Programação Museu do Ceará – Setembro 2017

5 de setembro de 2017 - 13:40

Governo do Estado do Ceará – Secretaria da Cultura – Museu do Ceará


 

O Museu do Ceará possui um acervo bastante variado, resultado de compras e, sobretudo, de doações de particulares e instituições públicas. Entre moedas e medalhas, há quadros, móveis, peças arqueológicas, artefatos indígenas, bandeiras e armas. Há também peças de “arte popular” e uma coleção de cordéis publicados entre 1940 e 2000 (950 exemplares). Alguns objetos se referem aos chamados “fatos históricos”, como a escravidão, o movimento abolicionista e movimentos literários, como a famosa “Padaria Espiritual”, que entrou para a História da Literatura Brasileira com especial destaque. Trata-se de um acervo com mais de sete mil peças, que atualmente é trabalhado como veículo de reflexão sobre a Historia local integrada à História do Ceará, em seus aspectos culturais, econômicos e sociais. Muitas peças estão em exposição, organizadas em salas temáticas.

Além de concentrar um dos maiores e mais importantes acervos do Estado, o Museu do Ceará promove cursos, oficinas, palestras e publicações na área de museologia e História, visitas orientadas e capacitação para professores, destacando-se como um núcleo de ações educativas em parceria com a Universidade Federal do Ceará. Sua política cultural está consoante com os princípios da pedagogia de Paulo Freire. Tal projeto de atuação procura atender ao público diversificado que vai ao Museu: pesquisadores, estudantes da educação básica e superior, visitantes de Fortaleza e turistas do Ceará, do Brasil e de outros países. Especial atenção é dada ao trabalho com as visitas orientadas.

Com base na atual Política Nacional de Museus, a Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, por meio do Museu do Ceará, passou a coordenar a criação e o funcionamento do Sistema Estadual de Museus, ampliando as referidas atividades que atualmente desenvolve, a fim de contribuir também para a qualificação dos profissionais dos espaços museológicos do Ceará.

Todas as atividades mencionadas vêm consolidando o Museu do Ceará como um significativo espaço de educação, cultura e lazer, tal como se entende nos fundamentos científicos e éticos da museologia contemporânea, transformando-se numa referência regional.


> PROGRAMAÇÃO – Setembro

Exposição de Longa Duração

Ceará: Uma história no Plural

Visitação de terça a sábado, das 9h às 16h

Memorial Frei Tito

Visitação de terça a sábado, das 9h às 16h

Exposição de Curta Duração

Sertão Holandês”

Visitação de terça a sábado, das 9h às 16h

O Museu do Ceará, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), sedia até 30 de setembro a Exposição de Curta Duração “Sertão Holandês”, que reúne mais de 30 pinturas de Stênio Burgos, com curadoria de Olga Paiva.

Em “Sertão Holandês”, as pinturas a óleo sobre tela e sobre cartão de Stênio Burgos abrangem uma década da vida do pintor, no período de 2006 a 2016. As obras foram realizadas em Amsterdam, Zelândia e Amontada. Burgos retrata o sertão de memória nesta mostra pode ser compreendida como um relato autobiográfico.

Entre as grandes surpresas da exposição, está a obra “Kleurestaal do Sertão”, uma tabela de cores realizada em 96 embalagens das tintas “Old Holland”, feita especialmente para essa mostra, cujos temas refletem sua vivência entre o sertão e os Países Baixos.

Sobre Stênio Burgos


Stênio Burgos mantém ateliês em Amsterdam e na praia de Icaraí, em Amontada, no Ceará. Em 1978, graduou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). No período de 1984 a 1987, residiu em Barcelona, com bolsa concedida pelo Ministério de Assuntos Exteriores da Espanha, no Grupo “Forum Humanum” do Clube de Roma. Estudou desenho e pintura no Estudi Chelsea, dirigido por Emma Grau, e participa de mostra coletiva de pintura, na Sala Sant Jordi (1986). Entre os anos de 1988 e 2001, atuou como arquiteto autônomo em Fortaleza (CE).

Em 2000, faz uma Exposição individual na Casa Cor (Fortaleza-CE), com a série de “Marinhas”. Em 2001, faz nova exposição individual na Casa Cor (Fortaleza-CE), com o painel intitulado “Álbum de Família”, composto por 38 quadros e 1 espelho. Integrou ainda exposições coletivas no Espaço Cultural do Banco Central do Brasil (Rio de Janeiro-RJ). Entre as exposições individuais realizadas estão “Os riscos do bordado” (2013), em homenagem a Nice Firmeza, no  Museu do Ceará; exposição individual no Centro de Estudos Latino-Americano – CEDLA,  Amsterdam, Holanda; e “Pinturas – Stênio Burgos”,  no  Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará.