragédia segundo os Pícaros

Coletivo Os Pícaros Incorrigíveis

Os Pícaros Incorrigíveis avançam para as ruas de Fortaleza conduzidos por: “Devorando Heróis: a tragédia segundo os Pícaros”. Em continuidade à sua pesquisa e prática do teatro de rua que transborda uma arte pública, expansiva e desestabilizadora do cotidiano e de seus sensos, o grupo abocanha no presente processo as trágicas histórias de dois heróis da Grécia Antiga, Prometeu e Ájax.

Em “Devorando Heróis: A Tragédia segundo os Pícaros”, o herói emerge no exemplo daqueles que desafiam o poder e ultrapassam limites impostos, sejam os do Estado, da religião, das convenções artísticas. Oferecemos uma pândega rock-batucada que mistura tragédia, comédia, carnaval, antropofagia, tropicália, tudo regada à música e desbunde. Reflexo de um Brasil “na Idade da Pedrada”, “Devorando Heróis” possibilita uma reflexão que se dá na liberdade do corpo e do pensamento, e num movimento de mastigação estética que almeja desconstruir mitos, imagens, e consequentemente normas e ordens vigentes.

Sinopse

Um sopro carnavalesco invade as ruas e praças pois foliões de um carnaval sem data celebram as histórias de Prometeu e Ajax. Os passantes são convidados a seguir com o bloco e, entre danças e músicas, mergulhar nas histórias destes trágicos heróis. O objetivo é erigir uma folia teatral que os dilacera, tomando desses heróis suas feições e forças de enfrentamento aos ditames do poder para assim falar de liberdades, por meio de uma encenação picaresca, multicolorida, tropicalista e marginal.

Coletivo Os Pícaros Incorrigíveis

O Coletivo Os Pícaros Incorrigíveis é um grupo de teatro que atua na cidade de Fortaleza no Ceará desde o ano de 2011. Pesquisa a linguagem do teatro rua vista pelo filtro da Picardia e da figura marginal do Pícaro. Um anti-herói por excelência, o Pícaro é aquele que subvertendo a lógica do poder estabelecido denuncia através de suas ações de insurgência as mazelas e idiossincrasias de nossa sociedade. Nos interessam como campo de pesquisa o caráter libertário do carnaval com seus blocos e brincantes, a arte pública que toma de assalto as ruas, as ocupações populares que provocam uma reflexão sobre os limites do poder que regulam nossos corpos e vida.

Em nossas montagens convidamos atores/performers/músicos e público a usufruírem e ocuparem o espaço público num encontro que mistura teatro, música, performance e festa.

Fazem parte do coletivo os atores  Alysson Lemos, Beto Menêis, Daniel Rocha, Diego Landin, Magno Carvalho, Murillo Ramos, Paula Yemanjá, Pedro Caleb e Zéis .

Direção

Murillo Ramos é ator e diretor teatral. Sua formação teatral começou no Curso Princípios Básicos de Teatro e pelo Colégio de Direção Teatral, passando por diversos cursos e oficinas com profissionais como Sergio de Carvalho, LUME e Nely Frank.

Hoje é um dos mais atuantes diretores teatrais do estado do Ceará com participando de projetos e espetáculos premiados pela FUNARTE, BR Distribuidora, além de prêmios estaduais e municipais. Dirigiu os espetáculos: “Conversa de Lavadeiras” pela Trupe Caba de Chegar; “Sertão.Doc” e “Todo camburão tem um pouco de navio negreiro” pelo Grupo Nóis de Teatro, e atou e dirigiu o solo “Da paixão sobre borboletas”.

Dentro de sua experiência como arte-educador dentro de assentamentos da reforma agrária, constrói junto aos assentados o espetáculo “Severino Saltimbanco”.  É fundador do Coletivo Os Pícaros Incorrigíveis onde dirigiu e atuou nos espetáculos “Boteco do Seu Noel” e “Devorando Heróis: A tragédia segundo os Pícaros”.

Atualmente, faz parte da equipe de arte-educadores da Escola Porto Iracema da Artes atuando na formação de atores que culminou no espetáculo “Todos seremos mãe”.

Dias 17 e 24 de fevereiro de 2019, às 19h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte

Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.

De sexta-feira a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D’Água. Acesso gratuito.

Feira da AARTE

Feira de artesanato realizado pela Associação dos Artesãos e Empreendedores do Ceará.

De quinta-feira a sábado, das 17h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Planeta Hip Hop

Crews de breaking e outras danças do hip hop promovem encontro de dançarinos do gênero com DJ tocando ao vivo.

Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Brincando e Pintando no Dragão
Sob a orientação de monitores, uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas às crianças.

Todos os domingos, das 16h às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Fuxico no Dragão

Feirinha com expositores de produtos criativos em moda, design e gastronomia. Durante as férias de julho, essa programação é realizada aos sábados e domingos.

Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

O Planetário Rubens de Azevedo reabre ao público com novidades na programação e modernização tecnológica. Nele, foi instalado equipamento de última geração: o Zeiss modelo Skymaster ZKP4 LED com projetores digitais VELVET DUO de alta resolução, o  mais moderno planetário da América Latina.

Horários das sessões

Às quintas e sextas-feiras:

18h – ABC do Sistema Solar (sessão infanto-juvenil )

19h – Da Terra às galáxias (sessão juvenil-adulto)

Aos sábados e domingos:

17h – Viagem no foguete de papel (sessão infantil)

18h – A lenda da princesa acorrentada (sessão infanto-juvenil )

19h – Da Terra às galáxias (sessão juvenil-adulto)

20h – As origens da vida  (sessão juvenil-adulto)

Sobre as sessões

ABC do Sistema Solar

Três crianças estão observando as estrelas quando percebem uma “estrela cadente” e logo uma delas faz um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são teletransportadas para uma nave espacial chamada “Observador”. Após superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa aproximação do Sol. Fantásticos efeitos especiais.

Viagem no Foguete de Papel

Crianças fazem uma viagem imaginária em um “foguete de papel” pelo nosso Sistema Solar. Com uma linguagem adaptada para o público infantil, a sessão apresenta informações atualizadas do Sistema Solar através de imagens com alta resolução em projeção Full Dome  (em toda a cúpula – 360º x 180º).

A Lenda da Princesa Acorrentada

Fascinante sessão programada para o público infanto-juvenil, aborda a história mitológica das constelações. Com imagens de altíssima resolução, a sessão apresenta objetos astronômicos como Nebulosas, Galáxias e Buracos Negros localizados nas constelações abordadas. Todas as projeções são Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º).

Da Terra às Galáxias

Com uma linguagem adaptada para o público juvenil-adulto, faz uma viagem desde as primeiras concepções do Universo pelos povos antigos até os confins do Universo, apresentando imagens impressionantes de objetos celestes e discorrendo sobre as características físicas desses objetos. Todas imagens de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º).

As Origens da Vida

Apresenta as recentes descobertas sobre os princípios químicos da origem do Universo através do Big Bang. Trata das questões biológicas da origem da vida na Terra e das pesquisas sobre vida extraterrestre. Com linguagem simples e fantásticas imagens, a sessão apresenta os novos conhecimentos sobre o nascimento, vida e morte das estrelas e dos sistemas planetários. Traz um olhar sobre o início da vida na Terra e a extinção dos dinossauros. “As Origens da Vida” é uma viagem fantástica através do tempo mostrando muitas descobertas feitas no passado recente e faz uma alerta para nossa consciência planetária.  Tudo com imagens digitais de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula – 360º x 180º).

Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Devem ser adquiridos antes da sessão, na bilheteria do Planetário

Agendamento de escolas

No site: https://www.planetariorubensdeazevedo.com.br/ , no link “Agendamentos”.

Mais informações 85 3488.8639

/// EXPOSIÇÕES

► [FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “Terra em Transe’’

Um filme. Um livro. Uma exposição. A carne treme. A terra treme. Há Terra em Transe. Violência e paixão: onde está o meu rosto? Quem matou o meu filho? Amor? Amor só de mãe. A imagem alucina. A fotografia está com os dias contados. A carne treme. Há Terra em Transe. A bomba relógio vai explodir.

Curadoria Diógenes Moura

Escritor, curador de fotografia, roteirista e editor. Premiado no Brasil e exterior, acaba de publicar O Livro dos Monólogos (Recuperação para ouvir objetos) pela Editora Vento Leste. Escreve sobre abandono, imagem e existência. Vive em São Paulo, à beira do abismo.

