Poesia, contos e cordel sobre a história ferroviária cearense marcam os lançamentos literários de quarta-feira na XV Bienal Internacional do Livro do Ceará

10 de abril de 2025 - 10:05 # # # # # #

De autoria do Mestre da Cultura, Pádua de Queiroz, “Museu Ferroviário e o direito às memórias” relata o universo da instituição mantida pelo Governo do Ceará, por meio da Secult CearáFoto: Te Pinheiro

Os lançamentos literários seguiram como destaque no sexto dia da XV Bienal Internacional do Livro do Ceará. Inúmeros gêneros textuais promovem a diversidade e o acesso à literatura para diferentes faixas etárias. O universo das letras abraça o público que visita a vasta programação gratuita que acontece de 4 a 13 de abril, no Centro de Eventos do Ceará. 

Realizado pelo Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), a Bienal possibilita o encontro e a troca entre leitores, autores e autoras. Esta oportunidade acontece nos diferentes locais espalhados pelo evento como a Praça Emília Freitas, Praça do Cordel,  Espaço Natércia Campos, além dos vários estandes organizados especialmente para as editoras participantes.

Nesta quarta-feira (9), o Espaço Natércia Campos sediou os lançamentos de três nomes da cena autoral do estado. Às 15h, Silvio Cayua lançou “Lições do pensar”. Na obra, o jornalista traz um compêndio de 218 reflexões sobre a existência, relações sociais e os desafios da vida profissional.

Às 17h, o público prestigiou a chegada ao mercado de ‘Corte na Artéria”, da escritora, atriz e roteirista cearense Ângela Escudeiro. O 12º trabalho literário da autora debate a capacidade de mulheres reescreverem suas próprias histórias e se libertarem das amarras sociais.

O ciclo de estreias no Espaço Natércia Campos prosseguiu às 19h, com a obra “Alma Desnuda”, da cearense Rita Guedes. Aqui, a professora, artista plástica, escritora e poeta cratense apresentou seu segundo livro em um momento especial com público e a presença de familiares. 

Museu Ferroviário na poesia do cordel


Foto: Te Pinheiro

Localizado na capital cearense, o Museu Ferroviário Estação João Felipe proporciona uma viagem única pelos trilhos da memória. O rico acervo, preservado e organizado pela comunidade ferroviária, é rota obrigatória de encontro e imersão acerca da formação do Ceará.

Mantido pela Secult Ceará e gerido em parceria com o Instituto MIrante de Cultura e Arte, a instituição integra a Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Estado do Ceará (Rece). Em 2025, a XV Bienal Internacional do Livro do Ceará se une especialmente a esta jornada com o lançamento de um cordel especial.

De autoria do Mestre da Cultura do Ceará, Pádua de Queiroz, “Museu Ferroviário e o direito às memórias” traduz em poesia todo este universo dos trilhos. A obra foi apresentada para uma plateia única, que também reuniu ex-trabalhadores e trabalhadoras ferroviários de nosso estado. A roda de conversa também contou com a participação do diretor do Museu Ferroviário Estação João Felipe, Alênio Alencar.Foto: Te Pinheiro

XV Bienal Internacional do Livro do Ceará

A XV Bienal Internacional do Livro do Ceará é uma realização do Ministério da Cultura (MinC) e do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM), via Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. O evento conta com o patrocínio do Banco do Nordeste, Rede Itaú, Cagece e Cegás.

Serviço:

Bienal Internacional do Livro do Ceará
Quando: 4 a 13 de abril, das 9h às 22h
Onde: Centro de Eventos do Ceará – Avenida Washington Soares
Gratuito e aberto ao público