Programação Março de 2015
2 de março de 2015 - 10:50
PROGRAMAÇÃO – Março – 2015
THEATRO JOSÉ DE ALENCAR
Rua Liberato Barroso, 525 – Praça José de Alencar – Centro
Aberto ao público de terça-feira a domingo
Terça a sexta-feira: a partir das 9 horas
Sábados, domingos e feriados a partir das 14 horas
Contatos:
(85) 3101.2596 – 8565.1002 – 8733.8417
facebook: /theatrojosedealencar
twitter: @tjalencar
tja@secult.ce.gov.br
VISITAS GUIADAS
Terça, quarta, quinta e sexta: 9h, 10h, 11h, 12h + 14h, 15h, 16h, 17h
Sábados, domingos e feriados: 14h, 15h, 16h, 17h
Ingressos: R$ 4 e 2 (meia)
*Grátis para escolas públicas (da pré-escola ao ensino médio) com prévio agendamento: 3101.2567
*Grátis para todos todo dia 17 e último domingo do mês
TEATRO
Eu acho que não estamos mais no Kansas, Rosana
Solo de Lua Ramos com direção de Lucas Sancho
Quintas-feiras, dias 05, 12 e 26
19h, sala de dança, R$ 10 e 5 (meia), 16 anos, 55min, 40 lugares
Texto: Lucas Sancho e Lua Ramos
Direção: Lucas Sancho
Elenco: Lua Ramos
Direção de Arte e Sonoplastia: Lucas Sancho
Sinopse: Retrata um dia na vida da dona de casa Rosana. Depois de várias desilusões amorosas, ela resolve se vingar de seu possível caso atual. Compartilhando desilusões, com muito humor, Rosana calça os temidos sapatinhos vermelhos, que pertenciam a uma antiga vizinha que morreu, e vai à luta. Um espetáculo que faz um paralelo com “O Mágico de Oz”, retratando uma mulher quarentona que busca de algo além do arco-íris. Livremente inspirado no conto “Os Sapatinhos Vermelhos”, de Caio Fernando Abreu.
TEATRO
Pedro que horas são?
Grupo Coletivo Paralelo
Sábado e domingo, dias 21 e 22
19h, Sala de teatro, R$ 10 e 5 (meia), 14 anos, 45min, 80 lugares
Roteiro, direção, figurino e Cenografia: criação coletiva
Elenco: Igor Cândido e Neto Holanda
Fotos: Anso Rodrigues
Sonoplastia: Marcos Venícius Gomes.
Sinopse: Suor, calor, rotina, cobranças, trânsito, relacionamento… falta de tempo, de dinheiro… e de autocuidado. Pedro é um jovem rapaz que desenvolveu uma curiosa doença: o mal de Pallal. Seus olhos pestanejam involuntariamente, seus braços não lhe obedecem no tempo correto e uma estranha percepção do tempo parece perturbá-lo irritantemente. Pedro confronta-se consigo mesmo em todo momento, tenta adequar-se ao mundo que o concebeu, mas o mundo insiste para que Pedro corra, que Pedro lute, que Pedro acorde, que Pedro durma – tudo em horários predeterminados. Nada parece funcionar… Esse jovem tem outro ritmo, um Eu próprio, um amor-próprio, uma vida para viver. E agora, o que fazer? Abu e Lume tocam a consciência com firmeza e poesia e instiga a uma reflexão sobre âmago do que significa a palavra liberdade.
Concepção Cênica: Diz-se que o processo de formação de palhaços é doloroso e difícil. Diz-se que o processo da vida é doloroso e difícil. Neste mesmo raciocínio, ser palhaço não seria nada fácil. Ele, assim, como a própria trajetória de vida, nos coloca de frente para nós mesmos, nos obriga a escolher e mesmo a mudar. Sim, esse viver advém da experiência e das sensações, das percepções sobre quem nós e o que desejamos, das perspectivas de futuro e também de como experimentamos o presente – se o experimentamos. O palhaço é o sujeito-mestre desta criação. Foi numa oficina particular de iniciação promovida por Neto Holanda que se fundou uma relação mais profunda de amizade e companheirismo com o ator Igor Cândido.
PREMIAÇÃO
Solenidade de Entrega do Troféu “Boca Night”
Câmara Municipal de Fortaleza /Gabinete do Vereador Paulo Diógenes
Terça-feira, dia 24
Entrega do Troféu “Boca Night”: A solenidade idealizada pelo humorista e então vereador Paulo Diógenes tem o objetivo de promover e destacar o cenário de entretenimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) O evento contará com a premiação em diversas categorias (melhor boate, melhor DJ, melhor promoter, DJ revelação, melhor dublagem, beleza gay, entre outros) com o intuito de reconhecer o trabalho realizado por essas pessoas e instituições do cenário LGBT. Na ocasião também será divulgada o lançamento da terceira edição da revista “O Boca”, publicação disponível em versão impressa e digital, voltada para o público LGBT, também idealizada por Paulo Diógenes.