Fotos: https://drive.google.com/drive/u/0/folders/1wXp6v40NlwuQrQIcU6ZZjd48xZzuB_qs?ogsrc=32

Em cartaz até 31 de março de 2019, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “O retrato na pintura, na fotopintura e na fotografia”

Até o século XIX, o retrato pintado a óleo sobre tela era um privilégio das camadas mais abastadas das sociedades. Ocupando o espaço central do quadro, posado na frente de um fundo contextualizado e cercado por mobília, adornos e adereços, o retratado impunha ao espectador a visão que este deveria ter, de reverência e adoração, na esteira da arte religiosa. Personalidades foram perpetuadas em palácios, igrejas, museus, escolas, bibliotecas. E assim, através do retrato, herdamos uma escala de valores que usamos para lembrarmos e sermos lembrados.

O advento da fotografia no século XX provocou uma transformação. Popularizou o retrato e permitiu que outras camadas sociais, sobretudo as surgidas na Revolução Industrial, tivessem acesso a essa perpetuação da própria imagem. Pudemos enfim colocar as personalidades nas paredes das salas de casa e reverenciá-las. Só que elas eram mais próximas, não menos personalidades: eram os nossos ancestrais.

No Brasil, a partir da década de 1930, em algumas capitais se estabeleceram estúdios populares que além de retratos produziam fotos para documentos de identidade, carteira de trabalho e recebiam encomendas vindas do interior. Eram os chamados “foto-estúdios”, localizados em regiões centrais de comércio e que também realizavam uma modalidade muito particular de retrato em cópias colorizadas.

No início da década de 1950, com a introdução da película e do papel em cores na fotografia, o uso dessa técnica diminuiu, mas a força do retrato se manteve. A partir da Consolidação das Leis do Trabalho, em 1943, todo cidadão pôde ter um documento com um retrato e uma representação na sociedade. O retrato 3×4 da carteira de trabalho introduziu os homens e mulheres do povo a uma certa cidadania. Eles posavam nos foto-estúdios com suas roupas de domingo, num ritual feito de alguma preparação e cerimônia, como num rito de passagem.

As ocasiões pediam: eram casamentos, batizados, aniversários, a chegada ou partida de alguém – eternizados em cópias e encadernações caprichadas entregues pelos foto-estúdios. Elas durariam gerações.

Mais tarde, a partir dos anos 1960, as câmeras portáteis e automáticas representam o primeiro passo para a banalização desse ritual. O retrato, agora feito pela própria família, quase sempre pelo pai, desvincula-se do olhar sagrado e formal, passando a registrar o cotidiano, banal e doméstico. Com advento da câmera digital anos 1990, a identificação em documentos e nas portarias banaliza ainda mais o retrato e, a partir dos telefones celulares, fortalece em escala maciça a auto-imagem, o autorretrato. É a era das selfies, que voltam a banalizar o retrato, mas não só ele desta vez. As selfies vulgarizam as ações cotidianas e a privacidade. Cada momento é dissecado e estendido até a fissura do real, desconstruindo a auto-imagem à beira da obscenidade, ou seja, mostrando o que está além da cena e do que deve ser visto publicamente.

Com as selfies registramos nossos passos e nossas ações desprovidos de cerimônia, com toques de exibicionismo e solidão. E tudo é eternizado nas redes de relacionamento virtual: o indivíduo aos olhos da multidão.

A mostra é composta dos núcleos

“O Outro”

“Sobre Cor da Sua Pele”

“Quem Somos Nós”

Curadoria

Rosely Nakagawa é curadora e arquiteta. Nasceu em 1954 em São Paulo, Brasil onde vive e trabalha. É graduada em Arquitetura pela FAU-USP em 1977. Fez especialização em Museologia pela USP, em 1978/80, e em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, em 2005. Desenvolveu atividades de curadoria em diversos espaços e galerias, entre eles o Armazém Cultural 11, a FNAC Brasil, a Casa da Fotografia FUJI, o Festival de mídia eletrônica VideoBrasil, o SENAC Escola de Comunicações e Artes, Núcleo Amigos da Fotografia NAFOTO, no qual realizou o I , II e III Mês Internacional de Fotografia e Seminário Internacional da Fotografia. Foi curadora também do Espaço Cultural CITIBANK.

Em cartaz até dia 7 de abril de 2019 no Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: livre.

► Exposição “Vaqueiros”

Exposição lúdica, de caráter didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos ligados ao cotidiano do vaqueiro.

Exposição de longa duração, em cartaz no piso inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: livre.