Hub Cultural Porto Dragão apresenta abertura de videoinstalação e show musical gratuitos neste fim de semana
6 de agosto de 2025 - 11:52 #Hub Cultural Porto Dragão #Rece #Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Ceará
Texto: Ascom Hub Cultural Porto Dragão
Atividades integram a nova temporada de Ocupação Artística do espaço da Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secult Ceará
O dia que perdi a imensidão do mar (Foto: Divulgação)
O Hub Cultural Porto Dragão recebe, neste fim de semana, atividades de diferentes linguagens que vão ocupar a Praça das Artes do equipamento. Nesta sexta-feira (8), às 19h, o Coletivo MONO realiza a abertura da videoinstalação sensorial “O dia que perdi a imensidão do mar”, que convida o público a mergulhar na experiência de reencontro com o mar a partir da perspectiva de uma pessoa com deficiência adquirida. Já no sábado (9), às 20h, o multiartista Batuta apresenta “Quando Eu Era Velho”, show que mergulha nas tradições nordestinas e latino-americanas, misturando forró, coco, embolada e cumbia com batidas contemporâneas como rap e trap. As atividades são gratuitas.
VIDEOINSTALAÇÃO DO COLETIVO MONO
“O dia que perdi a imensidão do mar” é uma videoinstalação sensorial que propõe uma imersão poética e afetiva na experiência do primeiro mergulho no mar após ter se tornado uma pessoa com deficiência visual.A proposta parte da vivência de Rafaela Vasconcelos, artista PCD, que em 2021 tornou-se monocular.
Moradora de Fortaleza e com relação próxima ao mar desde a infância, Rafaela sempre o teve como lugar de pertencimento, liberdade e fusão com o mundo. Assim, enquanto pessoa com deficiência adquirida, percebeu que a sua relação com o oceano se transformou profundamente. O projeto nasce do desejo de expressar esse luto, busca, reencontro e compartilhá-lo com o público de forma sensível, expandindo a ideia de percepção para além do olhar e da visão.
“Mais do que contar uma história individual, ‘O dia que perdi a imensidão do mar’ propõe uma experiência coletiva de sensorialidade, imersão, escuta, força e renascimento. É uma obra que desloca o olhar para outras formas de existência e percepção, oferecendo um mergulho íntimo, político e sensorial. Ao transformar o espaço expositivo em um corpo d’água sensível, o projeto convida cada pessoa a mergulhar com seus próprios sentidos e, quem sabe, reencontrar a imensidão de outros mares possíveis”, explica a artista, que compõe o Coletivo MONO junto de Mariah Duarte, Mateus Falcão e Arrudas Maria.
A videoinstalação tem classificação Livre, conta com audiodescrição e legendagem no vídeo, e ficará disponível para visitação até o dia 18 de agosto no Hub Porto Dragão. O evento de abertura contará também com acessibilidade em Libras.
SHOW DE BATUTA
Batuta (Foto: Willian Ferreira)
“Quando Eu Era Velho” é uma pesquisa musical autoral que entrelaça as tradições sonoras do Nordeste com influências da música contemporânea, criando pontes entre passado e presente da cultura cearense. Através de gêneros como o forró, coco, embolada e outras manifestações populares, o projeto busca reinventar essas raízes em diálogo com ritmos atuais como rap, reggae, cumbia e outras fusões que surgem do encontro com o presente.
Idealizado por Batuta, artista de Fortaleza com mais de duas décadas de trajetória na arte de rua, teatro, música e cultura popular, o projeto é fruto de experimentações iniciadas em 2021. Inspirado por nomes como Totonho, Tom Zé, Marinês, Josyara, Belchior, Juliana Linhares, Edgar, Russo Passapusso, Criolo e Chico César, o show “Quando Eu Era Velho” é um passeio sensorial pela riqueza da cultura popular nordestina — vibrante, crítica, bem-humorada e em constante transformação. “Mais do que um show, é uma celebração da mistura: a tradição que se reinventa, a memória que se atualiza, a rua que vira palco e o palco que vira festa”, afirma o cantor e compositor, que também é produtor musical e palhaço.
As atividades integram a programação de Ocupação Artística do Hub Cultural Porto Dragão, programa que visa mapear e apresentar um panorama da produção artística cearense e ocupar com atividades culturais os espaços do equipamento e vizinhança. A presente chamada de Ocupação Artística do Hub Porto Dragão contempla as linguagens de artes integradas, áreas técnicas, circo, cultura popular tradicional, dança, música, performance e teatro.
SOBRE O HUB CULTURAL PORTO DRAGÃO
O Hub Cultural Porto Dragão integra a Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Estado do Ceará (Rece) e tem foco no processo de conexão entre os agentes artísticos e criativos para o desenvolvimento da economia da cultura cearense. Gerido por meio de uma parceria entre Secretaria da Cultura do Ceará e o Instituto Dragão do Mar, realiza e desenvolve atividades de produção de conteúdo, difusão e circulação artística e cultural, atuando no planejamento de ações de formação, conhecimento, profissionalização, fomento, acessibilidade e inovação. É responsável por fomentar a economia criativa entendendo-a como modelos de negócio ou gestão originados de atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual com o objetivo de gerar trabalho e renda. Para saber mais sobre os programas e ações desenvolvidas pelo Hub Porto Dragão, acesse: https://hubportodragao.cultura.ce.gov.br/
SERVIÇO
Abertura da videoinstalação “O dia que perdi a imensidão do mar”, com Coletivo MONO
Data: 8 de agosto (sexta-feira)
Horário: 19h
Local: Praça das Artes – Hub Cultural Porto Dragão (Rua Boris, 90c – Centro. Fortaleza, CE)
Classificação indicativa: Livre
Acessível em Libras, com audiodescrição e legendagem no vídeo
Disponível para visitação até 18 de agosto
Gratuito
Show “Quando Eu Era Velho”, com Batuta
Data: 9 de agosto (sábado)
Horário: 20h
Local: Praça das Artes – Hub Cultural Porto Dragão (Rua Boris, 90c – Centro. Fortaleza, CE)
Classificação indicativa: 18 anos
Gratuito