MÚSICA
Aquarela Cearense – Grupo Murmurando
(Contemplado no Edital Plataforma de Circulação)
Quinta-feira, dia 26
18h, pátio livre, 60min
Com composições que passeiam pela essência do choro, grupo Murmurando se apresenta no dia 26 de março no pátio do Theatro José de Alencar.
Um passeio pela essência do choro. Com o nome de Aquarela Cearense, o espetáculo em circulação do grupo Murmurando, leva o público para um passeio nas cores sonoras da essência do choro. Com composições próprias e releituras dos mestres do gênero como Ernesto Nazareth, Zequinha de Abreu e Joaquim Callado, as canções exploram outras sonoridades, mesclando e alterando a estrutura convencional das composições, mas sem perder a vivacidade chorística. Sempre versando com o regional nordestino, o espetáculo traz referências do baião e do chote, além do choro lento, do samba e da valsa.
Formado em 2006, o quinteto é formado por jovens músicos já reconhecidos da cena cearense como Cleyton Gomes, Giltácio Santos, Lauro Viana, e Samuel Rocha.
O grupo
Em 2007, foi contemplado com a aprovação no I Edital de Incentivo às Artes da Fundação de Cultura, Esporte e Turismo de Fortaleza (SECULTFOR), com o projeto “Choro Brasileiro de Jovens Para Jovens”. No mesmo ano, abriu o “I Festival Mel, Chorinho e Cachaça”, em Viçosa do Ceará, e foi uma das principais atrações da II Mostra de Música Petrucio Maia.
Em janeiro de 2008, acompanhou a companhia de teatro Comédia Cearense, com a peça “O Casamento da Peraldiana” sob direção de Haroldo Serra, no Teatro Princesa Isabel, no Rio de Janeiro. Por lá, capital e berço do choro, também se apresentou em diversas casas, principalmente na Lapa, onde pôde trocar experiências com os chorões da cidade. Em outubro de 2011, o grupo dividiu o palco com dois dos maiores instrumentistas do Brasil: Gilson Peranzzetta e Mauro Senise, em um show memorável no Theatro José de Alencar
O grupo também já subiu aos palcos do Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura, Centro Cultural Banco do Nordeste, Theatro José de Alencar, I Festival Literário de Ipu, V Festival BNB da Música Instrumental, em Juazeiro do Norte e Fortaleza, Feira da Música, entre outros.
Sobre a Plataforma de Circulação de Música e Artes Cênicas no Ceará
A Plataforma de Circulação de Música e Artes Cênicas no Ceará promove, de dezembro de 2014 a março de 2015, a circulação de espetáculos de música, teatro, dança e circo por municípios cearenses, descentralizando o acesso a apresentações artísticas e culturais e promovendo um intercâmbio entre cenários e linguagens. Através de edital, foram selecionados 16 grupos e artistas, nas áreas de artes cênicas e música, para promover ações formativas e realizar, cada um, nove apresentações, em três municípios cearenses, incluindo Fortaleza. Ao todo, serão até 144 apresentações e 48 ações formativas, beneficiando 33 municípios. O projeto é uma iniciativa da Fundação Amigos do Theatro José de Alencar, com patrocínio da Petrobras, pelo Mecenato Estadual, da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Ceará (Secult).
MÚSICA
Papel de bodega, com Jessier Quirino
Sexta e sábado, dias 27 e 28
20h, palco principal, R$ 60 e 30 (meia), livre, 1h20, 750 lugares
Jessier Quirino é paraibano de Campina e filho adotivo de Itabaiana PB, onde reside desde 1983.
Poeta, escritor, compositor e artista de palco, autor de nove livros e seis CDs, é considerado mais um abridor de veredas poéticas e musicais no bem sortido território das artes nordestinas e cuida de defender sua poesia a golpes de declamações, textos e canções. Dono de um estilo próprio – domador de palavras – de uma verve apurada e de um extremo preciosismo no manejo da métrica e da rima, o poeta sabe como poucos prender a atenção do distinto público e tem chamado a atenção dos amantes da boa arte nordestina. Num espetáculo poético e musical composto de causos, poesias e canções autorais, Quirino trafega do interior ao litoral com humor, lirismo e nordestinidade abordando temas que tratam do desengonço das palavras aos pios dos sanhaçus no terreiro.